sábado, 26 de janeiro de 2013

CIENCIA E TECNOLOGIA_12_01_13

Sonda da Nasa encontra evidências de antigo lago subterrâneo em Marte

Características geológicas em cratera foram captadas pela sonda MRO.
Observações sugerem formação de carbonatos e argila, informou a Nasa.
As setas apontam para camadas de argila e carbonato em área que pode ter sido lago em Marte (Foto: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona)
Uma sonda da Agência espacial americana (Nasa) que orbita Marte encontrou evidências da existência de um antigo lago de cratera alimentado por águas subterrâneas, o que respalda as teorias de que o planeta vermelho pode ter abrigado vida, de acordo com informações publicadas neste domingo (20) na revista "Nature Geoscience".
Informações da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) mostram vestígios de carbonato e minerais de argila, geralmente formados na presença de água, na parte inferior da cratera McLaughlin, a 2,2 quilômetros de profundidade.
"Estas novas observações sugerem a formação de carbonatos e argila em um lago alimentado por águas subterrâneas na bacia fechada da cratera", informou a Nasa.
Segundo o comunicado da Nasa, "algumas pesquisas propõem que o interior da cratera captura água" e que "na zona subterrânea podem ter existido ambientes úmidos e potenciais habitats". "A cratera carece de canais de grande afluência, por isso, o lago era provavelmente alimentado por águas subterrâneas", disseram os cientistas. G1

Sonda da Nasa flagra erupção solar com 20 vezes o diâmetro da Terra

Evento ocorreu no dia 31 de dezembro e teve duração de quatro horas.
Fenômeno se estendeu por mais de 257 mil quilômetros fora do Sol.
Erupção solar (Foto: Nasa/SDO/Steele Hill)
Uma sonda da agência espacial americana (Nasa) captou uma erupção solar de "pequenas proporções" com 20 vezes o diâmetro da Terra. O evento ocorreu nesta segunda-feira (31) e durou quatro horas.
Abaixo, aparece uma imagem em escala do nosso planeta, para dar uma noção do tamanho da erupção solar, que se estendeu por mais de 257 mil quilômetros além do Sol. Veja mais
Russo desenvolve cyborg para hospedar a alma; igreja protesta
A Igreja Ortodoxa Russa criticou o projeto “Rússia 2045” de cientistas daquele país que prevê a criação de um corpo cibernético para abrigar a alma de pessoas que estiverem para morrer.

Alexey Osipov, teólogo e professor da Academia Espiritual de Moscou, entidade ligada à igreja, disse que Deus não permite que haja a separação entre alma e corpo. Argumentou que o ser humano é “uma unidade” e não dá para separar uma coisa de outra. “A criação de cyborgs seria uma interferência na natureza humana.”

Dmitry Itskokov, responsável pelo projeto, discorda porque, para ele, a alma (ou o espírito) não vem do transcendente, de Deus, mas de um conjunto de informação (que inclui um modo de raciocínio, conhecimento, memória, sensações, etc.) alocado na mente das pessoas.

Nesse sentido, segundo ele, em algum momento será perfeitamente possível transportar essa “massa de informação”, vertida em bits, para um corpo cibernético, havendo, em consequência, a conquista da imortalidade.

O cientista disse que esse corpo será tão ou mais perfeito que o organismo humano e que as pessoas vão ter a opção de morrer ou de continuar a viver por intermédio da tecnologia.

O site do projeto apresenta manifestações favoráveis ao cyborg. O cientista Aleksandr Aleksandrovich, por exemplo, disse que um organismo artificial poderá suportar condições ambientais extremas, como altas temperaturas, pressão e radiação, sendo, portanto, fundamental para a conquista pelo homem de outros planetas.

Itskokov afirmou que os religiosos não deveriam se opor ao desenvolvimento das tecnologias avançadas, mas contribuir para a elaboração de novos paradigmas filosóficos e éticos para essa nova fase que a humanidade iniciará em breve.

Com informação do Interfax e projeto Rússia 2045, entre outros sites.

"O ser humano deseja ser máquina; já somos híbridos."
junho de 2008

Ciência versus religião.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2011/05/russo-desenvolve-cyborg-para-hospedar.html#ixzz2GRhZSvaa

Paulopes informa que reprodução deste texto só poderá ser feita com o CRÉDITO e LINK da origem.

Opinião do Portal Cabedelo Notícia
Por: Fred William

Nada nem ninguém deve interferir na evolução do ser humano.

Se o futuro nos permite que nossa essencia, nossa capacidade de interagir, nossa personalidade, possa ser preservada em um outro corpo, seja esse fisiológico, ou artificial, isso é algo que deve ser compreendido como de foro íntimo, pessoal e de total responsabilidade do pretendente.

Da mesma forma que um indivíduo (e só ele) tem o direito de definir e decidir se quer  ser doador de órgãos e se quer ser cremado e/ou enterrado, pode ele também, decidir se quer que seu espírito e não sua alma, possa habitar em outro corpo, artificial, ou não.

Quando diferenciamos Alma de Espítiro, estamos dando aos teólogos uma oportunidade de poder agir com a sua autoridade intelectoativa com respeito aos dogmas de fé, ou seja:
Espírito: é o que a pessoa é em vida, como age, como pensa, como produz, no que acredita, de quem gosta e o que não gosta. Isso não vem de Deus, ou de qualquer outra coisa se não de nós mesmos, são elementos e coisas que assimilamos com o intelecto com a nossa mente. Assim são dados que podem ser detectados e transferidos em sua íntegra para uma outra forma de armazenamento, desenvolvimento e projeção de tudo isso em forma de expressões materiais.

Alma: é algo mais profundo que pode ser definido como a energia que move os elementos para que sejam animados, ou por outro lado algo divino, particula de Deus que habita em todos os elementos, e pode ser ainda uma partícula de energia que move todos os seres vivos animados, ou inanimados em todo o universo e isso inclui atómos, neutrons, etc.

Quando essa "centelha de energia" se "desaprega" da matéria principal, o corpo morre e com ele se perdem tudo que é organico, porém em se tratando de informações, que constituem a pesonalidade dos seres e incluem: pensamentos, um modo de raciocínio, conhecimento, memória, sensações, etc.

Tudo isso pode sim, ser extraído pois, são INFORMAÇÕES, que transformadas em uma linguágem cibernética, ou em bites, podem habitar um outro corpo, artificial, ou um mix, entre o artificial e o organico, vai depender do avanço que essas pesquisas venham a obter sem a interferencia dos teólogos, que devem se contentar em se adaptar aos novos tempos de convivencia com pessoas imortais, pois dentro dessa mesma teoria, esses mesmos dados, podem ser copiados em outros corpos cibernéticos, ou não, e terão clones perfeitos em pensamentos palavras e obras, tudo com a sintonia da personalidade do indivíduo de orígem.

Essa evolução do Ser Humano para um ser imortal, vem derrubar paradigmas religiosos que até então limitam as pessoas entre os castigos divinos e as crenças dogmaticas.

Seres eternos com a capacidade de evoluir para sempre deverá causar uma revolução na forma de entendimento do que se tem hoje como religião, seja ela qual for.

O Divino não poderá mais ser limite para se oprimir os seres humanos, que deverão ter uma outra forma de comportamento diante das inúmeras possibilidades de poder existir.

Abrem-se portas e estradas infinitas para esses seres imortais em que sua extinção deverá ser opcional, já que podem se programar para seculos sem fim.

Projetos de vida a longo prazo, com as pessoas que se ama.

Uma nova forma de comportamento e de entendimento das coisas deverá ser impresso na mente e no comportamento.

Grandes transformações estão por vir. Aguardar e confiar que isso possa acontecer ainda em nosso tempo, para que possamos desfrutar dessa grande forma de evolução de nossa expécie.


Pão que dura até 60 dias pode diminuir desperdício de comida
Alimento é tratado em micro-ondas especial que mata os esporos geradores de mofo. Técnica também pode ser usada com frutas e vegetais

 O desperdício de comida é um problema grave na maioria dos países desenvolvidos Foto: Fábio Guimarães/28-09-2011

RIO - Uma empresa americana desenvolveu uma técnica que pode deixar o pão livre de mofo por até 60 dias. O alimento é despedaçado em um micro-ondas especial que mata os esporos que causam o problema. Segundo os criadores da técnica, o método pode reduzir significativamente o desperdício do produto. A técnica também pode ser utilizada com uma vasta gama de alimentos, como frutas e vegetais.

— Colocamos uma fatia de pão neste equipamento e observamos a situação do alimento com o passar do tempo. Depois de 60 dias, a situação ainda era a mesma. Basicamente, este micro-ondas funciona com frequências diferentes, através de um radiador, o que nos deixa com uma densidade de sinal homogênea. Em outras palavras, não temos nele os pontos quentes e frios que você recebe no aparelho de casa — comemora Don Stull, um dos autores do estudo.

O desperdício de comida é um problema grave na maioria dos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, números divulgados este ano sugerem que a família americana média joga fora 40% do que compram. O Globo


Tecnologia faz com que cegos leiam com os próprios olhos
Empresa americana cria Braille que não precisa ser tocado – implante na retina permite que deficientes visuais de fato vejam os sinais

Editora Globo
Uma recente descoberta promete mudar (pra melhor, é claro) radicalmente a maneira como deficientes visuais se relacionam com o mundo. Ao adaptar uma conhecida tecnologia que permite que cegos consigam enxergar rudemente, cientistas conseguiram dar um passo além: fazer com que eles consigam ler. Sem as mãos, sem precisar tocar no Braille - tudo na base da boa e velha visão.

Com o sistema Argus II, o usuário tinha uma versão pixelizada do mundo: um par de óculos com uma câmera acoplada manda sinais eletrônicos diretamente para a retina da pessoa. Essa espécie de mini-monitor era visualizado na forma de um quadrado com 60 eletrodos; fazendo com que fosse possível distinguir claro e escuro, além de coisas como a passagem por uma porta e a mudança de um ambiente para o outro. Acontece que essa tecnologia é rudimentar demais para que se consiga ler, a fonte da palavra tinha que ser grande demais e mesmo assim levaria minutos até que o conteúdo dela fosse totalmente compreendido. Com pequenos ajustes, mas partindo do mesmo princípio, pesquisadores da empresa americana Second Sight, lapidaram a tecnologia e chegaram a resultados bastante animadores.

Como o Braille é baseado num padrão de 6 pontos, recombinados de maneiras diferentes pra cada letra, número ou símbolo (vírgula, ponto final, etc) eles perceberam que os eletrodos usados no Argus II poderiam ser utilizados para representar esses pontos, como se fosse uma analogia ao Braille propriamente dito. Ao estimular 6 dos 60 eletrodos, a pessoa consegue ler sem precisar encostar em nada. Um implante com os tais eletrodos é colocado atrás do olho do usuário, bem em cima da retina, e as letras em Braille são enviadas via wireless para o dispositivo. Quer dizer, isso ainda não permite que um cego leia um livro no ônibus, mas certamente fará ele chegar com muito mais tranqüilidade no seu destino final.

Esse é o verdadeiro avanço do novo Argus II: fazer com que deficientes visuais consigam interpretar placas e outros sinais que facilitam a locomoção nas ruas. Para pessoas com a visão boa, isso passa batido, mas nosso cotidiano é orientado por esse tipo de aviso – desde qual rua virar até a qual estação de metrô descer. Adaptando esses locais públicos à tecnologia recém-descoberta, a vida dos cegos ficará consideravelmente mais fácil.

Durante os primeiros testes, a eficiência do sistema provou-se bem alta. Quando vistas individualmente, o índice de acerto das letras foi de 89%. Palavras com duas letras tiveram uma taxa de 80% e as de 4 chegaram a 70%. Apesar desses números, os pesquisadores acreditam que palavras longas são mais fáceis de serem interpretadas, já que, nesse caso, errar uma letra implica em menos dificuldade de adivinhar o significado total. Galileu

Cientista diz que é possível clonar ancestral do homem a partir de fóssil

Geneticista precisaria de uma voluntária para gerar 'bebê Neandertal'.
Procedimento não seria legal em muitos países por envolver clonagem.
Cientista afirma que pode criar bebê de homem-de-neandertal (Foto: Reprodução/The Telegraph)
O professor de genética da Faculdade de Medicina de Harvard, Geroge Church, afirmou que seria possível clonar um bebê de Neandertal a partir do DNA do ancestral, caso pudesse encontrar uma voluntária disposta a gerar o clone, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira (21) no site do jornal britânico “The Telegraph”.

A tese é defendida no seu mais recente livro: “Regenesis: Como a biologia sintética vai reinventar a natureza e a nós mesmos” (Regenesis: How Synthetic Biology Will Reinvent Nature and Ourselves).
De acordo com o renomado geneticista, a técnica envolveria o desenvolvimento do DNA a partir de material fossilizado, seguido pela introdução do genoma ancestral em células-tronco humanas. Essas células seriam clonadas para criar um feto que poderia então ser implantado em uma mulher.


Terra 'foi atingida por explosão de raios gama na Idade Média'

Cientistas afirmam ter encontrado provas em árvores e no gelo de que planeta recebeu radiações de evento ocorrido na Via Láctea.
Explosão teria sido resultado da fusão de dois buracos negros ou estrelas de nêutrons em nossa galáxia (Foto: Nasa/BBC)
Uma explosão de raios gama, a mais poderosa explosão conhecida no Universo, pode ter atingido a Terra no século 8. Em 2012, pesquisadores encontraram evidências de que o nosso planeta foi atingido por uma súbita onda de radiação durante a Idade Média, mas ainda não havia clareza sobre que tipo de evento cósmico pudesse ter sido sua causa.
Agora, um estudo sugere que a explosão teria sido resultado da fusão de dois buracos negros ou estrelas de nêutrons em nossa galáxia. Esta colisão teria gerado e arremessado para fora uma grande quantidade de energia. A pesquisa foi publicada no "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society".
'Totalmente consistente'
No ano passado, uma equipe de pesquisadores constatou a presença em nível incomum de um tipo de carbono radioativo - conhecido como carbono-14 - em algumas antigas árvores de cedro-do-japão.
Na Antártica, também, houve um aumento nos níveis de uma forma de berílio - berílio-10 - no gelo. Estes isótopos são criados quando uma radiação intensa atinge os átomos na atmosfera superior, o que sugere que uma explosão de energia havia atingido o nosso planeta. Saiba mais
Astronautas farão exames para saber por que a coluna 'cresce' no espaço
Ultrassom na ISS vai analisar aumento de até 3 cm na altura da tripulação.
Efeito observado em ambientes de microgravidade acaba na volta à Terra.

Coluna vertebral (Foto: Istockphoto/S.Kaulitzki/Nasa)

Seis astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) vão servir de cobaias em ultrassonografias da coluna vertebral para entender, pela primeira vez, por que as pessoas podem ficar até 3 centímetros "mais altas" após meses morando no espaço.

Esse efeito observado por cientistas em ambientes de microgravidade, porém, é apenas temporário – acaba quando os indivíduos retornam à Terra.

Os exames devem ser feitos a partir deste mês e vão se concentrar nas áreas cervical e lombar da coluna, além dos tecidos em volta. Um membro da tripulação vai escanear os companheiros aos 30, 90 e 150 dias de missão. Todos também terão que ter passado por testes antes de embarcar e os repetirão depois de partir da ISS.
Saiba mais

O museu mais assustador do Mundo 
o de Medicina
Pesquisadora: Verônica Silva. Direto da Alemanha
Diretor do museu, Margaret Lyman

BEM-VINDO AO MUSEU mais assustadora DO MUNDO!
Para o horror dos destaques é a "mulher com o chifre": A partir de sua testa cresce um monstro que se parece com um verme que comeu em seu caminho para fora do crânio de dentro para fora.
A mulher vivia no 19 Século em Paris, era uma lavadeira viúva. O chifre cresceu e cresceu, mas não era uma ameaça à sua vida.
Museu director Margaret Lyman: "O chifre é constituído pelas mesmas proteínas que são também as unhas e cabelo. Neste caso, elas cresceram somente no lugar errado. "
Escondem atrás de outras exposições histórias dramáticas: De rostos corroídos, esqueletos de crianças que balaçam em ganchos, paredes inteiras com crânios completamente abertos. Ou um cólon oito metros de comprimento, cheio de fezes com 18 kg. Saiba mais
Estudo indica que músicos em dueto entram em sincronia cerebral
Fenômeno ocorre mesmo quando os dois não tocam as mesmas notas.
Pesquisadores acreditam que isso ocorra em outras interações sociais.

Leitura do sinal neural dos músicos no estudo (Foto: Max Plank Institute, Sänger et al./Divulgação)
Estudo publicado nesta quinta-feira (29) mostra que a harmonia de um dueto vai além da questão musical. Quando duas pessoas executam uma canção juntos, seus cérebros entram em sincronia, de acordo com pesquisadores do Intituto Max Planck de Desenvolvimento Humano, em Berlim, na Alemanha.

Cientistas do mesmo grupo já tinham mostrado, em 2009, que quando dois músicos tocam ou cantam as mesmas notas ao mesmo tempo, eles apresentam atividades cerebrais sincrônicas. O novo trabalho, liderado por Johanna Sänger, foi além e mostrou que essa sincronia acontece mesmo se os dois não estiverem tocando as mesmas notas.

No estudo, os músicos executavam partes diferentes da mesma canção. Cada um tinha uma parte pré-determinada e tinha que prestar atenção ao que o outro estava tocando para saber quando começar. Enquanto tocavam – a experiência foi feita com 32 violonistas experientes –, os músicos tiveram a atividade cerebral monitorada por eletrodos.Seus cérebros apresentaram as mesmas oscilações, independentemente de quem estivesse tocando no momento. Saiba mais

É irmão gémeo de Júpiter e tem clima temperado

Pesquisadora: Verônica Silva. Direto da Alemanha
Temperatura oscila entre os -20ºC e os 160ºC. Corob está dez vezes mais longe da sua estrela que qualquer outro
O Corot-9b, a 1500 anos-luz da Terra, é o primeiro exoplaneta com características dos planetas que fazem parte do sistema solar. Avi Shporer, um dos investigadores de astronomia responsáveis pelo estudo do astro, explica que "o que há de especial neste exoplaneta é que gira na órbita de uma estrela e tem um clima temperado. Tem, portanto, grande potencial para futuros estudos sobre as suas características físicas e atmosféricas", acrescentou Shporer.

Até hoje foram descobertos cerca de 400 exoplanetas, mas o Corot-9b é o que fica mais afastado da sua estrela - cerca de dez vezes mais longe que qualquer outro planeta do seu sol - e tem um clima registado entre 160°C e -20°C. O astro, da constelação Seperns cauda, foi descoberto em 2008 pelo observatório espacial Corot, no contexto da missão francesa do Centro Nacional de Estudos Espaciais. Um dos instrumentos mais importantes para o sucesso da investigação foi o Harps (high accuracy radial velocity planet searcher), ferramenta de detecção de exoplanetas.

Claire Moutou, investigadora na área de astronomia e colaboradora do projecto, acrescenta que este "é o primeiro [exoplaneta] que podemos estudar em profundidade", durante cerca de oito horas por dia. Didier Queloz, do Observatório de Genebra, assinala que "isto pode abrir um novo campo de investigação para compreender as atmosferas deste tipo de planetas". André Patrocínio
Fóssil inédito de dinossauro carnívoro é achado no interior de SP
Pedaço de osso tem mais de 70 milhões de anos.
É a 1ª evidência de que répteis carcarodontossaurídeos viveram no país.
Imagem mostra o fóssil encontrado por pesquisadores brasileiros no interior de São Paulo (Foto: Reprodução/Cretaceous Research)


Pesquisadores brasileiros encontraram no interior de São Paulo um fóssil de mais de 70 milhões de anos que pertence a um dinossauro carnívoro da família dos carcarodontossaurídeos. A peça é considerada a primeira evidência de que répteis deste grupo viveram também no Brasil.

O fóssil, um pedaço de osso que compõe o crânio, foi achado por pesquisadores das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Federal de Uberlândia (UFU) em 2009, mas a conclusão da análise foi divulgada recentemente no site da revista científica “Cretaceous Research” e que será publicado na edição impressa até o fim desse ano.

O fragmento foi encontrado na região da cidade de Alfredo Marcondes, localidade que fica próxima a Presidente Prudente e a 586 km de São Paulo.

A região está inserida na Bacia Bauru, uma área do território brasileiro com 370 mil km² que abrange parcialmente cinco estados (São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás) e está repleta de sedimentos como fósseis de dinossauros, de mamíferos e outros répteis pré-históricos. Saiba mais
Bolívia devolve ao Peru múmia de 700 anos
Corpo de criança de cerca de 2 anos de idade mede 30 centímetros.
Múmia Peru (Foto: Peruvian Ministry of Culture/AP)

A Bolívia devolveu ao Peru uma múmia de pelo menos 700 anos de idade. Ela havia sido roubada do país por traficantes de antiguidades e foi apreendida há dois anos.

A múmia é de uma criança de cerca de 2 anos e mede 30 centímetros. Ao ser apreendida pelas autoridades bolivianas, a múmia estava em posse de uma mulher que pretendia enviá-la dentro de uma caixa para a França, onde seria vendida em uma casa de leilões. Saiba mais
Bactéria cem vezes mais fina que fio de cabelo conduz energia, diz estudo
Organismo mede um centímetro e vive no fundo dos oceanos.
Descoberta feita por cientistas foi descrita na revista 'Nature'.
Ilustração mostra como é a bactéria-cabo, organismo encontrado no fundo do mar que produz correntes elétricas (Foto: Mingdong Dong, Jie Song e Nils Risgaard-Petersen/Nature)

Cientistas da Universidade Aarhus, na Dinamarca, publicaram nesta quarta-feira (24) estudo na revista “Nature” que descreve uma nova bactéria encontrada no fundo do mar que funciona como um transmissor natural de correntes elétricas.

O organismo Desulfobulbus, denominado bactéria-cabo, transmite essa corrente de elétrons de uma ponta a outra, tendo uma célula alimentadora em uma extremidade e uma célula de respiro do outro lado.

De acordo com a investigação, cada bactéria mede cerca de um centímetro de comprimento e é cem vezes mais fino do que um fio de cabelo.

Sua estrutura se parece muito com a de um cabo de eletricidade, do mesmo tipo que vemos nas ruas ou que ligam os eletrodomésticos às tomadas.

Esses organismos podem ser vistos apenas com a ajuda de microscópios e foram encontradas pela primeira vez há três anos.

Auxílio à indústria de eletrônicos

Os cientistas vão analisar os novos elementos para entender o funcionamento desses organismos, qual o papel deles na história da Terra e como esta evolução biológica pode ajudar na indústria mundial de eletrônicos.

Junto com uma série de parceiros de cooperação internacional, vários cientistas na Universidade de Aarhus já abordar as questões novas e excitantes que surgem. Desde o entendimento de bioeletrônica no nível molecular para o papel das bactérias cabo na história da Terra. G1

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