terça-feira, 31 de julho de 2012

CIENCIA E TECNOLOGIA_03_A_07_12


19 04 12
Cientistas fazem nascer cabelo humano em camundongo
Folículos capilares foram transplantados para as costas do animal.
Técnica representa avanço para as terapias com células-tronco.
Folículos capilares feitos com células-tronco foram transplantados para o camundongo (Foto: Tokyo University of Science/AFP)

Cientistas japoneses conseguiram fazer com que fios de cabelo humanos nascessem nas costas de um camundongo sem pelos. Além de ser uma esperança para o tratamento da calvície, o resultado representa um avanço importante nas terapias com células-tronco.

Os pesquisadores criaram um folículo – parte da pele onde os pelos nascem – a partir de células-tronco obtidas da pele de humanos adultos. Depois, eles transplantaram estes folículos nas costas do camundongo, conectando-os com as fibras nervosas e musculares do animal, e os pelos nasceram normalmente. Saiba mais
 
18 04 12
Cientistas encontram ovos de dinossauro na Rússia
Fósseis foram descobertos durante construção de estrada.
Cerca de 40 ovos já foram encontrados e pode haver mais sob a terra.
Homem observa ossos de dinossauros fossilizados na região da Chechênia (Foto: Reuters/Yelena Fitkulina)
Geólogos da região da Chechênia, no sul da Rússia, descobriram o que acreditam ser ovos de dinossauro fossilizados postos por um dos enormes répteis extintos que habitaram a Terra há mais de 60 milhões de anos.
"Encontramos cerca de 40 ovos até agora; o número exato ainda não foi estabelecido", disse o geólogo Said-Emin Dzhabrailov, da Universidade Estadual da Chechênia. "Pode haver muitos outros debaixo da terra". Saiba mais
18 04 12
Crateras de asteroides podem esconder vida em Marte, diz pesquisa
Locais onde houve impactos aparecem como refúgio de organismos vivos.
Pesquisadores escavaram quase 2 km de profundidade para encontrá-los.
Crateras formadas por asteroides podem acumular micróbios (Foto: Divulgação/Universidade de Edimburgo/via BBC)

Crateras formadas pela queda de asteroides podem ser os locais mais propícios para se encontrar vida em planetas como Marte, de acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Edimburgo.

Os cientistas acreditam que tais locais podem abrigar micróbios, sugerindo que crateras em outros planetas também podem 'esconder vida'.

Eles afirmam que foram descobertos organismos vivos sob o local onde um asteroide caiu na Terra há cerca de 35 milhões de anos.

Os pesquisadores escavaram por quase 2 km de profundidade sob a cratera de um grande asteroide que caiu em Chesapeake, Califórnia, EUA. Saiba mais
 
11 04 12
Cientistas desenvolvem tecido inteligente para diagnosticar doenças
Nanotubos de carbono detectam alterações químicas no corpo.
Peças podem estar no mercado em três ou quatro anos, segundo autores.
Pesquisadores espanhóis desenvolveram um tecido inteligente que diagnostica o estado de saúde da pessoa que o veste graças a uma tintura de nanotubos de carbono que transforma a peça de roupa em um condutor elétrico capaz de detectar substâncias químicas.


O pesquisador Francisco Andrade, do grupo de pesquisa da Universidade Rovira i Virgili (URV) de Tarragona, no nordeste da Espanha, dirige este projeto que transforma as fibras têxteis em detectores de substâncias químicas que fornecem dados sobre o estado de saúde, com aplicações também para fins esportivos.

O tecido banhado em uma tintura de nanotubos de carbono detecta as substâncias químicas presentes nos fluidos corporais, como suor e urina, e as transforma em sinais elétricos enviados para um computador ou qualquer dispositivo móvel inteligente para que sejam interpretados por um médico ou pelo próprio usuário.

Em um prazo de entre três e quatro anos, segundo os pesquisadores, poderão ser encontradas no mercado peças de roupa interativas que, metaforicamente, passam a comportar-se como um neurônio, resumiu Andrade.

O método é 'rápido, simples e econômico' e os pesquisadores demonstraram que podem 'determinar muitos tipos de íons e também o pH de uma forma simples e rápida', e por isso a roupa tratada assim 'pode detectar propriedades de nosso corpo sem nos darmos conta' mediante um sistema nada invasivo, explicou o pesquisador.

Por enquanto, os sensores na roupa foram testados em um manequim e se observou que podem detectar de forma direta a composição do suor artificial.

Os pesquisadores confiam que estes tecidos inteligentes sejam muito úteis para controlar, por exemplo, a cicatrização de uma ferida ou diagnosticar em seguida doenças como o diabetes e a fibrose cística.

A roupa inteligente também tem finalidades esportivas, já que a composição do suor está relacionada com o estado metabólico do atleta.

O grupo de pesquisa desenvolve também sensores de creatinina que poderão agir como uma 'fralda inteligente' que meça componentes da urina e sensores de trombina para detectar sangramentos e outras biomoléculas. G1
  
06 04 12
Terra pode ter mais de um satélite natural
Apesar de não serem tão grandes quanto a Lua, outros corpos celestes orbitam nosso planeta
Editora Globo

A Terra tem mais de uma lua, segundo cientistas do Observatório de Paris. Através de uma simulação feita por computador que revelou que alguns asteróides de poucos metros de comprimento podem ficar presos por períodos relativamente curtos (cerca de um ano) na órbita do planeta, funcionando como satélites naturais “temporários”.

Para chegar a essa conclusão, foram analisados os movimentos de 10milhões de asteróides e, de acordo com os resultados, pelo menos um pequeno asteróide fica preso na órbita da Terra por vez.

Eventualmente, essas “mini luas” conseguem se livrar da atração gravitacional da Terra e voltam a percorrer o espaço livres.

Observações feitas em 2006, por exemplo, relataram que o asteróide RH120, que tinha o tamanho aproximado de um carro, orbitou a Terra por cerca de um ano depois de ser detectado - então seguiu seu caminho. GALILEU
31 03 12
Imagem revela como o cérebro é organizado
Registro mostra estrutura tridimensional, como uma grade curvada.
Descoberta desvenda conexão entre todas as partes do cérebro.
Cérebro visto como uma grade curvada, em imagem feira por estudo publicado nesta quinta (29) (Foto: MCH-UCLA Human Connectome Project)


Esqueça aquela ideia de que "o lado direito do cérebro faz assim" e o "lado esquerdo do cérebro faz assado". Um estudo publicado nesta quinta-feira (29) pela revista “Science” mostra que o cérebro humano não tem "lados" nem é isolado na hora de realizar tarefas. Ele é todo interligado e não existem áreas específicas para funções específicas.

O mesmo padrão de organização foi observado no cérebro humano e também no de macacos. Segundo os pesquisadores, os sinais que correm pelo cérebro se ordenam em uma estrutura tridimensional, como uma "grade curvada". Em resumo, o cérebro não é um emaranhado de fios separados, mas uma rede interligada.

“A velha imagem do cérebro como um emaranhado com milhares de fios separados e desconectados não fazia sentido do ponto de vista evolutivo”, afirmou Van Wedeen, autor do estudo, em material de divulgação do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, onde ele trabalha.

“Como a seleção natural levaria cada um destes fios a configurações mais eficientes e vantajosas? A grande simplicidade desta estrutura em grade é o motivo pelo qual ele [o cérebro] consegue acomodar as mudanças aleatórias e graduais da evolução”, concluiu o pesquisador. Saiba mais
31 03 12
Via Láctea tem bilhões de planetas teoricamente habitáveis, diz estudo
Planetas são um pouco maiores que a Terra e ficam próximos a estrelas.
Estimativa foi feita pelo Observatório Europeu do Sul.
Concepção artística da 'superterra' Gliese 667 Cc (Foto: ESO/L. Calçada)
Um estudo publicado nesta quarta-feira (28) descobriu que a nossa galáxia, a Via Láctea, abriga dezenas de bilhões de “superterras” em zonas habitáveis. “Superterra” é o termo usado pelos astrônomos para definir planetas com a massa um pouco maior que a da Terra. Já a zona habitável é uma distância da estrela parecida com a que separa a Terra e o Sol, que permite a existência de água líquida.
Pelas características semelhantes, estes planetas são os principais candidatos a abrigar vida fora da Terra, e por isto são um objeto de pesquisa importante na astronomia.


O estudo foi conduzido pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), um projeto que conta com participação brasileira. Os dados foram obtidos pelo espectrógrafo Harps, um aparelho colocado dentro de um telescópio, feito especialmente para procurar planetas.

Esta pesquisa foi focada nas anãs vermelhas, um tipo de estrela brilhante e menor que o nosso Sol que constitui cerca de 80% de todas as estrelas da Via Láctea.

Os cientistas concluíram que cerca de 40% das estrelas deste tipo têm “superterras” em seu redor. Como há cerca de 160 bilhões de anãs vermelhas na Via Láctea, o estudo estima que haja dezenas de bilhões de planetas teoricamente habitáveis na galáxia. G1
 
22 03 12
Timidez pode ser resultado de falhas no cérebro, diz estudo

Ficar com as bochechas vermelhas facilmente pode ajudar os tímidos a fazerem sucesso, mas a descoberta de um novo estudo indica algo menos fofo sobre a timidez.

Usando imagens de ressonância magnética funcional, pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, descobriram que os tímidos podem ter problemas em duas regiões cerebrais – a amígdala e o hipocampo -, o que pode causar problemas de adaptação a novos ambientes e novos estímulos.

Foram analisados tanto adultos inibidos quanto os desinibidos, que foram expostos a fotos de rostos de pessoas desconhecidas repetidas vezes. Durante a exposição a rostos diferentes, o hipocampo e a amígdala geralmente apresentavam uma atividade mais intensa. Mas ela tendia adiminuir à medida que esses rostos se repetiam e iam se tornando mais familiares. Foi o que aconteceu com os mais extrovertidos – mas não com os tímidos.

Para eles, a resposta cerebral era sempre intensa – ou seja, não se habituavam aos rostos mesmo que os tivessem visto várias vezes.

Segundo a principal autora do estudo, Jennifer Urbano Blackford, essa falha em se familiarizar ajuda a entender o comportamento tímido e cauteloso que é característico dos indivíduos inibidos.

“Aqueles que familiarizaram mais lentamente podem achar encontros com novas pessoas algodesgastante e evitar novas experiências sociais, enquanto os que se ajustam mais rapidamente podem ser mais propensos a buscar novas experiências sociais“, disse ela ao Science Daily.

Isso pode, segundo o estudo, ser a causa da síndrome de ansiedade social, problema que afeta um a cada dez adultos nos Estados Unidos e se caracteriza pelo medo crônico de certas situações sociais. SUPER
 
22 03 12
Concorrência melhora o desempenho sexual das moscas
Machos produzem ninhadas maiores quando convivem com outros machos.
Conhecimento sobre fertilidade dos insetos pode ser útil na agricultura.

Macho corteja a fêmea produzindo sons com suas asas (Foto: Divulgação)
Na economia, a livre concorrência faz com que as empresas se esforcem sempre para oferecer o melhor serviço. Pelo menos na teoria, o mercado se regularia assim.

A reprodução das moscas parte do mesmo princípio. Um estudo mostra que a convivência com seus “rivais” faz com que os machos da espécie melhorem o desempenho sexual. É como se eles fossem movidos pelo ciúme.

Na comparação, os insetos copulam por mais tempo e produzem ninhadas maiores quando convivem com os outros machos.

Cópula entre duas moscas (Foto: Divulgação)

“É difícil extrapolar de uma espécie para a outra, mas nosso estudo traz uma noção útil de como o ambiente social de um macho pode afetar seu sucesso como pai”, explicou o pesquisador Tracey Chapman, em material divulgado pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra, onde ele trabalha.

Segundo os autores, a descoberta, publicada pela revista científica “Proceedings of the Royal Society B”, pode ajudar em situações em que é importante manter a fertilidade masculina das moscas, como na agricultura.
 G1
 18 04 12
Em seu 22º aniversário, Hubble faz imagem de área turbulenta no espaço
Região de '30 Dourados' tem explosões na formação de novas estrelas.
Hubble fica no espaço e obtém imagens que não são vistas da Terra.
Região de formação de estrelas '30 Dourados', registrada pelo Hubble e pelo ESO (Foto: NASA/ESA/ESO)

A equipe que coordena o Telescópio Espacial Hubble divulgou nesta terça-feira (17) uma foto da região de formação de estrelas conhecida como “30 Dourados”, que fica a 170 mil anos-luz da Terra, na galáxia Grande Nuvem de Magalhães, nas proximidades da Via Láctea.

A imagem é uma combinação entre observações do Hubble e dos telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), instalados no Chile. De ponta a ponta, a foto compreende uma distância de 650 anos-luz.

As estrelas retratadas são jovens, têm entre 2 milhões e 25 milhões de anos. Por isso, aparecem também nuvens de gás e poeira, que são liberadas nas explosões de supernova, no surgimento das novas estrelas.

Por ser relativamente próxima à Terra, esta região é uma das poucas que os astrônomos podem usar para estudar a formação de estrelas, por isso as imagens são importantes.

Nesta terça, o projeto do Telescópio Espacial Hubble, uma parceria entre a Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), completa 22 anos. Saiba mais
 
15 04 12
“O Rdio mudou a forma com que descobrimos novas músicas”
Editora Globo


Lançado no Brasil no ano passado, em parceria com a operadora Oi, o Rdio é um serviço de streaming que disponibiliza músicas para serem ouvidas através do computador, de smartphones ou tablets. Para acessar um número ilimitado de trilhas, o usuário deve pagar uma mensalidade (8,99 reais para quem acessa o serviço pelo PC, 14,99 para quem usa aparelhos móveis) – apesar de existir um modo gratuito que permite a reprodução de menos arquivos.

De acordo com um de seus criadores, Scott Bagby, esse serviço está revolucionando a forma com que conhecemos novas bandas e novos estilos musicais – e não apenas pelo acervo de 15milhões de músicas. Com o Rdio, seria possível descobrir novidades através de seus próprios amigos, pessoas que teriam as mesmas afinidades que você.

“Quando criamos o Rdio, lembramos de como descobríamos novas bandas na era pré-internet: íamos até a casa de nossos amigos e ouvíamos as fitas que eles ouviam, mixtapes que eles gravavam”, conta Bagby. “Então queríamos levantar esse lado social do streaming, estimular pessoas a gravarem suas sequências de músicas e compartilhá-las entre os amigos, fazendo com que descobrissem coisas novas”.

Por esse motivo, o Rdio permite que seus amigos saibam o que você está ouvindo em tempo real e acessem sua coleção de músicas, com a possibilidade de compartilhamento via Facebook e Twitter. Além disso, por ser uma rede internacional presente em nove países, também coloca pessoas de diferentes países e culturas musicais em contato. O próximo passo de Bagby? Disponibilizar o serviço para ainda mais gente, abrindo-o para mais lugares na Europa, inicialmente.

Conseguir juntar 15 milhões de músicas que agradem culturas tão diferentes e, ao mesmo tempo, respeitar os direitos autorais não é fácil. Por isso o Rdio tem uma equipe responsável pelas negociações com gravadoras. “É muito difícil convencê-las a vender as músicas para nós – mas era mais difícil ainda no começo da Rdio, em 2010. Agora, muitas já entendem que divulgar as trilhas torna os artistas mais conhecidos. E essa flexibilidade também representa outra revolução no campo musical”, explica Bagby.

Serviços similares

O maior concorrente do Rdio no Brasil é o Sonora, vinculado ao portal Terra. Existe o mesmo esquema de músicas ilimitadas por uma mensalidade e também um plano gratuito que dá ao usuário 20horas de trilhas por mês. Atualmente, o acervo do serviço é de um milhão de músicas. Ainda no Brasil, existe o LognPlay, serviço de streaming grátis, voltado para música brasileira – mas com acervo consideravelmente menor: 200 canções. GALILEU
 
15 04 12
Nasa prepara Discovery para viagem ao museu Smithsonian
Ônibus espacial será acoplado em um avião para ser levado ao museu.
Veículo foi aposentado após última missão em 2011.
Ônibus espacial Discovery se perpara para viagem de avião ao museu Smithsonian (Foto: Michael R Brown/Reuters)

Ônibus espacial Discovery se perpara para viagem de avião ao museu Smithsonian (Foto: Michael R Brown/Reuters)
07 04 12
Misturas de museu com roteiro científico atraem crianças e adultos
Catavento, Estação Ciência, Butantan e Sabina são opções em SP.
Experimentos, interatividade, cobras e pinguins instigam visitantes.
Estação Natureza (Foto: Estação Ciência/USP/Divulgação)

Quem quiser aproveitar uma dia de folga ou o fim de semana para aumentar o conhecimento sobre biologia, física, matemática e outras áreas da ciência encontra várias opções em São Paulo.

O Catavento Cultural e Educacional, por exemplo, é uma espécie de museu e passeio científico localizado no centro da cidade, num terreno de 4 mil metros quadrados, que atrai grupos de escolas, adultos e famílias curiosas sobre o funcionamento do corpo, da Terra e do Sistema Solar.

Em quatro seções – Universo, Vida, Engenho e Sociedade –, os visitantes veem cerca de 200 experimentos. Há um pedaço de meteoro de verdade, que caiu na Argentina anos atrás, uma máquina de estática capaz de deixar os cabelos em pé e uma área dedicada aos biomas brasileiros, com textos, fotos e vídeos.

Outras atrações que chamam a atenção são um aparelho que produz bolhas de sabão gigantes, um aquário de água salgada – com exemplares idênticos aos da animação “Procurando Nemo”, da Disney-Pixar – e uma parede de escaladas chamada Monte dos Sábios, onde é possível ouvir histórias de pensadores, políticos e figuras sociais importantes, como Júlio César, Gandhi e Napoleão, à medida que a pessoa se aproxima "deles".

Há um ano, o Catavento também abrange 23 modelos do Museu da Tecnologia de São Paulo. No acervo, estão uma locomotiva inglesa Dübs fabricada em 1888 e um avião DC-3, de 1936, usado como cargueiro militar na Segunda Guerra.
Montagem Butantan (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)

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