segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sexo e Comportamento_07_08_09_2012


10 razões para comemorar o Sexo
entre outras, o sexo emagrece, combate a insônia e diminui o estresse
Por Renata Pinheiro

Os sites de pesquisa indicam que o Dia do Sexo foi proclamado em 2008, em função uma ação de marketing de uma fabricante de preservativos. E a escolha no calendário, com 365 dias possíveis, parece ter sido pensada com muito carinho por um publicitário que sabia do que estava falando: 6/9. É ou não é sugestiva?

Entre outras e muitas razões para fazer sexo - que, também, variam de pessoa para pessoa - , aqui, listamos 10 que funcionam para todos:

01 - Hoje é quinta-feira
No último ano, a London School of Economics and Political Science divulgou uma pesquisa que favorece, especialmente este ano, o Dia do Sexo, já que caiu em uma quinta-feira. Segundo os estudos, é este o melhor dia da semana para manter relações sexuais. Isto porque às quintas-feiras o nível de cortisol (hormônio que estimula a energia sexual e reduz o estresse) atinge seu pico.

02 - Está com dor de cabeça? Faça amor que passa
Cai por terra, agora, aquela desculpa de recusar o sexo por conta de uma enxaqueca. Ela tende a desaparecer, porque a pressão nos vasos sanguíneos do cérebro é reduzida durante a relação sexual. O sexo também é um analgésico: imediatamente antes do orgasmo, os níveis do hormônio oxitocina aumentam em cinco vezes, determinando a liberação enorme de endorfinas. Ou seja, está com dor de cabeça, faça sexo.

03  - Um salão de beleza na sua cama
Anda gastando fortunas para o tratamento capilar e cutâneo? Você precisa fazer mais amor. O orgasmo libera hormônios ligados ao brilho e à textura da pele e dos cabelos. O corpo de uma mulher dobra o nível de estrogênio durante o sexo, um dos responsáveis pelo brilho do seu cabelo e a suavidade da sua pele. Com relação à pele, tem mais: a vasodilatação e o aumento da temperatura corporal causados pela atividade sexual contribuem para uma pele mais viçosa.

04 - Insônia é para quem não ama
Sexo aumenta a qualidade do sono. Após o orgasmo, o corpo relaxa profundamente, proporcionando um sono que dura até a hora de acordar, sem interrupções.

05 - Fortalece os músculos
Sessões de fitness na cama trabalham os músculos da pélvis, das coxas, do bumbum, do abdômen, do peitoral e dos braços. É claro que o resultado depende, também, das suas "acrobacias" durante o sexo. Mas, menos ou mais performático, o fato é que é muito mais divertido do que passar horas na academia. E, se você passa horas na academia, por quê não gastar esse tempo fazendo amor? Fica a dica.

06 - Dieta do amor
No início da década de 80, o americano Richard Smith lançou o livro “Como Emagrecer Fazendo Sexo” (no Brasil, a publicação de 160 páginas é da Ediouro). Nele, Smith compara os gastos calóricos das refeições com o sexo. Veja que loucura: duas horas de sexo entusiasmado queimam um suflê de chocolate, ou um leitão à pururuca, ou um supersundae, e um orgasmo consome 160 calorias em 19 segundos. Uma maneira deliciosa de perder peso, diga se não é.

07 - Antidepressivo
O sexo é uma cura instantânea para a depressão leve. Ele libera endorfina no organismo e na corrente sanguínea, produzindo uma sensação de euforia e bem-estar.

08 - A droga da paixão
Você estão em uma briga interminável, até que rola o sexo e ninguém lembra mais o motivo da discussão. Essa situação, tão comum, tem explicação científica. Quando estamos apaixonados, altera-se o nível de testosterona, tanto no homem, quanto na mulher. Diminuindo nos homens, faz com que eles fiquem menos agressivos e se aproximem mais e nas mulheres a elevação de testosterona deixa-as mais confiantes na hora da conquista. E adivinha o que aumenta loucamente durante a relação sexual? Justamente, a testosterona. Entendeu agora?

09 - Aumenta a imunidade
Durante a prática do sexo, o organismo produz grande quantidade de anticorpos no sangue. Os anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a qualquer agente agressor, e promovem a defesa contra enfermidades e infecções provocadas por vírus ou bactérias.

10 - Diminui o estresse
A endorfina liberada durante o sexo neutraliza os malvados hormônios do estresse, o cortisol. É essa a explicação para a estabilidade emocional associada ao sexo e ao amor. Sabe quando você encontra seu parceiro e esquece até que ano é hoje? É por isso.
GNT
“Se eu gozar só duas vezes, 
a transa não foi das melhores”


Tenho uma inveja visceral dessa amiga. E ela sabe disso. Há anos, trocamos confidências íntimas, dividindo com a outra detalhes que coram nossas bochechas só de pensar. No nosso último encontro, comentei que “chegar ao orgasmo” é, de longe, a maior ânsia das mulheres que escrevem para oSexpedia. Ela deu alguns goles a mais em sua caipirinha, estupefada: “mas é tão difícil assim?”. Havia me esquecido que essa amiga é a exceção das exceções. Orgasmo com ela é coisa para se contar com vários dedos – e usar mais de um mão. Depois de ouvir seu depoimento (abaixo), tive vontade de baixar um decreto que a proibisse de gozar tanto assim. Junte-se a mim na campanha pela distribuição de gemidos, como na distribuição de renda. Por um mundo menos desigual também sexualmente falando.

“Sou publicitária, tenho 26 anos. Perdi a virgindade aos 16, com meu primeiro namorado. O sexo era incrível e virou parâmetro de comparação com os seguintes. Já nesta fase descobri o que era o orgasmo, mas demorei para entender que sentia o prazer de um jeito diferente da maioria das mulheres. Percebi quando, nas conversas com amigas, ouvia elas dizerem felizes que haviam gozado na transa. Perguntei: ‘como assim? se eu gozar uma ou duas vezes só, foi péssimo!’.

Posso gozar de cinco a vinte vezes em uma única vez. Geralmente, é um orgasmo mais rápido e menos intenso, mas que rola várias vezes durante a relação. Os melhores, nem tão frequentes assim, são aqueles que me deixam tão cansada e relaxada a ponto de querer parar o sexo. Chego a ficar sem ar e tonta nesses casos, mas aí preciso de bem mais estímulo. Acho que a natureza foi bondosa comigo porque nunca estudei nenhuma técnica, como tantra, por exemplo.

Não calculo quantos orgasmos tenho por relação. Nem quero, tenho outras coisas mais interessantes em que me focar. Meu namorado acha estranho quando gozo apenas duas vezes. Ele pergunta se não curti, se estou me sentindo bem… É que, normalmente, mal começa a rolar a transa e já tenho orgamos. Se passam cinco minutos e nada, ele sabe que algo não está normal comigo. E não é uma questão de desempenho do outro, mas uma sensibilidade do meu organismo mesmo.

Gozar tantas vezes me atrapalha também: não me contento com pouco. Parece que meu corpo precisa daquele gozo final que vai me deixar bamba, nem que leve quatro horas pra isso. E nem sempre dá para acompanhar meu ritmo, né? Sexo tem que ser prazeroso. Se não fosse, eu não faria. Essa história de “estou com dor de cabeça, amor” não rola lá em casa.” ÉPOCA
'Exclusividade prejudica relações amorosas', diz Regina Navarro Lins
para a escritora, a monogamia vai transformando o casal em irmãos


No "Alternativa Saúde" de terça-feira (10/07), às 22h30, a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins explica que fidelidade e sexualidade são coisas diferentes. "O problema do casamento é o sexo no casamento. Com o tempo deixa de haver aquela conquista e os dois se tornam irmãos", diz a escritora. Para ela, um relacionamento feliz está baseado em expecativas amorosas reais, sem idealizações. E completa: "Quando eu lia sobre relacionamentos extraconjugais sempre havia alguém falando que o relacionamento já não era mais o mesmo, que algo não ia bem, mas as pessoas esquecem de falar sobre o principal: variar é bom"! Veja outras declarações da especialista em sexo, autora de "A Cama na Varanda". GNT
 
Quando você não goza, a transa é boa?

Meninas, o homem moderno é um homem preocupado. Um homem faminto por ouvir. Ouvir o quê? Ouvir um ai, ouvir um ui, ouvir um ai, ui, ui…

Eu imagino temporadas atrás. Na época em que se mascava abelha. Nessa época, o macho convivia com outro tipo de problemas. Ele queria saber de escalar montanhas, chutar pedrinhas, cutucar um urso, cortar a lenha, puxar cabelos, dar uma espadada no próximo.

O homem antigo queria espetar inimigos.

Hoje, não.

O homem moderno quer espetar, não os inimigos, mas as mocinhas.

E exige, sonha, precisa ouvir uma gemida de prazer em troca.

Leia +: Um homem pode te procurar depois de broxar?

ONTEM NO BAR

Ontem no bar, encontrei amigos. Voltei com uma coletânea de dúvidas e um pacote de anseios. Voltei com a síntese do homem moderno.

Não tinha reparado no Everest que era a questão, não tinha notado que era tão grande, tão alta, tão nevada, tão geral e tão irrestrita. Pensava que era só comigo. Mas, olhem só, meninas: não era só comigo. E eu era um ingênuo. Eu não estava só.

O coro de amigos dizia: “João, eu sofro quando ela sofre. Eu sofro quando ela não goza. Se ela não goza, eu gozo, mas eu gozo meio mais ou menos. Não acho que foi bom…”

O ponto de hoje, moças, é: os homens querem saber se quando a gente transa e vocês não chegam lá, a transa é ruim? É boa? Depende? O que a gente fez de errado?

Porque isso acontece. É comum.

50% DE TRANSA

Todo rapaz tem nas costas uma lista de trepadas excelentes, lotadas de gemidos, de posições, de idas, voltas, sessenta e noves e cachorrinhos. Mas se essas trepadas excelentes não chegam ao pico feminino, ao ápice do seu gritinho, se isso não rola, essas trepadas são só 50% gozadas.

Homem quase sempre goza. Mas vocês, nem sempre.

Aliás, vocês, a gente quase nunca sabe quando chegam lá.

E olha que um rapaz depois dos 30 já conhece toda a cartilha. As contrações na zona do agrião. O coração palpitante. Os dedos que apertam os nossos dedos. O suor. Os intumescimentos. A bochecha vermelha. Aquele ofegar. Mas mesmo assim, resta a dúvida imensa: homem, tirando gozadas inesquecíveis, grandiosas, ele sempre fica meio na dúvida de que você tenha chegado à Lua.

Quando a sua gozada é múltipla, é ainda melhor e ainda pior. Porque, sendo múltipla, diante essa matemática grandiosa e orgástica de vocês, macho coça a cabeça e erra. Ah, a névoa do orgasmo múltiplo. No sexo do homem, 1 + 1 = 1. A gente é refém eterno de gozadas solitárias.

Vocês, ah, vocês… Com vocês é mistério, é magia. Tem dias que 1 + 1 é 1. Tem dias que 1 + 1 é 2. Mas, nossa, e naqueles dias em que 1 + 1 é 25? Alegria! Fogos, rojão de três tiros! Olimpíada! Londres 2012!

Agora, a coisa ferra quando 1 + 1 é 0.
Quando você não goza, é bom também?

NÃO ENTENDO

“João, que texto confuso. Que contas confusas. Não estou entendendo nada. Não está sendo fácil…”.

Garotas, hoje eu serei uma tecla SAP.

Ó: uma transa, sob o olhar de um macho, é quase sempre uma garantia de ápice. Homem goza como espirra. É só dar uma coçadinha certa, um bocadinho assim de nudez, uma meia luz, um movimento pélvico especial, e o nosso motorzinho sensual faz a lição.

A gente goza fácil.

Acontece que o homem de hoje não é o homem de ontem. O homem de hoje é o não-homem, é o anti-homem, é o homem sensível, o homem que quer te ver feliz, que quer ver arco-íris de prazer e uma cachoeira de barulhos sensuais.

Claro, existem punhados de motivos por trás dessa nova vontade, dessa nossa obsessão em te dar prazer. Uma delas: se a gente não dá prazer, alguém dará. Outra: se não te dou prazer, mandei mal. Mais uma: se você não gozou, não gosta de sexo, não tava a fim… Etc. e etc.

A gente imagina que, às vezes, você não goza porque não goza. E que mesmo assim é bom.

Mas…

Putz, quando vocês não gozam a gente se sente tão vazio…

Confirma isso pra gente? É assim mesmo?

O que os homens querem saber é: quando você não goza, é bom também? É sempre culpa nossa ou às vezes não gozou porque não gozou?

Que passa, hein?

Hein?
Sex-shop: vibradores de luxo ganham versão 
banhada a ouro
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Novidade apimentada para quem não dispensa um brinquedinho erótico. A boutique erótica paulistana Revelateurs acaba de inaugurar um espaço dedicado aos sex-toys de luxo da marca sueca LELO.

Leia mais: Presentes Sexy: aproveite o clima de festa para investir em ideias fashion-atrevidas

Entre as novidades está o massageador íntimo Alia, que é inteiramente à prova d'água e possui uma interface original com três botões que controlam a intensidade das vibrações. Totalmente recarregável, o vibrador proporciona até 4 horas de estimulação e custa R$480.
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Ser feliz faz mal para você
Crédito da foto: flickr.com/mrpunto 

Lembra quando a gente falou, há um tempão, sobre um estudo americano que dizia que aspessoas felizem vivem menos? O pessoal do Washington Post publicou um artigo bem bacanasobre os efeitos-colaterais da felicidade — e prepare-se: são vários.

Pra começar, os felizes realmente morrem antes — isso porque são mais propensos a cair emcomportamentos de risco, como beber demais, comer demais, usar drogas demais e se preocupar de menos com os perigos que tudo isso representa. O raciocínio também é afetado pela felicidade: o pensamento das pessoas felizes é menos sistemático, e elas são menos atentas aos detalhes — por isso, tendem a fazer julgamentos mais rápidos, e potencialmente errados. Os alegrões também são mais fáceis de enganar — em 2 estudos, voluntários mal-humorados detectaram mentiras mais facilmente do que os bem-humorados.

A felicidade mexe com o bolso, também. Em um outro estudo, conta o Washington Post, voluntários que tinham se declarado muito satisfeitos com a vida em uma primeira entrevista tinham, 20 anos depois, salários menores (cerca de $3.500 anuais a menos) do que os participantes apenas satisfeitos. Por quê? Muitos deles tinham parado de estudar antes. Ah, outra coisa que pode influenciar a trajetória profissional: as pessoas muito felizes tendem a ser menos criativas. A alegria também deixa as pessoas mais egoístas (tendo que dividir bilhetes de loteria entre eles mesmos e colegas de estudo, voluntários pegavam mais para si próprios do que as pessoas tristes) e menos eloquentes (os argumentos dos felizes são mais fracos).

Ou seja, meus amigos: quando bater a deprê, vocês podem lembrar de tudo isso, ver que até atristeza têm seus benefícios e… Ficar felizes! Aliás… Ops. É, viver é difícil.

(Tchau, gente! Essa é a minha despedida do CIÊNCIA MALUCA. Obrigado a todo mundo que leu, comentou, curtiu, tuitou, discutiu, deu risada, xingou muito, elogiou, contou pros amigos… Foi uma delícia comandar o blog nesses 2 anos. Fiquem por aqui, que o CIÊNCIA MALUCA continua firme e forte, e a gente se vê!) 

Homem se importa com as estrias da mulher?
O "Homens Respondem" fala agora sobre questões ligadas ao corpo da mulher. E quem responde essas dúvidas femininas é o fotógrafo Andre Arruda. Perguntado se o homem vê problema nas estrias, ele diz que, em geral, não. as e quando o assunto é tamanho do seio, será que ele curte silicone? Até que ponto a malhação valoriza o corpo feminino? Mulher que usa óculos é atraente? Essas e outras perguntas, Andre Arruda responde no vídeo.
Abuso sexual na infância 
é cada vez mais denunciado
Em 10 anos, triplica o número de atendimentos a crianças vítimas de pedofilia em São Paulo

  shutterstock


Como lidar com isso?

Em 10 anos, triplicou o número de atendimentos a crianças vítimas de abuso sexual em São Paulo, de acordo com o levantamento da Secretaria de Estado da Saúde no hospital estadual Pérola Byington (SP). A notícia, que assusta (e muito!) a princípio, não é tão ruim quanto parece: esse aumento de consultas não significa que mais crianças estejam sendo vítimas de pedofilia, e sim que cada vez mais estão denunciando os casos de abuso.

“As pessoas estão mais sensibilizadas, procurando ajuda, conversando. Há 10 anos, desconheciam o serviço de auxílio às vítimas de abuso sexual”, diz Daniela Pedroso, psicóloga do Núcleo de Violência Sexual do Hospital Pérola Byington, que atende gratuitamente, 24 horas por dia, as vítimas de pedófilos e suas famílias. Segundo a especialista, parte disso se deve à propagação da informação sobre a importância de denúncias, parte mostra a mudança na postura dos pais. "Eles estão dando mais atenção ao que os filhos dizem hoje. Afinal, nem tudo o que as crianças contam é fantasia", diz.

Manter um diálogo aberto, aliás, é a chave para proteger os filhos. Explique, por exemplo, sem assustá-las, em uma conversa descontraída, que o corpo é só delas, e não é certo que outras pessoas toquem sem a permissão delas. Na infância, elas ainda não têm maturidade para falar sobre sexo. Então, cabe a você encontrar a melhor forma para abordar, aí na sua casa, um assunto tão delicado.

Nada como os pais para perceber quando o comportamento do filho está completamente diferente do que o costume. Fique atento a atitudes repentinas como: queda brusca de desempenho escolar, medo de ficar exclusivamente com adultos, postura agressiva, condutas regressivas (como fazer xixi na cama), sexualização precoce, brincadeiras violentas com bonecas e maus-tratos a animais. Mas não se assuste. “Esses sintomas, isolados, não significam necessariamente que seu filho esteja sofrendo abuso sexual”, tranquiliza Daniela Pedroso. É somente um alerta, que merece sua atenção.

LEIA TAMBÉM: Entrevista: Contra o abuso sexual

Como lidar com o problema
Se você sempre mantiver um diálogo aberto e saudável com seu filho, ele vai ter liberdade de contar a você tudo o que está acontecendo em sua vida. Nesse caso, a primeira medida a ser tomada é procurar o serviço de saúde, para amenizar os traumas físicos e psicológicos decorrentes da pedofilia. Somente depois, busque as ações legais. O importante é a preservação da saúde da criança.

Há locais especializados em tratar vítimas de abuso sexual, como o Pérola Byington. O tratamento mais comum é a psicoterapia: atividades gráficas e jogos orientados pelos médicos vão minimizar os sintomas. Em momento algum, a lembrança traumática da criança será estimulada. A família também recebe assistência. Existem, inclusive, grupos de pais que se reúnem, para um dar força ao outro.

Esse é o tipo de notícia que nós, na Crescer, nunca gostamos de dar. Mas serve o alerta para que estejamos cada vez mais próximos do dia a dia de nossos filhos, fazendo com que eles tenham certeza de que sempre vão poder contar com os pais - seja mediante uma experiência boa ou ruim. Crescer
Sexo X Amor - Fidelidade X Lealdade

Artigo de reflexão
Por: Fred William - Sociólogo e Livre Pensador 
Nem tudo que reluz é ouro, nem toda paixão é o eterno Amor. Nem todo grande Amor se baseia em sexo. 
As duas coisas são distintas, podem coexistir sem complicações, o problema esta em misturar e confundir, tesão com Amor eterno, Paixão com dependência física e sexual.
As coisas se complicam quando a pessoa não sabe distinguir entre uma brincadeira gostosa de sexo e uma relação duradoura. Toda paixão tem seu clímax, seu apogeu, sua faze de amornamento e seu fim. Esse fim não é necessariamente o fim da relação, mas pode muito bem ser um outro estágio, de amizade e até de amor.
O que determina a harmonia de uma relação, seja ela entre um casal hétero, homossexual e até entre mais de duas pessoas é justamente a forma de como se relacionam e se respeitam, ou seja: saber distinguir e diferenciar que tipo de relação você esta tendo, se baseado na FIDELIDADE, ou na LEALDADE.
Para melhor discorrer nessa nossa conversa vou exemplificar de uma forma literal, primeiro o que vem a ser FIDELIDADE?
s. f.
1. Qualidade de fiel.
2. Fé, lealdade.
3. Verdade, veracidade.

Traduzindo, vemos que se trata de uma relação baseada em tratos e regras fixas e rígidas. Geralmente essa relação é monogâmica, mesmo que seja entre pessoas do mesmo sexo. Nesse formato de relação, geralmente apoiado por instituições religiosas e pela maioria da sociedade mundial, as pessoas envolvidas não podem se dar ao direito de sentir qualquer tipo de atração por uma terceira pessoa, mesmo que passageira pois isso pode significar o fim de uma relação, mesmo que seja uma relação com décadas de convivência e constituída por filhos e netos.
Formulada por conceitos frágeis esse tipo de relação rege a grande parte dos casais mundo afora e vem se deteriorando com o passar do tempo por ser algo artificial, baseada em regras construídas, e mantida por convenções sociais e religiosas em que alguém que seja "infiel" pode ser castigado pelas leis dos Humanos e pelas leis "Divinas".

O que vem a ser LEALDADE?
s. f.
1. Qualidade ou carácter de leal.
2. Fidelidade.
3. Sinceridade; dedicação.
Aqui o significado já alcança uma dimensão superior, vai além de uma submissão e dos condicionamentos sociais.
Nas relações baseadas na Lealdade, a independência e o respeito a individualidade é maior que o condicionamento as regras impostas pela sociedade e as religiões.
As pessoas tem a liberdade se se relacionar com quem queiram e de escolher ficar por uma questão pessoal e livre de exigências de outrem. Estar com o outro, ser FIEL, é uma opção pessoal, que não tem nada a ver com regras e imposições sociais. É uma livre escolha, é estar-se preso por querer aos encantos da outra pessoa. Isso não impede que se tenha relações sexuais, paixões e uma convivência estreita com outras pessoas, sem que isso possa abalar o sentimento e o respeito pela pessoa escolhida para se Amar sempre. O Amor dentro desses termos nada esconde, tudo participa, existe uma amizade profunda acima de tudo e de todos. Ninguém pode abalar uma relação aberta e verdadeira, em que os parceiros escolham  estar livremente um com o outro.
É a forma mais concreta de relacionamento, mas depende de um aprendizado e de renuncias que muitas vezes tornam impossíveis essas relações, já que a maioria das pessoas vivem um condicionamentos psicológico que vai além de sua própria compreensão.
São séculos de imposições sociais, regras, ditados, falas, exemplos negativos, omissões,  castigos e punições legais, onde se mostra que as relações baseadas no respeito a individualidade, em que a Lealdade é empregada  de forma espontânea e não de forma obrigatória. É um estado de relação baseada no respeito ao companheiro e que tudo se participa sem medo de repressão. Sim pois o ser humano é um elemento plural e sabe se relacionar muito bem com várias pessoas sem perder o foco, ou seja: de quem realmente Ama para sempre. O sexo serve de complemento para aquecer a relação e nunca para ser algo privativo. Pode ser compartilhado com a mesma intensidade pois é compreendido como algo físico, já o Amor é algo que vai além do campo físico é algo energético, esta no campo da vibração espiritual ( que aqui não tem nada a ver com religião, ou misticismo), é uma comunhão entre o que se gosta de fazer e sentir. Isso é algo sublime pois o nosso prazer é ver quem amamos feliz mesmo que seja com outra pessoa, ou fazendo algo que lhe dê prazer, nós nos rendemos a ver que a pessoas esta feliz e trabalhamos que isso seja um estado constante, permanente, sem que para isso existam cobranças. Quando por algum motivo essa relação acabar, restará uma amizade profunda pois nada foi por obrigação, tudo foi por querer, por aceitar. Nada ficou oculto, tudo foi compartilhado, mesmo aquelas coisas que não concordamos e não participamos por questões de gosto. Mas estivemos presentes e conscientes do que estava acontecendo. Existiu a todo momento a Lealdade, a mentira e a omissão não encontram espaço para coexistir, tudo esta as claras.
É um nível de relação que pode ser experimentada, mas se em algum momento for confundida com a relação baseada em Fidelidade estará fadada a acabar instantaneamente, pois ela exige renuncia, e abertura de percepção, é um aprendizado longo, muitas vezes doloroso, daí a maioria das pessoas preferirem as relações convencionais e viverem no nível de instabilidade e de regras rígidas, movimentando um comercio infinito que se alimenta das dissoluções e separações. É justamente por entender que são perecíveis e que duram pouco tempo (na maioria dos casos), que se estimula as relações de Fidelidade e se condena as relações abertas e baseadas na Lealdade. No final a escolha é só sua.
 
Rotina: saiba a importância de repetir comportamentos
Prática evita estresse e ansiedade, e dá segurança

“Todo dia ela faz tudo sempre igual. Me sacode às seis horas da manhã. Me sorri um sorriso pontual. E me beija com a boca de hortelã". A canção “Cotidiano”, de Chico Buarque, descreve uma simples rotina, que para muitos é sinônimo de monotonia. Porém, é com a repetição diária de comportamentos que fazemos o nosso organismo funcionar adequadamente, evitamos estresse e ansiedade, e nos tornamos pessoas mais seguras.

“Quando não temos uma rotina levamos o corpo a um estresse, pois ele não consegue organizar as funções metabólicas. Por exemplo, o organismo não sabe quando vai receber um alimento, então libera hormônios anabólicos para armazenar a comida já ingerida”, explica a clínica geral Camila Pinto, que recomenda tal prática principalmente para as crianças. “O exercício da rotina deve ser iniciado logo após o nascimento, estabelecendo horários para alimentação, higiene e sono. A rotina é previsível, com isso gera segurança”.

Com uma rotina você fica menos sujeito a imprevistos

Ter horários fixos para acordar, dormir, trabalhar, se alimentar e fazer exercício evita situações de ansiedade e desorientação. “Com uma rotina você fica menos sujeito aos imprevistos do dia a dia, o que diminui o estresse. Além disso, a repetição de comportamentos ou atividades leva ao aprendizado das mesmas, em um grau de expertise. Por exemplo, se você malha quase todos os dias de manhã, com o tempo, verá resultado: os músculos enrijecem, você ganha forma e perde peso. O lado positivo de fazer a mesma coisa sempre é que você se desenvolve nela”, explica a psicóloga e master coach Marcia Belmiro.

Não à toa, a repetição costuma ser um meio eficaz de aprendizado. “Você quer ser uma pessoa que ouve mais as outras, então deve repetir o ato de ouvir diariamente, até conseguir enxergar os ganhos com tal comportamento”, sugere Belmiro, que aponta a acomodação como o lado negativo da rotina. “O risco é ficar estagnado, fazer sempre as mesmas coisas e não conseguir ir além. É importante fazer, frequentemente, questionamentos e avaliar o que de novo você pode fazer”, conclui. GNT

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