terça-feira, 4 de setembro de 2012

CIENCIA_TECNOLOGIA_07_08_12


03 08 12
Nova espécie de dinossauro é encontrada no Maranhão
Animal possuía de 2 a 3 metros e idade estimada em 95 milhões de anos.
Fósseis de réptil foram encontrados por cientistas da UFRJ e da UFMA.

Ilustração reproduz dinossauro de 95 milhões de anos identificado no Maranhão (Foto: Rodolfo Nogueira/Divulgação)


Cientistas brasileiros encontraram fósseis de um dinossauro carnívoro nunca identificado antes no território do país. Nove dentes fossilizados que indicam a existência da espécie do período Cretáceo, há quase 100 milhões de anos, foram recolhidos na Ilha do Cajual, na cidade de Alcântara, região metropolitana de São Luís, no Maranhão.

O animal tem idade aproximada de 95 milhões de anos e pertence ao grupo dos noassaurídeos, dinossauros de esqueleto frágil considerados raros, de acordo com o pesquisador Rafael Lindoso, um dos principais responsáveis pela descoberta. Lindoso é aluno de doutorado no Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os noassaurídeos possuíam dentição pouco usual entre os dinossauros carnívoros, com bordas em formato de serra que percorriam a face lateral dos dentes, segundo o estudo. Este padrão aparece apenas em uma espécie de lagarto pré-histórico, o Masiakasaurus knopfleri, encontrado na ilha de Madagascar, na África. Saiba mais
02 08 12
Tumba de possível príncipe maia é encontrada no México por alemães
Achado foi feito na cidade de Uxul, perto da fronteira com a Guatemala.
Placas e vasos de cerâmica com desenhos e inscrições estão preservados.
Maia (Foto: Universidade de Bonn/Divulgação)

O túmulo de um aparente príncipe maia foi descoberto no México por arqueólogos alemães, após quatro anos de escavações.

O achado ocorreu na cidade de Uxul, perto da fronteira com a Guatemala, onde trabalham cientistas da Universidade de Bonn em parceria com o Instituto Nacional de Antropologia e História mexicano.

No interior da câmara funerária, que tem cerca de 1.300 anos, estavam os restos de um jovem enterrado de costas e com os braços cruzados. Em volta dele, havia quatro placas e cinco vasos de cerâmica decorados com pinturas ou molduras, todos bastante preservados.

Maia 2 (Foto: Universidade de Bonn/Divulgação)

Para cobrir o crânio do morto, foi usado um prato pintado no famoso estilo do códice maia, com desenhos e hieróglifos. As paredes da cripta foram construídas em pedra bruta, e a câmara tem os traços típicos dessa antiga civilização.

Em um dos vasos, hieróglifos apontam a possível identidade do morto, que seria um jovem ou príncipe. Porém, a localização do túmulo e a ausência de marcadores de status, como jóias de jade, indicam que ele era um homem da família real que não estava na linha direta de sucessão ao trono.
 


Uxul x Calakmul
Desde o ano passado, as escavações na região se concentram no complexo do palácio real, que fica ao sul das principais praças do centro de Uxul. O túmulo é da época em que o domínio da dinastia Kaan, da cidade de Calakmul, sobre o povo de Uxul já havia terminado.

O complexo tem 120 metros de largura por 130 metros de altura, e consiste em pelo menos 11 edifícios que cercavam cinco pátios. A obra foi construída por volta de 650 d.C., época em que a dinastia de Calakmul estendia sua influência sobre as chamadas Terras Baixas, que abrangem, além do México, a porção norte da América Central, como Guatemala, Honduras e Belize.

O objetivo do projeto, liderado pelos professores alemães Nikolai Grube e Kai Delvendahl, é entender o processo de centralização e colapso das estruturas hegemônicas da civilização maia nas chamadas Terras Baixas. Os arqueólogos também avaliam as ligações que existiam entre as cidades de Uxul e Calakmul.

Em 2011, seis painéis esculpidos foram descobertos durante as escavações da escadaria sul do maior edifício, chamado "Estrutura K2". Quatro desses painéis retratam reis de Calakmul jogando bola.

As semelhanças na arquitetura dos centros e dos palácios de Uxul e Calakmul fazem os pesquisadores acreditarem que Uxul, originalmente um reino independente e menor, possa ter sido temporariamente governado e habitado por membros da dinastia Kaan, durante uma expansão política e militar.

Após algumas gerações, uma família dominante local teria voltado ao poder e, no início do século 9, Uxul foi quase totalmente abandonada. G1
31 07 12
Cientistas descobrem 'cupins-bomba camicases' na Guiana Francesa
Membros mais velhos da colônia carregam substâncias tóxicas em 'mochilas' que são lançadas sobre inimigos após 'explosão'.
Cupim (Foto: Robert Hanus/ Université Libre de Bruxelles/BBC)

Especialistas belgas encontraram uma nova espécie de cupim na Guiana Francesa com uma característica curiosa e que, até hoje, nunca havia sido documentada.

À medida que envelhecem e se tornam menos capazes de cumprir as tarefas do dia a dia, os insetos desse grupo começam a armazenar cristais sólidos que produzem uma reação química quando misturados com outras secreções do animal.

Como resultado, seu poder defensivo aumenta, o que lhes confere grande utilidade para a colônia.

Já se sabia antes que alguns tipos de cupins, para defender sua comunidade, podem literalmente "se explodir", liberando uma enxurrada de produtos químicos sobre seus inimigos.

Assim, quando confrontados com uma ameaça à integridade da colônia, estes cupins cometiam suicídio para defender seu grupo.

No caso dos cupins da Guiana Francesa, explicam os especialistas, a diferença é que cabe aos insetos mais velhos a responsabilidade do "suicídio coletivo" frente a uma ameaça. Ou seja, tornam-se camicases, ou "cupins-bomba", da colônia. Saiba mais
17 07 12
Bactérias transgênicas evitam que inseto transmita malária, diz estudo
Micro-organismo secreta substâncias tóxicas ao parasita 'Plasmodium'.
Técnica teve 98% de sucesso e seria alternativa à mutação de mosquitos.

Uma das espécies do 'Anopheles', que ataca as populações indianas e paquistanesas. (Foto: Hugh Sturrock / Wellcome Images)
Cientistas americanos descobriram que bactérias geneticamente modificadas podem evitar que o mosquito transmissor da malária passe a doença adiante. Os resultados do estudo estão publicados na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS).

Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa de Malária da Universidade Johns Hopkins, no estado de Maryland, alteraram os genes de uma espécie de bactéria chamada Pantoea agglomerans, encontrada no intestino do inseto do gênero Anopheles.

Assim, o micro-organismo começou a secretar substâncias tóxicas ao parasita da malária – protozoário dos gênerosPlasmodium falciparum (que atinge o homem) e Plasmodium berghei (comum em roedores) –, sem prejudicar o mosquito ou o ser humano, que acaba se infectando pela picada da fêmea do inseto.
14 07 12
América foi inicialmente povoada por três ondas migratórias da Ásia, diz estudo
Durante muito tempo havia dúvida sobre a origem dos habitantes do continente americano. Segundo os pesquisadores, este estudo põe fim ao dilema
Índios Aharaibus, norte do Rio Negro, Amazonas – 1971
Índia Aharaibus, norte do Rio Negro, Amazonas – 1971: seus antepassados chegaram à América pelo Estreito de Bering, há 15.000 anos (Claudia Andujar)

Os primeiros habitantes da América chegaram ao continente há mais de 15.000 anos, em três ondas migratórias vindas da Ásia, segundo o estudo de uma equipe internacional de cientistas publicado nesta quarta-feira pela revista Nature.

O estudo do genoma de uma ampla seleção de tribos indígenas americanas, do Canadá à Terra do Fogo (no extremo sul do continente americano), demonstra que a população procede de pelo menos três ondas migratórias de habitantes asiáticos que teriam chegado ao novo continente através do Estreito de Bering, na Sibéria. Durante as eras glaciais — há mais de 15.000 anos —, o Estreito permaneceu congelado e serviu como ponte entre os continentes asiático e americano.

Embora os analistas calculem que tenham ocorrido pelo menos três grandes migrações, a maioria das tribos descende da primeira delas, conhecida como os 'Primeiros Americanos', já que as outras duas se limitaram à América do Norte. "Durante anos se debateu se os habitantes da América procediam de uma ou mais migrações através da Sibéria, mas nossa pesquisa põe fim a este dilema: os nativos americanos não procedem de uma só migração", disse o cientista colombiano Andrés Ruiz-Linares, do University College de Londres, e autor principal do estudo 
(veja no quadro ao lado as principais hipóteses sobre a ocupação da América).

De onde vieram os índios?

As teses sobre a ocupação da América
50.000 ANOS
Algumas evidências apontam uma colonização mais antiga para a América, de até 50.000 anos. Esse é o dado obtido pela brasileira Niède Guidon na Serra da Capivara, no Piauí. A datação não foi feita com ossos humanos, mas com carvão vegetal associado ao que a arqueóloga considera antigas fogueiras. Essa hipótese é aceita por poucos pesquisadores, que acreditam que o carvão usado na datação pode ser resultado de um incêndio natural. A pesquisadora também identificou pedras que teriam sido usadas para cortar há 50.000 anos. Data posterior (40.000 anos) foi obtida num sítio do México pela arqueóloga Silvia González, a partir de cinza vulcânica associada a antigas pegadas humanas – mas outros pesquisadores, analisando os mesmos dados, dizem ter havido erro no procedimento. Fonte: Revista Aventuras na História
15.000 ANOS
É a tese defendida pelos autores da pesquisa descrita nesta reportagem, com base na análise genética dos índios americanos, do Canadá ao extremo sul do continente. É igual à tese defendida pelo antropólogo brasileiro Walter Neves, com base no esqueleto de Luzia, de 11.000 a 12.000 anos, encontrada no sítio arqueológico de Lagoa Santa, na Grande Belo Horizonte, Minas Gerais. Para Neves, Luzia é a evidência de que os antepassados dos índios vieram pelo Estreito de Bering há 15.000 anos e aos poucos ocuparam o continente. É a tese mais aceita.
11.400 ANOS
É a data defendida por parte dos arqueólogos americanos (chamados de Clovistas), com base em objetos como pontas de flechas e de lanças encontradas em um sítio arqueológico do Novo México. Essa tese sustenta que houve apenas uma entrada pelo Estreito de Bering.
Maior pesquisa genética — É a maior pesquisa genética de nativos americanos até o momento, e nela os cientistas analisaram mais de 364.000 variações, detectadas no DNA de 52 tribos indígenas americanas e de 17 grupos siberianos.
A análise foi dificultada pela presença de material genético procedente de migrações posteriores, principalmente dos europeus e africanos que chegaram à América a partir de 1492. Por isso, os pesquisadores se centraram apenas nas seções do genoma que procediam totalmente dos nativos americanos. "Tecnicamente, o estudo dos povos nativos americanos representa todo um desafio devido à presença generalizada de traços europeus e africanos nos grupos nativos", disse Ruiz-Linares.
Em ondas — A primeira onda migratória — os 'Primeiros Americanos' — teria se deparado com um continente desabitado e seguiu rumo ao sul pela costa do Pacífico, deixando povoações em sua passagem, um processo que teria durado cerca de mil anos e cujas linhagens podem ser rastreadas no presente.
No entanto, o DNA de quatro tribos da América do Norte demonstra que houve pelo menos duas outras ondas migratórias: a segunda percorreu a costa do Ártico até a Groenlândia, e a terceira se dirigiu rumo às Montanhas Rochosas. Essas duas levas teriam sido protagonizadas por indivíduos mais próximos à etnia han, predominante na China, do que os 'Primeiros Americanos'.
Ao avaliar o material genético da tribo dos aleútes e dos inuítes, habitantes do leste e oeste da Groenlândia, os pesquisadores constataram que metade de seu DNA procedia dos integrantes da segunda migração.
No caso dos membros da tribo canadense chipewyan, que viviam entre as Montanhas Rochosas e a baía de Hudson, os especialistas descobriram que tinham 10% do material genético em comum com os protagonistas da terceira leva migratória.
O DNA dessas quatro tribos do Norte – aleútes, inuítes do leste, inuítes do oeste e chipewyan – contém material das três ondas migratórias, mas a maior parte corresponde à primeira. Isso significa que os habitantes asiáticos da segunda e terceira ondas teriam se relacionado com os primeiros que chegaram à América.
Segundo Ruiz-Linares, isso fica demonstrado pela menor diversidade genética dos nativos da América do Sul, cujo DNA é mais próximo ao dos 'Primeiros Americanos'. "O povoamento do México rumo ao sul parece ter sido relativamente simples, com poucas misturas após a separação dos povos (até a chegada dos europeus em 1492)", disse o pesquisador.
10 07 12
Cientista quer converter ondas cerebrais de Hawking em palavras
Mecanismo analisa dados de atividade no cérebro para acionar sistema.
Intel também trabalha em uma alternativa semelhante de comunicação.


Um cientista americano diz ter encontrado uma maneira de proteger a capacidade física de comunicação do ser humano com base em um estudo que conduziu sobre os padrões cerebrais do renomado físico britânico Stephen Hawking.

Philip Low espera que, com o tempo, Hawking possa 'escrever' as palavras com o seu cérebro, substituindo, assim, o atual sistema de reconhecimento de voz do físico britânico, que interpreta os movimentos musculares de seu rosto.


O cientista defende que a inovação poderia evitar o risco da síndrome do 'encarceramento', quando os movimentos do corpo são paralisados (com exceção dos olhos), mas as faculdades mentais se mantêm ativas.

Paralelamente à descoberta, a empresa de tecnologia Intel também está trabalhando em uma alternativa semelhante.

iBrain
Hawking foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo, em 1963. Na década de 1980, foi capaz de usar pequenos movimentos do polegar para mover um cursor de computador de modo a escrever frases.

Sua condição piorou mais tarde e ele teve de mudar para um sistema que detecta o movimento em sua bochecha direita através de um sensor infravermelho instalado em seus óculos, que mede, por sua vez, mudanças na luz.

Como os nervos em seu rosto estão se deteriorando rapidamente, Hawking pronuncia apenas uma palavra por minuto, o que o levou a buscar ajuda.

O temor é de que Hawking possa, em algum momento, perder a capacidade de se comunicar através dos movimentos do seu corpo. Caso isso aconteça, ele ficaria 'preso' em seu corpo, uma vez que seu cérebro não deixaria de funcionar.

Em 2011, Hawking permitiu que Low analisasse seu cérebro usando um dispositivo chamado iBrain, desenvolvido pela Neurovigil, com sede no Vale do Silício.

Um porta-voz do físico britânico disse à BBC que 'o professor Hawking está sempre interessado em apoiar a investigação em novas tecnologias que o ajudem a se comunicar.'

Decodificação
O iBrain é um sistema que se assemelha a um fone de ouvido e registra as ondas cerebrais por meio de leituras de eletroencefalograma (EEG) a partir da atividade elétrica do couro cabeludo do usuário.

Low diz que criou um software que pode analisar os dados e detectar sinais de alta freqüência que se acreditava terem se perdido por causa do crânio.

"Uma boa analogia para entender o processo é quando você se afasta de uma sala de concerto onde há música tocada por uma série de instrumentos", disse o pesquisador à BBC.

"À medida em que vai mais longe, você deixa de ouvir elementos de alta freqüência, como o violino e viola, mas continuar a ouvir o trombone e o violoncelo. Bem, quanto mais longe você estiver do cérebro, mais se perdem os padrões de alta frequência", acrescenta.

"O que temos feito é encontrá-los e trazê-los de volta usando um algoritmo", completa o cientista.

Segundo Low, quando pensa em mover seus membros, Hawking emite um sinal que poderá ser detectado quando o algoritmo for aplicado a dados de EEG.

Esse processo, diz o pesquisador, poderia atuar como um botão de liga e desliga e produzir a fala, "se você construir uma ponte para um sistema semelhante ao já utilizado para detectar movimentos no rosto".

Low, no entanto, afirmou que mais pesquisas são necessárias para verificar se seu computador pode distinguir diferentes tipos de pensamentos, como, por exemplo, imaginar mover a mão esquerda ou a perna direita.

Caso alcance seu objetivo, o cientista diz que Hawking poderia usar combinações variadas para criar diferentes tipos de gestos virtuais, acelerando o tempo para selecionar palavras. Para isso, Low pretende testar o sistema com outros pacientes os Estados Unidos.

Os esforços da Intel
Em janeiro passado, a Intel anunciou que também havia começado a trabalhar na criação de um novo sistema de comunicação para Hawking, depois de um pedido do físico ao cofundador da empresa Gordon Moore.

A fabricante de chips tenta, agora, desenvolver um novo software de reconhecimento facial 3D para acelerar a velocidade com que Hawking pode escrever.

"Com esse sistema, será possível controlar uma nova interface de usuário que usa o vocabulário de gestos e avanços em várias tecnologias de previsão de palavras", afirmou um porta-voz da Intel à BBC.

"Estamos trabalhando estreitamente com Hawking para entender suas necessidades e projetar um sistema adaptado a ele." G1
05 06 12
Cientistas publicam maior análise já feita do genoma do milho
Estudo permitirá adaptação do cereal a pragas e ao clima.
Alimento serve de matéria-prima para o biodiesel nos EUA.

Milho tem graned variedade genética (Foto: Nicolle Rager Fuller, National Science Foundation)
Pesquisadores norte-americanos publicaram neste domingo (3) a maior análise já feita do genoma do milho. O trabalho, feito por uma equipe interdisciplinar, aparece em dois artigos separados na revista científica “Nature Genetics”.

Uma das pesquisas, liderada por Doreen Ware, do Laboratório de Cold Spring Harbor, comparou a estrutura genética de mais de cem variedades do cereal, tanto em plantações quanto na natureza. A outra, liderada por Jeff Ross-Ibarra, da Universidade da Califórnia, mostrou como foi a evolução do milho ao longo de 8,7 mil anos, passando de uma planta nativa do México até um dos principais produtos agrícolas do mundo.

Com o conhecimento mais detalhado da genética, os cientistas esperam facilitar a criação de novas variedades do milho. O milho transgênico seria mais resistente a pestes e doenças, e poderia se adaptar melhor à mudança climática. Saiba mais
23 05 12
Museu prepara grande exposição de dinossauros nos Estados Unidos
Mostra terá peças raras, como a pele de um tricerátops.
Museu de História Natural de Houston investiu US$ 85 milhões.

Organizadores preparam exposição de dinossauros em Houston (Foto: AP Photo/Michael Stravato)

O Museu de História Natural de Houston, nos Estados Unidos, prepara sua exposição permanente de paleontologia, que será aberta ao público em 2 de junho. Na foto, Pete Larson (esq.), diretor do Instituto Black Hills de Pesquisas Geológicas, e o artista Tomas Schneider montam o esqueleto de um tiranossauro (Foto: AP Photo/Michael Stravato)
Organizadores preparam exposição de dinossauros em Houston (Foto: AP Photo/Michael Stravato)
23 05 12
Cientistas encontram melanina em fóssil de 160 milhões de anos
Pigmento foi encontrado também em lula gigante 'moderna'.
Descoberta sugere que escape do pigmento não muda com evolução.
Fóssil de cefalópode de mais de 160 milhões de anos armazenou pigmentos de melanina (Foto: British Geological Society)
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu que pigmentos de melanina encontrados em restos de fósseis de cefalópodes de 160 milhões de anos são praticamente idênticos a melanina encontrada na versão moderna de uma espécie de lula gigante. O estudo foi publicado na versão online da revista científica “PNAS”, da Academia Americana de Ciências.

Os cefalópodes são a classe de animais marinhos que envolvem lulas e polvos. A versão milenar foi encontrada há dois anos na Inglaterra e desde então está sendo estudada. Com as impressões do fóssil e de animais vivos de espécie semelhante, o estudo concluiu que o mecanismo de escape do pigmento, semelhante a uma tinta, entre esses animais marinhos não evoluiu desde o período jurássico e que a melanina pode ser preservada nos fósseis de uma série de organismos.

Os pesquisadores compararam a composição química da melanina fóssil com a melanina de um animal da espécie Sepia officinalis, comum nos mares Mediterrâneo, do Norte e Báltico. Saiba mais
09 05 12
Entenda porque o café sempre cai da sua xícara
Pesquisa revela que caminhar sem derrubar o café é praticamente impossível
Editora Globo

Derramar o café da xícara é tão comum que parece uma condição inerente ao ser humano. E talvez seja mesmo. Em uma pesquisa de tema bastante peculiar, cientistas da Universidade da Califórnia descobriram que, ao caminhar com uma xícara de café na mão, estamos indo contra a natureza de nosso corpo e, sim, derramar o café é praticamente inevitável.

Vários voluntários foram colocados em uma sala onde deveriam caminhar em diferentes velocidades com uma xícara na mão, tentando seguir uma linha reta traçada no chão. Enquanto uma câmera filmava, um pequeno sensor registrava o exato momento em que o café escapulia da xícara.

Com isso, os pesquisadores descobriram uma intrincada relação entre a biomecânica do movimento das nossas pernas, o design das xícaras e a baixa viscosidade do café. A dinâmica entre esses três elementos dá o veredicto: se você andar, o café vai cair. Em linhas gerais, isso ocorre porque as oscilações do líquido dentro da xícara possuem uma frequência que corresponde à movimentação das nossas pernas. À menor variação nos nossos passos, o café será derramado.

A pesquisa apresenta algumas soluções possíveis para acabar com esse incômodo fenômeno: colocar menos café na xícara; utilizar um recipiente mais estreito e longilíneo que as xícaras convencionais ou, por fim, começar andando devagar e só atingir a velocidade natural da caminhada depois de compreender como o ritmo do líquido está se comportando. As dicas não são lá muito úteis, mas o fato é que a pesquisa é fortíssima candidata ao prêmio Ig Nobel, iniciativa que elege os trabalhos científicos mais inusitados do planeta.
Via Gizmodo
09 05 12
Humanos já interagiam com cães e gatos na pré-história, diz estudo
Há 10 mil anos, cães ajudavam na caça e gatos afastavam os ratos.
Escavações foram feitas na ilha de Chipre, no Mar Mediterrâneo.
Escavações no sítio arqueológico de Klimonas, no Chipre (Foto: PNAS/Divulgação)

Um estudo publicado nesta segunda-feira (7) encontrou os vestígios mais antigos de fixação humana no Chipre e, de quebra, descobriu que os primeiros habitantes da ilha mediterrânea criavam gatos e cachorros.

As escavações no sítio arqueológico de Klimonas mostraram objetos e restos de animais que contam muito sobre a sociedade estabelecida entre 11,1 mil e 10,6 mil anos atrás. A pesquisa feita pela equipe de Jean-Denis Vigne, do Museu Nacional de História Natural da França, e publicada pela “PNAS”, revista da Academia Americana de Ciências.

Os melhores amigos do homem não seriam apenas animais de estimação, segundo os autores. Vestígios de porcos selvagens indicam que os primeiros cipriotas dependiam da caça. Os cachorros, então, teriam sido levados até a ilha para auxiliar nesta atividade, sugere o estudo. Leia mais
07 05 12
Dinossauros sofriam com fortes picadas de 'pulgas gigantes', diz estudo
Cientistas estudaram fósseis de 165 milhões de anos.
Insetos gigantes tinham morfologia similar à das pulgas modernas.
Pulgas gigantes, que viveram 165 milhões de anos atrás, tinham uma picada dolorosa e se alimentavam do sangue de grandes dinossauros. (Foto: BBC)

Os animais tinham uma morfologia similar à das pulgas dos dias de hoje, mas eram cerca de dez vezes maiores.

"Estes eram insetos muitos maiores do que as pulgas modernas e pelo tamanho de sua probóscide, o apêndice tubular alongado com o qual extraem o sangue, podemos dizer que sua picada seria bastante dolorosa", disse George Poinar Jr., professor de zoologia da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos, e especialista em animais extintos, que escreveu sobre o assunto na revista científica Current Biology.

"Teria provocado uma sensação similar à causada por uma agulha hipodérmica. Por sorte, as pulgas atuais são bem menores."

Sangue

Poinar diz que é possível que os insetos jurássicos cujos fósseis foram encontrados na Mongólia, por cientistas chineses, sejam ancestrais evolucionários das pulgas modernas, mas provavelmente pertencem a uma linhagem separada e, agora, extinta.

Os fósseis das espécies Pseudopulex jurassicus e Pseudopulex magnus tinham corpos achatados, parecidos com os de percevejos ou carrapatos, e garras longas capazes se segurar às escamas dos dinossauros enquanto os insetos sugavam o sangue.

Pulgas modernas têm corpos mais compactos e antenas mais curtas e são capazes de se mover rapidamente por penas ou pelo.

'Janela para o passado'

"Estes são fósseis muito bem preservados que nos abrem uma janela para a vida em um passado muito distante, nos períodos Cretáceo e Jurássico", diz Poinar, que também estudou pulgas 'mais jovens', de 40-50 milhões de anos, preservadas em âmbar.

Todas as pulgas verdadeiras são adaptadas para se alimentar de vertebrados de sangue quente, segundo Poinar, e hoje 94% das mais de duas mil espécies conhecidas atacam mamíferos, enquanto o restante se alimenta do sangue de pássaros.

Mas as características e habilidades incomuns identificadas nessas 'pulgas pré-históricas' levaram os cientistas a acreditar que elas se alimentavam do sangue de grandes dinossauros, cuja pele mais fina, entre as escamas, elas conseguiriam perfurar com facilidade.

O estudo recorda que as pulgas causaram doenças devastadoras na história da humanidade. Elas foram responsáveis pela transmissão da peste bubônica, por exemplo, que causou dezenas de milhões de mortes na Europa do século 14. G1


05 08 12
Conheça a NASA sem sair de casa
Parceria entre o Google e a agência espacial permite que você visite os foguetes virtualmente

Editora Globo
Se você sempre sonhou em conhecer a NASA e ver de perto os grandes foguetes, essa é uma oportunidade de "quase" realizar o seu desejo. A NASA se juntou ao Google Street View e agora permite que as pessoas vejam como é o complexo da organização, sem sair de casa.

Segundo o Google essas imagens representam a maior coleção especial de fotografias do Street View, totalizando seis mil fotografias panorâmicas. Agora é possível explorar o Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida, online e ver de onde são feitos os lançamentos espaciais, e ainda como são os ônibus espaciais e conhecer melhor onde trabalham os cientistas e pesquisadores. As imagens mostram cenas que antes só podiam ser vistas por astronautas e funcionários. G1
03 08 12
Grande passo na pesquisa robótica construída 
Mão Humanoid
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha 
A mão robótica pode tocar os ovos sem quebrá-los: com cientistas de desenvolvimento um grande passo para um robô humanóide de sucesso.

Até agora, a indústria, o robô pode captar apenas as mãos.  (Foto de Arquivo)
03 08 12
Nasa faz coletiva para apresentar descida e pouso de sonda em Marte
'Curiosity' deve aterrissar no planeta vermelho neste domingo (5).
Robô vai investigar capacidade de o local sustentar vida microscópica.

Curiosity (Foto: Fred Prouser/Reuters)

A agência espacial americana (Nasa) convocou uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (2), em Pasadena, na Califórnia, para explicar como serão a descida e o pouso da sonda Curiosity até Marte, previstos para este domingo (5).

Na imagem abaixo, o gerente de projeto responsável por essa missão, Pete Theisinger, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, mostra com um modelo de brinquedo como será a entrada do robô na atmosfera do planeta vermelho, por meio de cabos e um guindaste.

O "jipe" vai investigar a capacidade passada e presente de Marte em sustentar a vida de micro-organismos. Uma cratera ao sul do equador do planeta será analisada em detalhes.

Curiosity 3 (Foto: Reuters/Nasa-JPL)
02 08 12
Robô nadador criado por cientistas japoneses pode ajudar a salvar vidas
'Swumanoid' poderia ser usado para patrulhar costa e socorrer banhistas.
Nadadores e roupas de banho também seriam beneficiados, dizem autores.
robo 2 (Foto: Instituto de Tecnologia de Tóquio/Divulgação)
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Tóquio, no Japão, criaram um robô que imita um nadador humano e pode ajudar a salvar vidas, patrulhando fronteiras e auxiliando banhistas em perigo.

O "swumanoid" – mistura das palavras inglesas "swimmer" (nadador) e "humanoid" (humanoide) – também poderia melhorar o desempenho de atletas que participam de competições e favorecer a criação de roupas de banho mais aerodinâmicas.

O robô tem metade do tamanho de um homem, mas mantém as mesmas proporções e características do corpo humano. Um aparelho 3D foi usado para mapear em detalhes o tipo físico dele. Saiba mais
31 07 12
Hubble registra 'berçário' de estrelas a 50 milhões de anos-luz da Terra
Galáxia NGC 4700 fica na constelação de Virgem e é semelhante à nossa.
Região foi descoberta em 1786 pelo astrônomo britânico William Herschel.

Hubble nebulosa (Foto: ESA/Nasa)

O telescópio Hubble, da agência espacial americana (Nasa), captou um "berçário" de estrelas de coloração rosada a 50 milhões de anos-luz da Terra. Nele, nascem e vivem inúmeros astros jovens.

A galáxia NGC 4700 fica na constelação de Virgem e é do tipo "espiral barrada" – semelhante à Via Láctea –, pois seus "braços" saem de uma estrutura parecida com uma barra.

A nebulosa foi descoberta em março de 1786 pelo astrônomo britânico William Herschel, que a descreveu como uma área de intensidade fraca. Saiba mais
23 05 12
Cientistas conseguem fazer DNA funcionar 
como um 'pendrive'
Biólogos fizeram com que a estrutura fosse capaz de guardar dados e apagá-los, assim como a memória de um computador
Editora Globo

Você conhece o DNA como uma espécie de cordão de químicos que define quem somos. Mas agora, cientistas da Universidade de Stanford foram capazes de guardar memórias dentro dessas estruturas. Isso mesmo, armazenar dados, assim como um computador armazena seus arquivos.

Não é o primeiro sistema de armazenamento de dados biológico já criado – pesquisadores já foram capazes de fazer o mesmo com proteínas. Então qual é a novidade? É que ao alterar o DNA, é possível criar células sintéticas e digitais. Ou seja, o DNA pode reprogramar o organismo para funcionar de forma diferente.

Para chegar a esse resultado os cientistas trabalharam com o DNA da bactéria Escherichia coli, separando seus elementos genéticos. O que sobrou foi um sistema que contem lugares marcados onde esses elementos deveriam estar, indicando para enzimas que o DNA pode ser ‘copiado e colado’ de forma reversa – e é o que acontece por, pelo menos, 16 vezes.

Até conseguirem esse feito, os cientistas precisaram programar filamentos de DNA 750 vezes. O pesquisador à frente do projeto, Drew Endy, conta que foi como “tentar escrever um código de seis linhas em um computador, mas que precisa de 750 tentativas de debug para funcionar”.
Acredita-se que o novo sistema poderá estar em organismos vivos antes do fim do século. Galileu
 
23 05 12
Peixe-robô que detecta poluição mais rápido é testado no mar
Pesquisadores europeus criaram nova tecnologia para encontrar poluentes.
Robô também pode ter versão para limpeza de vazamentos de petróleo.
Peixe-robô criado pelo Shoal (Foto: SHOAL Technologies/Reuters)

Um "peixe-robô" desenvolvido por cientistas europeus para melhorar o monitoramento da poluição na água deixou o laboratório e foi levado ao mar para um teste no porto de Gijón, no norte da Espanha, nesta terça-feira (22).

Os desenvolvedores esperam que a nova tecnologia, que reduz o tempo necessário para se detectar poluentes de semanas para segundos, seja vendida para autoridades portuárias, companhias que atuam com águas, aquários e qualquer pessoa com interesse em monitorar a qualidade.

O robô também pode ter versões para limpeza de vazamentos de petróleo, segurança subaquática, monitoramento de mergulhadores ou busca e salvamento no mar, disseram.

O peixe, que tem 1,5 metro de comprimento e custa atualmente 20.000 libras (US$ 31.600), é projetado para nadar como os peixes reais e equipado com sensores para encontrar poluentes que vazaram de navios ou dutos submarinos.

Eles nadam independentemente, coordenados um com o outro, e transmitem suas leituras para uma estação terrestre a até um quilômetro de distância.

"Os sensores químicos colocados no peixe permitem análise em tempo real, in loco, em vez do método atual de coleta de amostras e envio para um laboratório na costa", disse Lucas Speller, um cientista da consultoria britânica BMT Group, que liderou o projeto.

O peixe pode evitar obstáculos, comunicar-se com os outros robôs, mapear onde eles estão e saber como voltar para a base quando a vida útil da bateria de oito horas estiver acabando, segundo seus criadores.

Após os testes desta semana, a equipe vai avaliar modificações necessárias para colocar o peixe em produção comercial, o que eles esperam que reduza o custo de cada unidade.

O desenvolvimento do projeto foi cofinanciado pela UE e teve participação da Universidade de Essex e da Universidade de Strathclyde na Grã-Bretanha, no Instituto Nacional Tyndall, da Irlanda, e da Thales Safare, uma unidade do maior grupo eletrônico de defesa da Europa, o Thales , que foi responsável pela tecnologia de comunicação da água. G1
 
19 05 12
O Experimentador do Futuro
Inteligência artificial é o de menos. Para um dos mais renomados estudiosos da relação homem-máquina, o computador do futuro será proativo, emocional e imprevisível. Enfim humanos?
Editora Globo

O futuro antes. Você já leu isso na Galileu, mas serve perfeitamente para definir o que o alemão Horst Haussecker faz da vida. Diretor de Experiências Tecnológicas do Intel Labs, braço de inovação da empresa do Vale do Silício, Horst trabalha com a vanguarda da tecnologia. Ele coordena um laboratório inteiramente dedicado a pesquisar e antecipar o que o futuro nos aguarda.

Em entrevista exclusiva ao site, Horst se mostra convicto que, cada vez mais, as máquinas se aproximarão dos humanos. Não por desenvolverem um raciocínio, mas sim personalidade e sentimentos. Confira abaixo os principais trechos da conversa:

É possível imaginar como as tecnologias serão daqui a 500 ou mil anos?

Horst Haussecker: Essa é uma escala de tempo muito distante. É difícil de prever, pois eu creio que estamos diante de uma curva exponencial, na qual o desenvolvimento é cada vez mais acelerado. Então, daqui a 500 anos, eu tenho certeza que teremos algo sensacional. Será mais parecido com mágica do que a tecnologia que temos hoje. Certamente será algo muito mais inteligente e que cuidará de várias tarefas cotidianas sem depender de ninguém.

É impossível dizer como será o computador do ano 2500?

Horst Haussecker: A tecnologia, em geral, é difícil de prever. Não sei se teremos carros voadores, mas em relação a computadores, eles continuarão a “desaparecer”, cada vez mais, para serem incorporados à objetos do dia-a-dia. Além de mais espertos, os computadores terão algo parecido com personalidade, algo que você possa interagir como se fosse um humano. Você já vê algo assim quando conversa com o Siri (software disponível para iPhone 4S que responde à perguntas do usuário). Parece um humano, pois ele escuta e também comete falhas – algo típico do homem. No futuro, você poderá conversar com as máquinas e elas poderão simplesmente antecipar nossas necessidades.

Atualmente as máquinas já pensam por elas mesmas?

Horst Haussecker: Bem, isso depende de como você enxerga o ato de pensar. Inteligência é compilar informação de várias fontes e formar um ponto de vista. Acho que chegaremos lá. Mas o que veremos também é que as máquinas desenvolverão uma personalidade. Quando pensamos em máquinas se tornando humanos, logo vem a imagem de um robô inteligente. É interessante pensar que eles terão sentimentos.

Uma máquina poderá sentir tristeza e felicidade?

Horst Haussecker: Ela poderá se comportar dessa maneira, mas não tenho certeza se sentirá as coisas do jeito que nós sentimos. Não podemos afirmar isso nem para os animais, certo? Não dá pra saber quando eles estão felizes ou tristes. O que irá acontecer é que o comportamento humano será observado nas máquinas, isso eu acho que veremos.

E como esse comportamento humano será observado, na prática, em uma máquina?

Horst Haussecker: A primeira coisa é que elas aprenderão a nos entender. Antes de ficarem emocionais, precisam compreender como nos sentimos, o que amamos, o que odiamos. É isso que nossa pesquisa quer explorar. O que nos faz humanos é o fato de sermos imprevisíveis, e adicionar um pouco de aleatoriedade para as máquinas é um caminho.

Como a relação entre homem e máquina mudou através dos anos?

Horst Haussecker: No passado, as máquinas estavam lá para completar tarefas, de maneira mais precisa que os humanos e evitando nosso cansaço. Na computação, a relação é parecida: nós solicitamos um comando, o computador vai lá e faz. Em um futuro breve, as máquinas vão agir de maneira proativa. A questão é: por que eu sempre tenho que dizer pra máquina tudo que eu vou fazer? Ele pode prever algumas tarefas. Os smartphones não são nem um pouco inteligentes. Quando eles aprenderem quem eu sou, com quem eu estou, passarão a ser proativos. Depois dessa fase, os aparelhos eletrônicos passarão a se comunicar entre si, a trocar informações entre si e descobrir e fornecer exatamente o que você precisa.

Meio assustador isso, não?

Horst Haussecker: Pode ser. Por isso devemos criar uma tecnologia que nos permita estar no controle. Controlar qual informação é passada para quem e, assim, proteger nossa privacidade.

Qual filme de ficção científica retratou melhor o futuro e qual fez a previsão mais bizarra?

Horst Haussecker: ( Risos) Essa é uma pergunta difícil, talvez eu demore pra responder... Espero que oExterminador do Futuro esteja errado, e nós sabemos que está porque a data em que tudo aconteceria já passou e nós estamos vivos. Um que sempre me fascinou é Minority Report. As pessoas sempre falam da tela touchscreen, mas têm outras coisas. Não sei se você se lembra da cena em que Tom Cruise está em seu escritório, com a projeção tridimensional de um garoto perdido flutuando em sua frente. E ele interage com a imagem. Essa cena é muito poderosa pra mim.

Haverá um tempo em que a tecnologia tornará tudo, literalmente tudo, possível?

Horst Haussecker: (Risos) Essa pergunta é bem difícil. Tudo ficará cada vez mais mágico. Para mim, magia é algo bem desenhado e imprevisível, exatamente como os humanos. Creio que as tecnologias que estão surgindo estão na fronteira da magia.

Qual a melhor parte de tentar adivinhar o futuro?

Horst Haussecker: A melhor parte de tentar adivinhar o futuro é ter a chance de construí-lo. O melhor jeito de adivinhar é construindo, e é isso que estamos fazendo. É bem divertido. GALILEU
 
13 05 12
Cientistas desvendam segredos de 'computador' de 2 mil anos
Mecanismo era usado na Grécia antiga para calcular eclipses solares e datas de Olimpíadas.
Cientistas desvendam segredos de 'computador' de 2 mil anos (Foto: BBC)

Os segredos de um objeto considerado o computador mais antigo do mundo foram revelados com o uso de um equipamento de raio X. Assista ao vídeo.

O mecanismo Antikythera, como é conhecido, tem cerca de 2 mil anos e foi encontrado em 1901 quando um grupo de mergulhadores chegou a um antigo navio romano naufragado na costa da Grécia.

O objeto tem o tamanho aproximado de um laptop moderno e, dentro dele, estão várias rodas de transmissão e engrenagens.

Ele teria sido usado para prever eclipses solares e, de acordo com descobertas recentes, o mecanismo também servia para calcular as datas de Olimpíadas na Grécia Antiga. Saiba mais
13 05 12
Evento reúne projetos futuristas de adolescentes brasileiros
Tecendo Saúde
Editora Globo
O Spider Man brasileiro quer curar sua gripe na base da teia //Crédito: João Mello

Durante uma semana, entre os dias 13 e 18 de maio, a cidade de Pittsburgh, nos EUA, irá receber as mentes mais brilhantes da juventude mundial. Cerca de 1500 jovens estarão reunidos sob um denominador comum: todos eles tiveram alguma idéia absolutamente inovadora e com potencial suficiente para tornar o mundo um lugar um pouco melhor.

A tal reunião de gênios imberbes funciona como uma feira de ciências global. O nome oficial do evento éInternational Science and Engineering Fair (Feira Internacional de Ciência e Engenharia), mas pode chamar deISEF. A principal regra da feira é: só participa quem ainda cursa o ensino médio. De resto, basta ter uma ideia, no mínimo, pioneira e, de preferência, genial.

A feira acontece anualmente desde 1950, mas só passou a contar com estudantes de fora dos EUA em 1996, quando a Intel começou a patrocinar o evento e exigiu que o encontro ganhasse a escala global que tem hoje, com projetos de 65 países diferentes.

O Brasil será representado por 18 projetos de diferentes estados. Um workshop com os estudantes brasileiros foi realizado em são Paulo nesta quinta-feira, 10 de maio, com o objetivo de prepará-los para as avaliações a que serão submetidos em solo norte-americano. Lá, seus projetos serão analisados por professores universitários, estudantes de doutorado e até pesquisadores com o Prêmio Nobel na estante. É esse o nível de competência e expectativa que cercam os alunos selecionados.

A premiação pode chegar a até 75 mil dólares em dinheiro e bolsas nas melhores universidades do país. Além disso, perambulando pelos stands da feira, olheiros do MIT e de Stanford ficam na espreita à procura de talentos. Abaixo, três projetos que embarcam com boas chances de deixar os gringos boquiabertos.
Revo Foot
Editora Globo
O Revo Foot promete revolucionar o mercado de próteses //Crédito: João Mello
09 05 12
Spray deixa você instantaneamente bêbado
 
O WA|HH Quantum Sensations é um spray aerosol contendo 0,075 ml de álcool que, quando ‘borrifado’ dentro da boca, faz o usuário ficar instantaneamente bêbado por alguns segundos. Ficou empolgado, né?

A criação é do cientista franco-americano David Edwards e do designer francês Philippe Starck. Edwards afirma que o mecanismo de aerosol projetado para o spray é o que garante que o efeito alcóolico seja instantâneo, pois a absorção é mais rápida. A parte boa é que, segundos depois da “bebedeira”, você pode ser testado por um bafômetro e passar sem problemas – e o efeito não dura mais do que alguns instantes.

Segundo os criadores, a vantagem do WA|HH Quantum Sensations é poder desfrutar da sensação de embriaguez, mas sem os efeitos prejudiciais do álcool no corpo. “Ele é uma alternativa que te passa a ideia de intoxicação, sem os efeitos adversos”, disse Starck no lançamento do produto em Paris, na semana passada.
Eu, particularmente, ainda não entendi qual o objetivo de ‘ficar alegre’ por apenas alguns segundos…mas, alguém aí se habilita a explicar a utilidade dessa criação? 
06 05 12
Alto-falante impresso de papel reproduz música
Pesquisa: Verônica Silva - direto da Alemanha

Pesquisadores da Universidade Técnica de Chemnitz desenvolveram em alto-falantes de papel impresso. Este poderia ser como qualquer outra caixa ligada a um amplificador de áudio e também "surpreendentemente alto" será compartilhado com a equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Impressão e Mídia.

"A resposta de freqüência e, assim, a qualidade do som é boa", disse o relatório. "Só o alto-falante de graves do papel é um pouco fraco", concedido ao inventor em uma Hubler professor da Universidade Arved. A invenção será apresentada na quinta-feira na Drupa, a feira de Düsseldorf Internacional para a indústria de impressão. Saiba mais
06 05 12
É desenvolvido robô que anda sobre o trânsito
O Stompy fica no próprio carro - ao sinal de engarrafamento, seria possível sair andando por cima de outros veículos
Editora Globo
que é o que é? Pesa mais de uma tonelada, tem 135 cavalos de potência e mede aproximadamente cinco metros?

Pode ser o seu novo meio de transporte!

Isso mesmo! Se você não aguenta mais o trânsito, um grupo de estudantes do Artisan Asylum, de Massachusetts, Estados Unidos, liderados por três instrutores podem resolver o seu – e o nosso – problema.

Eles estão construindo o Stompy, um robô de seis “pernas” que leva dois passageiros e pode andar por aí, inclusive, sobre o tráfego. O protótipo faz parte de um curso de quatro meses que ensina aos alunos como soldar, desenvolver sofwtwares e sistemas de controle. O objetivo é que os alunos, de idades que variam de 21 a 45 anos, construam o robô. São quatro turmas que vão trabalhar com diferentes subsistemas. Um grupo é responsável pelo motor, outro pelo sistema elétrico, sistema de controle e desenvolvimento das pernas.

O sistema é controlado por força hidráulica e manipulado através de um computador. “Pense nele como seis escavadeiras trabalhando juntas”, disse Gui Cavalcanti, engenheiro de robótica e um dos instrutores do curso.
Editora Globo 
 
22 04 12

O Sonho de Ícaro


O Homem Pássaro já não é coisa de ficção, ou mitologia Grega.

Segundo o Artista multimídia Fred William a tecnologia e os conhecimentos adquiridos pelo ser humano hoje,  já possibilita que essa “fantasia” possa se tornar algo real, concreta e palpável. 
O sonho de Ícaro!
Algo que todos querem mas não conseguiram ainda.
O ex-piloto do exército suíço Yves Rossy, também conhecido como "Homem-Fusão", sobrevoa os Alpes nas proximidades de Bex. Rossy é o primeiro homem a voar com sucesso utilizando asas. O equipamento é movido por quatro motores posicionados em suas costas 

O que acontece é que as pessoas que desenvolvem determinados equipamentos ainda não se “ligaram” em detalhes estratégicos que se unificados, integrados, vão realmente possibilitar essa incrível façanha em muito pouco tempo. 

Segundo Fred William, tudo já foi criado para que o homem possa voar como os pássaros batendo assas, planando com a mesma desenvoltura de um falcão, uma águia, ou um condor que se aproveitam das correntes de ar para planar, utilizando a força física de forma adequada e inteligente para evitar esforço físico desnecessário.


Todos gostariam de poder realizar essa façanha que até hoje ninguém conseguiu, é certo que temos Aviões supersônicos, Ultra-leves, Assa Delta, Para-pente, Kat Surf, Planadores, uns utilizam a força motor, outros utilizam as correntes de ar, mas nada ainda possibilitou a sensação de poder bater assas e voar. 

O Mago William como é conhecido por seus amigos e internautas, pela sua capacidade de percepção teve um insight iluminado, que lhe fez perceber as conecções possíveis para a realização dessa proeza. 

A alguns anos atrás, o Mago William procurou o Presidente da ANID, Percival Henriques, outro gênio no campo da informática para lhe apresentar um conceito de um celular quadrichip, e Percival entendeu que isso seria, no momento impossível, pois, exigiria que algumas peças fossem incluídas, o que deixaria o aparelho muito grande e pesado, Ele (Percival) estava totalmente enganado, fora de tempo, a idéia apresentada como conceito, pelo Mago William tinha total viabilidade e poderia ter sido desenvolvida aqui mesmo no Estado (PB), em Campina Grande um dos maiores centro de desenvolvimento de Hadwares e peças para equipamentos eletrônicos. Pouco, mas pouquíssimo tempo depois, nada mais que um ano, foi lançado por quase todas as indústrias de aparelhos celulares os Dualchips, e logo depois os Quadrichips, deixando Percival Henriques de boca aberta, por não ter abraçado o conceito no tempo certo. 

Certo de sua capacidade inovadora e de perceber “pontas soltas” em sistemas e mecanismos, agora o Artista Multimídia afirma que sabe o caminho das pedras para efetivar o Sonho de Ícaro, fazer o homem levantar vôo como os pássaros e pousar como as águias e as grandes aves do planeta, inclusive o aprendizado deve ser justamente a observação de como animais tão pesados podem alçar vôo com tanta desenvoltura. 


O Ser humano não foi feito para voar como os pássaros, nossa anatomia nos impede de fazer isso em condições normais, porém com o auxílio da tecnologia, poderemos sim, literalmente bater assas e voar. 

Agora o multimídia quer poder apresentar seu conceito para possíveis investidores que possam investir para as experiências necessárias, que vão demandar algum tempo para que pessoas e equipamentos possam ser ajustados e assim bater asas e voar. 

Segundo o Mago William, não vai poder dizer nada por enquanto, antes que alguém se interesse em pagar para que ele possa apresentar o conceito do Homem Pássaro, inclusive nada até agora foi esboçado ou escrito nesse sentido, pois segundo ele, não precisa disso, é uma questão de observação e junção das peças necessárias e depois o treinamento de aerodinâmica e aprendizado de vôo. 

Ele sabe que a indústria, ou o grupo que poder industrializar e comercializar essa idéia fantástica poderá ter todos os exércitos do planeta interessados, e também os aficionados por vôo livre. 

O mercado para esse instrumento é infinito, assim sendo quem tiver interesse em conhecer o conceito e partir para a sua construção, terá que apostar uma grande quantia em um gordo cachê e royaltie vitalício sobre o faturamento do equipamento. 

Dentro do conceito que o Mago William, que também é artista plástico, desenvolveu será muito fácil voar sem esforço, o que inicialmente será difícil é adquirir o equipamento, pois requer muito dinheiro para compra e treinamento. Apenas poucas pessoas, inicialmente vão poder desfrutar de grandes vôos varando as nuvens podendo se comunicar com a terra, filmar, fotografar, e visualizar com instrumentos as condições de vôo, o tempo, etc. 

É na verdade uma arma poderosa para os exércitos de todo o planeta, pois imaginem homens pássaros armados, com um poder de visão ultra desenvolvidos, radar, e todas as possibilidades que a tecnologia pode hoje fornecer, em elementos que voam rápido como as águias e com as qualificações tecnológicas muito mais desenvolvidas. E ainda afirma com toda a convicção, isso não é mais ficção, ficção é quando se projeta algo que não existe no momento condições de ser executado, realidade prática é quando tudo esta desenvolvido bastando apenas interligar as peças e o conhecimento necessário para que se torne concreto e viável. 

Não é a primeira vez que o Mago William tem desenvolvido conceitos e idéias que se tornaram realidades logo depois, afirmam seus amigos mais íntimos, o que lhe faltou até então foi capital para poder desenvolver suas idéias e por outro lado um investidor capaz de aplicar o que for necessário para tornar concreto algo que pode gerar muita coisa positiva em todos os aspectos. "Se você duvida pague para ver." Finaliza do Mago William, convicto de sua nova criação. 

As Tecnologias Militares que Podem Invadir o Mercado em Breve
Fonte da Imagem: raytheon
Em 2011, os Estados Unidos pretendem investir pouco mais de US$ 405 bilhões em tecnologias militares. O valor é considerado abusivo por muitos, afinal, investimentos em tecnologias que, muitas vezes, têm como principal finalidade a destruição em massa não são exatamente a maneira mais nobre dispender dinheiro.

Entretanto, todo esse volume de investimentos não é destinado única e exclusivamente para a criação de novas máquinas de guerra. Muitas das pesquisas desenvolvidas por instituições militares acabam indo parar nas indústrias de eletroeletrônicos e, consequentemente, são transformadas em novos produtos e utilidades para o cotidiano do cidadão comum.

Muito do que foi desenvolvido pela NASA, Agência Espacial Norte-Americana, órgão governamental dos EUA, é utilizado no dia a dia pelos usuários da internet.

Mas o que vem sendo desenvolvido atualmente que pode influenciar diretamente nos próximos aparelhos disponíveis no mercado? Conheça em detalhes algumas das principais tecnologias que vão pintar para o consumidor em breve e outras que ainda não têm previsão de chegada, mas que certamente farião sucesso junto ao público.

Fonte da imagem: Blanddesign
Embora os soldados estejam sempre bem equipados e por baixo dos seus uniformes exista uma espécie de colete à prova de balas como proteção, algumas regiões do corpo ficam naturalmente mais expostas, como a cabeça e, em especial, os olhos. Um impacto, ainda que não atravesse o capacete de um militar, pode ser fatal.

Pensando nisso o exército norte-americano desenvolveu uma espécie de armadura facial. Chamada Predator Facial Armor, trata-se de um capacete de alta resistência, com proteções especiais para a mandíbula, olhos, nariz e boca. Além disso, a parte interna do capacete funciona como um suporte, impedindo que, em caso de impacto, a cabeça não sacuda com o impacto.

Como complementos tecnológicos, a Predator Facial Armor conta com radar 360 graus, com indicação de alvos móveis e tela display para exibição de informações como mapas, posicionamento de outros soldados e integração computadorizada com algumas armas.

Para uso cotidiano, capacetes como esses podem ser adaptados para uso em atividades esportivas ou mesmo na construção civil, em que a segurança e a possibilidade de acesso rápido a informações visuais podem se tornar grandes diferenciais de produtividade e integração.
 
A Redação de Cabedelo Notícia.

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