sexta-feira, 22 de junho de 2012

ECOLOGIA_02_03_04_05_12



25 02 12
Espécie de baleia-bicuda é filmada viva pela primeira vez
Animal é considerado recluso e raramente é visto na superfície.
Ele tem um bico parecido com o do golfinho e cores preta e creme.

Uma rara baleia-bicuda-de-Sheperd foi filmada pela primeira vez em Portland, na Austrália. A espécie, bastante reclusa, tem as cores preta e creme e bico parecido com o do golfinho. Até 12 animais foram encontrados por pesquisadores da Divisão Australiana da Antártida, no mês passado.   (Foto: Reuters / Mike Double / Australian Antarctic Division / Handou)
18 02 12
Pássaros são menos fiéis em temperaturas extremas ou instáveis
Aquecimento global deve afetar comportamento sexual das aves.
Dados são de estudo publicado pela revista científica 'PLoS One'.

Pesquisa foi feita com pássaros mandarins na Alemanha. (Foto: Karen Hull / Flickr - Creative Commons 2.0 genérico)

A mudança climática influi sobre a vida selvagem de várias maneiras. A lista de aspectos afetados vai desde o habitat dos ursos polares até a fidelidade das aves. Um estudo publicado nesta quinta-feira (16) pela revista científica “PLoS One” mostra que as aves monogâmicas passam a procurar outros parceiros sexuais com mais frequência se a temperatura atinge condições extremas ou incertas.

A pesquisa foi feita com centenas de espécies de aves, incluindo andorinhas, pardais, patos, gansos e gaivotas. Os cientistas estudaram os hábitos desses animais no cuidado com os filhotes, verificando se os casais trabalham em conjunto ou não.

Depois, eles cruzaram esses dados com os registros de temperatura e chuvas. Assim, eles descobriram que as aves que vivem em regiões de temperatura mais instável traem seus parceiros com mais frequência.

Segundo o autor Carlos Botero, da Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, a promiscuidade vale a pena quando a temperatura atinge condições extremas. Procriar com diferentes parceiros garante a diversidade genética dos filhotes, e isso aumenta a chance de que pelo menos um deles se adapte bem ao clima que enfrentar. Leia mais
04 02 12

Pesquisa diz que planta achada em Manaus é capaz de absorver metais
Espécie pode agir como biorremediadora em áreas contaminadas.
Planta absorve cádmio, cromo, cobre, chumbo, níquel e zinco.


Estudo realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) comprovou a eficiência de uma planta da região como biorremediadora em áreas contaminadas. Trata-se da Alocasia macrorhiza, conhecida popularmente como orelha-de-elefante-gigante. De acordo com a pesquisa, a espécie tem a capacidade de absorver metais pesados do solo, como cádmio, cromo, cobre, chumbo, níquel e zinco.

Fruto do trabalho de doutorado denominado 'Avaliação da Alocasia macrorhiza como fitorremediadora dos metais Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn', realizado por Josias Coriolano de Freitas, o estudo teve como objetivo testar a capacidade de absorção dos metais pesados pela planta, que pode ser encontrada na flora de algumas matas ciliares da cidade de Manaus.

Segundo o pesquisador, o estudo teve início em 2006 e foi concluída em 2010. Neste período, foi realizada a coleta das plantas em áreas cujo nível de contaminação é elevado, como locais próximos aos igarapés da Universidade Luterana, no conjunto Atílio Andreazza; na Avenida Torquato Tapajós, no bairro Flores; no Conjunto Jardim de Versalles, no bairro Planalto; no Posto Rodoviário de Manaus da Rodovia BR-174, quilômetro 7, e em uma área não impactada localizada na Ufam, no bairro Coroado. "O uso de plantas para a descontaminação do solo e da água contaminados por produtos químicos é utilizado há mais de três séculos. A fitorremediação alcançou importância mundial por ser uma tecnologia que extrai ou imobiliza contaminantes de origem orgânica e inorgânica", salientou.

Os testes mostraram que todos os metais foram absorvidos da mesma forma independentemente do local, informou Freitas. O pesquisador ressaltou que o chumbo foi o metal que apresentou maior concentração na planta, seguido por cromo, cádmio, cobre, níquel e zinco, sequência que se repete nas partes (caule, folhas e raízes) analisadas da planta.

No Amazonas, segundo Freitas, a ocorrência de metais pesados se deve ao processo de ocupação desordenada, resíduos industriais, principalmente, na estação seca, quando foram encontrados os maiores valores de concentração. Conforme levantamentos feitos em 2007, as concentrações dos metais pesados estavam acima dos valores permitidos pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). "Outras fontes comuns são os resíduos urbanos, pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes que contêm mercúrio (Hg), muitas tintas contêm chumbo, enquanto baterias de celular e plásticos coloridos contêm cádmio (Cd)", pontuou.

Resultados
O pesquisador explicou que a planta não prioriza uma região para acumular metais. Acredita-se que a fisiologia e o mecanismo molecular de transporte facilita a distribuição dos metais. Plantas com esta característica são conhecidas como exclusoras. Significa que a concentração do metal nos tecidos é mantida constante até um determinado nível.

Plantas exclusoras, normalmente, são capazes de tolerar grandes quantidades de metais pesados em tecidos, além de ser tolerantes a múltiplos metais. "O resultado permite afirmar que a Alocasia macrorhiza é uma planta promissora para ser usada na implantação de um programa de fitorremediação, pois ela é hiperacumuladora desses metais", destacou.

Segundo Freitas, todos os metais foram absorvidos da mesma forma independentemente do local (impacto e não impactado). Todas as concentrações encontradas dos metais Pb, Cr, Cd, Cu e Ni estavam acima dos limites normais de absorção de uma planta, apenas o Zn permaneceu no limite. Mais G1
 
30 01 12
Tanque de peixe-boi no Inpa (AM) reabilita, preserva e reintroduz espécie
Local conta com cerca de 50 peixes-bois, entre machos, fêmeas e filhotes.
Dez animais são entregues à associação todos os anos.

O tratador Carlos alimenta um filhote de peixe-boi (Foto: Tiago Melo/G1 AM)
O tanque de peixe-boi do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) abriga, atualmente, cerca de 50 exemplares da espécie. O local é ponto de visitação de turistas, em Manaus, e também espaço onde eles passam por reabilitação. Três adultos estão em processo de reintrodução ao meio ambiente.

"Recebemos todos os anos, cerca de dez filhotes órfãos de peixes-bois, de instituições como o Ibama, o Batalhão Ambiental da Polícia Militar e da Secretaria de Meio Ambiente", afirmou o diretor da Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa), Jone Cesar Fernandes Silva. "É assim que tudo começa", completou Jone.

A Ampa, organização não governamental, fundada no ano de 2000, com o objetivo de captar recursos para promover ações de proteção e conservação do peixe-boi da Amazônia, também abriga lontras neotropicais, ariranhas, botos vermelhos e tucuxis.

Filhotes de peixe-boi tomam cerca de 4 litros de leite por dia (Foto: Tiago Melo/G1 AM)

20 01 12
Ativistas protestam sem roupa contra uso de pele animal na Espanha
Enjaulados e apenas com roupas de baixo, eles protestaram em Barcelona.
Ação foi organizada pelo grupo de defesa dos animais 'Igualdade Animal'.
Ativistas do grupo igualdade Animal protestam, sem roupa e enjaulados, contra o uso de pele animal na fabricação de roupas (Foto: Lluis Gene / AFP)

Ativistas se concentraram na praça Sant Jaume, em frente ao Palau de la Generalitat, no centro de Barcelona (Foto: Gustau Nacarino / Reuters)
19 01 12
Jiboia 'sente' parada cardíaca em coração de presa, diz estudo
Mecanismo evoluiu para equilibrar necessidade de fazer esforço para matar presas com a de poupar energia, afirmam pesquisadores.
Pesquisa revela jiboia capaz de 'sentir' parada cardíaca de presas. (Foto: BBC)

Um estudo feito por pesquisadores americanos afirma que as jiboias sabem exatamente o quanto precisam espremer suas presas para matá-las.

As cobras da espécie Boa constrictor conseguem perceber os batimentos cardíacos da vítima e só relaxam os seus próprios músculos depois que aqueles param, afirmam os pesquisadores.

Esta capacidade seria crucial para um predador que precisa equilibrar sua necessidade por comida com a energia que gasta para contrair seus músculos com a força e pelo tempo necessários para sufocar o animal. Saiba mais
 
 
19 01 12
Nova tecnologia consegue gerar biocombustível com algas, diz estudo
Açúcar de alga marinha pode ser extraído por enzima e reaproveitado.
Pesquisa realizada por norte-americanos foi publicada na 'Science'.

A imagem mostra exemplar de macroalga, utilizada por pesquisadores para a retirada de açúcares, que podem ser transformados em combustíveis renováveis e produtos químicos. (Foto: Divulgação/Bio Architecture Lab. Inc/Science)

Cientistas do Bio Architecture Lab (BAL), laboratório especializado em pesquisas com biocombustíveis nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova tecnologia que consegue aplicar algas marinhas na criação de combustíveis renováveis e produtos químicos.

Segundo o estudo, publicado nesta quinta-feira (19) na revista “Science”, a equipe de engenharia conseguiu desenvolver enzimas capazes de extrair açúcares encontrados nas algas e convertê-los em uma fonte rentável de energia e de biomassa.

“Cerca de 60% da biomassa seca das algas são carboidratos fermentáveis e em aproximadamente metade delas é possível encontrar um único carboidrato: o alginato. Nossos cientistas desenvolveram uma enzima para degradá-lo e uma alternativa para metabolizar o alginato, o que nos permite usar todos os principais açúcares das algas", disse Daniel Trunfio, presidente da Bio Lab Architecture, em material de divulgação.

"Isto faz da alga uma matéria-prima econômica para a produção de combustível renovável, além de produtos químicos”
complementa o CEO da empresa.


As algas marinhas podem ser usadas na produção global de itens renováveis devido ao seu elevado teor de açúcar e a ausência de lignina, fatores que não exigem plantações em terras aráveis ou água doce para o seu desenvolvimento. Além disso, segundo a publicação, elas não têm impacto ambiental.

Segundo o estudo, ao menos 3% das águas costeiras podem produzir algas capazes de substituir 60 bilhões de galões de combustíveis fósseis. Já existem casos no mundo de produção comercial destas algas, como em quatro fazendas de algas no Chile, com alta taxa de produção economicamente viável, segundo a BAL. Mais G1
14 01 12
'Cobra dá mais lucro do que ouro', 
diz em MT administrador de serpentário
Um grama de veneno custa em média R$ 400, segundo especialista.
Veneno é utilizado para o tratamento de câncer e outras doenças.
COBRA JIBÓIA (Foto: Denise Soares/ G1)

A criação de serpente se tornou mais lucrativa do que investir em ouro, como garante o administrador de empresas, Marcos Francote, especialista em gestão comercial de serpentário. Segundo ele, um grama de veneno de cobras das espécies cascavel e jararaca custa em média R$ 400 e o da coral chega a custar R$ 7 mil. O material é utilizado para tratamentos de câncer, pressão alta, derrame cerebral, hemorragia, entre outros.

O ramo, porém, é novo no país. Ao todo são 20 serpentários, sendo que a maioria deles fica nos estados de São Paulo e Paraná, como explica Francote. Em Mato Grosso ainda não há nenhum cativeiro de serpentes. "Isso é algo novo. Faz apenas uns dois anos que o Brasil está trabalhando com isso", disse, ao pontuar que há muito tempo se extrai o veneno para fazer o soro antiofídico, mas não para a cura de doenças. Veja mais
 
10 01 12
Seca no Sul dos EUA ameaça dieta de ave sob risco de extinção
Grou-americano precisa comer crustáceos antes de migrar para reprodução.
Biólogos monitoram de perto situação de ave endêmica do Hemisfério Norte.

De acordo com a organização IUCN, restam menos de 400 exemplares do grou-americano no mundo. A espécie é considerada ameaçada de extinção. (Foto: Pat Sullivan/AP)

A falta de chuvas nas regiões de estuário e pântano no Sul dos Estados Unidos, nas proximidades do Golfo do México, reduziu a oferta de crustáceos e outros animais marinhos que fazem parte da dieta dos grous-americanos (Grus americana), espécie considerada ameaçada de extinção e que depende deste alimento durante o inverno no Hemisfério Norte, antes de realizar sua migração anual para o Canadá para reprodução.

De acordo com cientistas, a seca devastadora levantou preocupações sobre possíveis ameaças aos remanescentes de grous-americanos naquela região. Além da escassez de precipitação, outro problema é a longa duração da chamada “maré vermelha”, quando florescem algas tóxicas na água salgada, oferecendo risco às aves.

“Estamos muito apreensivos e por isso monitoramos de perto esta população para ver como será a reação delas”, disse Dan Alonso, gerente do Refúgio Nacional da Vida Selvagem Aransas e que durante o inverno é lar de aproximadamente 300 espécimes de aves da família Gruidae. Veja mais
10 01 12
Espécie de tartaruga de Galápagos extinta há 150 anos é 'redescoberta
Reencontro foi possível após análise genética de 1.600 espécimes.
Pesquisadores dos EUA publicaram artigo na revista 'Current Biology'.
Exemplar híbrido (cruzamento das espécies G. Becky and C. elephantopus) vive na Ilha Floreana, em Galápagos. Análise genética apontou a existência de exemplares puros da espécie de tartaruga-gigante, considerada extinta há 150 anos. (Foto: Divulgação/Universidade Yale)

Considerada extinta há 150 anos, cientistas podem ter reencontrado em uma região remota das Ilhas Galápagos, no Equador, exemplares puros da tartaruga-gigante de Galápagos (Chelonoidis elephantopus), após análise genética realizada em 1.600 quelônios que vivem em encostas vulcânicas da Ilha Isabela.

A verificação feita por pesquisadores da Universidade Yale, nos Estados Unidos, foi relatada nesta segunda-feira (9) em artigo da revista científica “Current Biology” e sugere a existência de 38 exemplares de "puro sangue" a 200 km de distância de sua casa ancestral, na Ilha Floreana, onde as tartarugas-gigantes desapareceram devido à caça predatória.

Este animal ficou conhecido por ter inspirado Charles Darwin, em 1835, na criação da teoria de seleção natural, que originou a obra “A origem das Espécies”. Veja mais
 
27 12 11
Filhote de urso-polar recebe cuidados em zoológico da Dinamarca
Técnicos alimentam espécime batizado de 'Siku'.
A mãe do pequeno urso parou de produzir leite logo depois do seu nascimento.

O filhote de urso-polar batizado de Siku recebe cuidados do diretor de zoológico dinamarquês, Frank Vigh-Larsen (Foto: Rasmus Flindt Pedersen/AP)

Novas imagens divulgadas neste domingo (25) mostram o filhote de urso-polar (Ursus maritimus) batizado de Siku, que significa "gelo do mar", no idioma falado na Groenlândia, recebendo cuidados do diretor do zoológico de Djursland, na Dinamarca.

Com apenas um mês de vida, o espécime, que nasceu em uma reserva natural dinamarquesa, tem recebido alimentação com a ajuda de humanos após a constatação de que a mãe do ursinho, uma fêmea chamada Ilka, estava sem leite.

A espécie é considerada vulnerável na natureza devido a atividades de caça e especialistas afirmam que os efeitos do aquecimento global, que provocam a aceleração do derretimento do gelo localizado nos polos, afetariam o desenvolvimento desses animais. Saiba mais...
 
 27 12 11
União entre tecnologia e barragens torna sustentável a irrigação
Ernesto de Souza

É muito bom fazer chover”, garante o entusiasmado Audacir Minetto, gaúcho da cidade de Caiçara, com os olhos fixos na lavoura de trigo irrigada, no Cerrado de Goiás. Foi na mesma Cristalina, onde hoje se debruça sobre o cultivo de 346 hectares, que ele viu um pivô rodando pela primeira vez, no final de 1998. “Juro que me emocionei.” Nos idos da década de 1980, Minetto desembarcou no município com os três irmãos, dentre eles Luiz Walmor, do qual é sócio até hoje. Levaram um punhado de conhecimento técnico e uma vontade imensa de trabalhar naquele lugar promissor. Hoje, entre os plantios de batata, feijão, cebola e trigo, o agricultor mantém cinco pivôs – mas quer chegar a oito, com 550 hectares sob a água. O feijão é o carro-chefe, mas o trigo é a menina dos olhos. “No Sul, uma média normal de produtividade é de até 2 mil quilos por hectare. Nós vamos fechar aqui com 6 mil quilos e de qualidade superior”, compara.

Tanto potencial poderia ter ficado pelo caminho não fosse o reforço em tecnologia que Minetto buscou. Há pouco mais de oito anos, ele usava o bico da botina para cavoucar a terra e descobrir o nível de umidade do solo, na tentativa de saber o momento ideal para acionar os pivôs. Até que conheceu uma estação meteorológica criada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que, instalada na propriedade, ajuda a determinar a quantidade de água que a planta necessita. Assim, quando inicia um plantio, o agricultor já entra no site do sistema e cadastra a área, o pivô, a cultura, o sistema de plantio, o espaçamento entre linhas e o número de plantas, para então receber recomendações diretamente dos técnicos da universidade, com base na análise de itens como temperatura, umidade do ar e velocidade do vento. “Agora, sei exatamente quanto e quando irrigar”, afirma. Veja mais...
 
Cientistas descobrem mais de 200 animais e plantas na Ásia em 2010
Relatório do WWF aponta espécies endêmicas da região do Rio Mekong.
Bacia hidrográfica percorre seis países do Sudeste Asiático.

Lagarto-gecko-psicodélico encontrado na região do Grande Mekong, no Sudeste Asiático. (Foto: L. Lee Grismer/WWF/Reuters)

Levantamento divulgado nesta segunda-feira (12) pela organização ambiental WWF aponta que no ano passado cientistas descobriram 207 espécies de plantas e animais na região do Grande Mekong, rio que corta seis países do Sudeste Asiático como o Camboja, a China, Laos, Miannmar, Tailândia e Vietnã.

De acordo com o documento, entre 1997 e 2009 cientistas encontraram 1.376 novas espécies na região. Apenas em 2010 foram 145 plantas, 28 répteis, 25 peixes, sete anfíbios, dois mamíferos e uma ave.

Descobertas
Entre os animais encontrados está o lagarto-gecko-psicodélico (Cnemaspis psychedelica), encontrado em uma província do Vietnã. Sua diversidade de cores inspirou o nome da espécie endêmica de uma das ilhas do Grande Mekong, com densa cobertura florestal.

Espécie de lagarto (Leiolepis ngovantrii) que se clona e descarta a reprodução com exemplares machos. (Foto: L. Lee Grismer/WWF/Reuters)
Ativistas protestam por direitos dos animais em Madri
Denúncia é contra morte de animais para produção de casacos de pele.
Manifestantes se deitaram nus no chão com corpos pintados de vermelho.
Ativistas de uma organização internacional de direitos dos animais realizaram neste domingo (4) um protesto na Plaza de Espana, em Madri, para denunciar a morte de animais para a produção de casacos de pele (Foto: Dani Pozo/AFP)
Ativistas de uma organização internacional de direitos dos animais realizaram neste domingo (4) um protesto na Plaza de Espana, em Madri, na Espanha, para denunciar a morte de animais para a produção de casacos de pele (Foto: Dani Pozo/AFP)
Enrolados uns nos outros, homens e mulheres deitaram nus no chão com os corpos pintados de vermelho, para simbolizar sangue. A movimentada praça e cercada de cinemas, cafés e restaurantes (Foto: Dani Pozo/AFP)

Enrolados uns nos outros, homens e mulheres deitaram nus no chão com os corpos pintados de vermelho, para simbolizar sangue. A movimentada praça é cercada de cinemas, cafés e restaurantes (Foto: Dani Pozo/AFP). G1
Os animais mais venenosos do mundo
Todos os anos há milhares fatídico encontro entre o animal eo humano - que são claramente inferiores.  Aqui mostram os animais mais venenosos do mundo as suas armas ...  (Imagens: Imago)
Todos os anos há milhares de encontros fatídicos  entre o animal e o ser humano - que são claramente inferiores. Aqui mostram os animais mais venenosos do mundo as suas armas ... (Imagens: Imago)

Perigos à espreita cruel no reino animal: Se cobras, aranhas, escorpiões e peixes, eles oprimem suas vítimas a sangue frio e sem escrúpulos. E muitos deles têm venenos que também pode ser perigoso para nós seres humanos.

Blitzschneller Todespfeil: Stachelrochen leben in warmen, flachen Gewässern und können eine Körpergröße von bis zu 2,5 Metern erreichen. Der lange Giftstachel ist am Ende mit Widerhaken und Stacheln versehen, welche die Stachelrochen gezielt zur Verteidigung einsetzen. 2006 wurde der australische Tier-Filmer Steve Irwin durch einen Stich des Rochens mitten ins Herz getötet. (Bild: Imago)
O aguilhão no final do rabo, com farpas e espinhos, é usado pelas arraias especificamente para a defesa. Em 2006, o australiano, cineasta Steve Irwin foi atingido com um aguilhão da arraia no coração, vindo a falecer. (Foto: Imago)
Wiederholungstäter: Mambas sind schnelle, baumkletternde Giftschlangen und kommen ausschließlich in Afrika vor. Sie neigen dazu, nach dem Biss gleich noch einmal zuzubeißen. Ohne Behandlung endet ein solcher Biss für Menschen tödlich. Die hochgiftige und aggressive Grüne Mamba wird allerdings von der Schwarzen Mamba noch übertroffen: Diese ist noch giftiger und kann außerdem bis zu vier Meter lang werden. (Bild: Imago)
 Mambas são rápidas, cobras venenosas e só podem ser encontradas na África
Sem tratamento, uma mordida é fatal para os humanos. 

Giftiger Vogel: Dieser Vogel sieht nicht gefährlicher aus als eine Amsel, doch durch seine Adern fließt kein gewöhnliches Blut: Der Zweifarbenpitohui lebt auf Neuginea und ist neben dem Blaukappenflöter der einzige bislang bekannte Giftvogel weltweit. Das Besondere ist, dass die Vogelart das Gift mehr zufällig aufnimmt. Anders als bei Schlangen oder Spinnen ist das Gift keine Verteidigungs- oder Angriffswaffe, sondern lediglich die Folge seines Jagdverhaltens. Das Gift nimmt der Zweifarbenpitohui über seine Nahrung auf. Auf seinem Speiseplan steht unter anderem eine giftige Käferart. Der Vogel selbst scheint gegen das Gift immun zu sein und lagert es in seinem Körper an. Anfang der neunziger Jahre entdeckten Ornithologen in Neuguinea zufällig die Giftigkeit dieser Vogelart. Untersuchungen ergaben, dass in der Haut und in den Federn das Gift Homobatrachotoxin enthalten ist. Es gehört zu den stärksten bekannten Toxinen und führt zu Lähmungen der Muskulatur. (Bild: Creative Commons, markahar)
Pássaro venenoso: Este pássaro não parece perigoso, mas em suas veias o sangue não é normal normal. Na Nova Guiné e ao lado do Blaukappenflöter é a única ave venenosa conhecida no mundo. A característica especial é que a ave absorve o veneno de forma aleatória. Ao contrário de cobras venenosas ou aranhas, não é a arma defensiva ou ofensiva, mas apenas o resultado do seu comportamento de caça.  Em sua dieta é entre outras coisas, um besouro venenoso. O pássaro em si parece ser imune ao veneno e armazenado em seu corpo. no início dos anos noventa, ornitólogos descobriu por acaso na Nova Guiné, a toxicidade destas espécies.As investigações revelaram que, o veneno está contido na pele e nas penas . É uma das mais poderosas toxinas conhecidas e leva à paralisia dos músculos.(Foto: Creative Commons, markahar). Conheça mais...

06 03 12
Eminências pardas: 
as mais antigas criaturas do mundo
Pesquisa: Verônica Silva - Direto da Alemanha
Nós, seres humanos estamos vivendo mais - cem anos e mais já não são uma raridade. Mas, com bom atendimento, como o jardim zoológico, e alguns animais estão agora alcançar uma idade verdadeiramente bíblica. Sabe das mais antigas criaturas na Terra?
Fotos: Imago (Fotos: Imago)

Nós, seres humanos estamos vivendo mais - cem anos e mais já não são uma raridade. Mas, com bom atendimento, como o jardim zoológico, e alguns animais estão agora alcançando uma idade verdadeiramente bíblica. Sabe das mais antigas criaturas na Terra?
Seja na lagoa na periferia, nas planícies africanas ou na vastidão da Antártica - em todos os lugares animais vivos, que podem ser extremamente antigos. Alguns deles viram passar muitos séculos. Mas descobriu as mais antigas criaturas na Terra.
Chimpanzés (Foto: Imago)

Elefantes (Foto: Imago)

(Foto: Imago) Parrot

Sturgeon (Foto: Imago)

(Imagem: Imago) Man
122 anos, 5 meses e 14 dias -, o tempo que Jeanne Calment viveu.
25 02 12
Vespas farejam pulgões imunes e mudam estratégia de ataque
Bactéria ajuda pulgão a impedir crescimento de larvas parasitas de vespa.
Para bloquear a defesa, ela deposita mais ovos no hospedeiro.

Vespa parasita ataca o pulgão de ervilha e deposita ovos dentro dele. (Foto: Divulgação / Alex Wild)

A vespa parasita Asphidius ervi pode farejar pulgões de ervilha resistentes a seus ataques e modificar a estratégia para infectá-lo, segundo estudo publicado nesta sexta-feira (24) no jornal científico "BMC Biology"

Pulgões não imunes são contaminados com apenas um ovo de vespa. Dele, nasce uma larva que se alimenta do próprio inseto. Já os resistentes têm a bactéria simbióticaHamiltonella defensa que não permite que a larva se desenvolva.

Para romper a proteção dos pulgões imunes, as vespas depositam dois ovos no hospedeiro. As secreções liberadas na germinação dos dois ovos derrotam a defesa bacteriana. No entanto, apenas um dos ovos vai germinar e, consequentemente, uma larva vai sobreviver.

"Nós descobrimos que a A. ervi deposita dois ovos nos hospedeiros infectados [por Hamiltonella defensa] e apenas um ovo nos pulgões desprotegidos. Nós não sabemos ao certo como as vespas fazem a discriminação", disse o pesquisador Kerry Oliver, que coordenou a pesquisa. Segundo ele, os pulgões que têm a bactéria liberam um tipo de substância que pode ser reconhecido pelas vespas. Saiba mais

18 02 12
Veja lista com 'duelos de titãs' no mundo animal
Em 2009, fotógrafo registrou combate entre cobra e jacaré.
Em 2010, crocodilo levou a melhor em duelo contra tubarão.
Píton e aligátor foram flagrados em combate mortal em 2009 no Parque Nacional Everglades, na Flórida (EUA). (Foto: Lori Oberhofer/National Park Service/AP)

Píton e aligátor (jacaré americano) foram flagrados em combate mortal em 2009 no Parque Nacional Everglades, na Flórida (EUA). (Foto: Lori Oberhofer/National Park Service/AP)
Em 2010, um crocodilo mordeu a tromba de uma elefanta quando ela tomava água em um rio no Parque Nacional de South Luangwa, em Zâmbia. Após lutar, a elefanta conseguiu se soltar do ataque do réptil. (Foto: Martin Nyfeler/Barcroft Media/Getty Images)

Em 2010, um crocodilo mordeu a tromba de uma elefanta quando ela tomava água em um rio no Parque Nacional de South Luangwa, em Zâmbia. Após lutar, a elefanta conseguiu se soltar do ataque do réptil. (Foto: Martin Nyfeler/Barcroft Media/Getty Images)
Em 2010, um grupo de turistas do Parque Nacional de Kakadu, no Território do Norte, na Austrália, acompanhou o ataque de um crocodilo de água salgada a um tubarão-touro. O réptil de cinco metros mostrou quem era o rei do pântano ao abocanhar o tubarão que, segundo o guia turístico, deveria ter três metros de comprimento. (Foto: Reprodução)

Em 2010, um grupo de turistas do Parque Nacional de Kakadu, no Território do Norte, na Austrália, acompanhou o ataque de um crocodilo de água salgada a um tubarão-touro. O réptil de cinco metros mostrou quem era o rei do pântano ao abocanhar o tubarão que, segundo o guia turístico, deveria ter três metros de comprimento. (Foto: Reprodução)
Ursos polares lutam em Cape Churchill, em Manitoba, no Canadá.  (Foto: Barcroft Media/Getty Images)

Em foto divulgada em 2011, ursos polares lutam em Cape Churchill, em Manitoba, no Canadá. (Foto: Barcroft Media/Getty Images
Em 2010, o fotógrafo britânico Mike Bailey flagrou uma luta entre um leopardo e uma fêmea de javali em uma área do rio Kwando, em Botsuana. Para surpresa de Bailey, a javali se defendeu e venceu a batalha que durou cerca de 10 minutos.  (Foto: Mike Bailey/Barcroft Media/Getty Images)
Em 2010, o fotógrafo britânico Mike Bailey flagrou uma luta entre um leopardo e uma fêmea de javali em uma área do rio Kwando, em Botsuana. Para surpresa de Bailey, a javali se defendeu e venceu a batalha que durou cerca de 10 minutos. (Foto: Mike Bailey/Barcroft Media/Getty Images) Veja mais
18 02 12
Câmera acoplada em leão-marinho tenta ajudar a preservar espécie
Cientistas canadenses monitoram comportamento do animal para entender por que sua população diminui.
Câmera acoplada em leão-marinho tenta ajudar a preservar espécie (Foto: BBC)

Cientistas canadenses acoplaram câmeras e equipamento de rastreamento em uma leão marinho fêmea para monitorar seus hábitos de caçada. Assista ao vídeo.

O objetivo é entender por que a população dos animais vem diminuindo.

Os especialistas treinaram a fêmea por anos para que ela os auxiliasse nas pesquisas.
07 02 12
Peixe pré-histórico entra em lista de espécies ameaçadas dos EUA
Esturjão teria 13 mil anos e antepassados teriam convivido com dinossauros.
Pesca comercial para produzir caviar reduziu drasticamente a população

População de esturjão do Atlântico caiu drasticamente devido pesca comercial (Foto: Flickr / anglerp1 /CC BY 2.0)
O esturjão do Atlântico, um peixe considerado como pré-histórico, foi acrescentado à lista de espécies em perigo dos Estados Unidos e sua pesca será proibida por mais de uma década. A decisão será publicada nesta segunda-feira (6) pela Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) e passa a valer a partir de 6 de abril.

De acordo com o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais (NRDC, na sigla em inglês), um grupo ambiental dos Estados Unidos, a espécie do Atlântico existe há mais de 13 mil anos e seus antepassados teriam convivido com os dinossauros. Os animais alcançariam até quatro metros, com um peso de mais de 350 kg, e poderiam chegar aos 60 anos.

"Um peixe monstruoso, que nadou ao lado de dinossauros e depois sobreviveu à extinção em massa, nos traz a esperança de que, com a nossa proteção, irá sobreviver", comemorou Brad Sewell, ativista do NRDC.

O número de animais da espécie caiu drasticamente no último século. Nos Estados Unidos, os esturjões desapareceram de 14 dos rios que costumavam habitar. Além disso, o número de locais onde ocorre a desova caiu praticamente pela metade, de acordo com a Noaa. Leia mais
30 01 12
Refúgio ecológico do Pantanal coloca Brasil em lista de destinos turísticos sustentável

O Brasil entrou em uma lista de 9 lugares no mundo considerados Long Run Destinations. A certificação (chamada Global Ecosphere Retreat) é dada pela Zeitz Foundation a partir de critérios que devem respeitar o conceito de sustentabilidade dos 4 “Cs”: conservação, comunidade, cultura e comércio. O título foi conquistado pelo Refúgio Ecológico Caiman, no Mato Grosso do Sul.

A fundação alemã, que tem sede no Quênia, diz que o Long Run “é uma abordagem sensível, honesta e positiva da vida. É como ver, pensar e agir pensando além do dia de hoje. É a sustentabilidade em ação”.

 
Os locais escolhidos devem gerir ou ter influência direta na gestão do turismo em áreas de conservação natural, com limites geográficos definidos. É importante que os negócios proporcionem experiências com a natureza e com as comunidades locais. Assim, os visitantes têm a oportunidade de entender o modo de vida das populações, por meio da culinária e atividades de integração com o local visitado.


Os 4 “Cs”
Todos os locais escolhidos devem trabalhar de forma plena e integrada os quatro conceitos. Para a Zeitz Foundation, a conservação significa que os locais respeitam a vida e “guardam” a biodiversidade e a integridade do ecossistema. Além disso, os empreendimentos devem considerar que o bem-estar das comunidades locais é uma obrigação de todos. Por isso, devem trabalhar para que todas as pessoas envolvidas tenham seus direitos básicos atendidos.

É importante também considerar a individualidade e singularidade de cada cultura, uma vez que são elas que “enriquecem o mundo” e contribuem para um “bem maior comum”. Para a certificação, é básico considerar que o respeito às diferenças é essencial para o futuro.

Já em relação ao comércio, a premissa do acúmulo de riqueza, que tem sido o centro de desenvolvimento de muitas civilizações, deve ser conduzida a um caminho sustentável, no qual a comunidade é envolvida com a produção de bens de consumo e atividades turísticas que geram renda.

No Brasil
O Refúgio Ecológico Caiman existe desde 1985 e tem aproximadamente 53 mil hectares. O local reúne três atividades: a Estância Caiman, uma fazenda de criação extensiva de gado de corte, a Pousada Caiman, voltada para o ecoturismo, e o Programa de Conservação da Natureza, que mantém uma Reserva Particular de Patrimônio Natural de 5, 6 mil hectares, além de desenvolver intercâmbio com universidades e pesquisas científicas como os projetos Arara-Azul e Papagaio-Verdadeiro.
 SUPER

27 01 12
Biólogos vão rastrear caça ilegal do boto-vermelho na Amazônia
Pescadores matam exemplares da espécie e utilizam carne como isca.
População de botos já caiu 50% na região, afirmam pesquisadores.

Boto-cor-de-rosa (Foto: Divulgação/Ampa)
Um levantamento que será realizado ao longo de 2012 por biólogos nas cidades de Manacapuru e Beruri, ambas no Amazonas, vai detectar os efeitos da pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe também conhecido como douradinha, sobre a população dos botos-vermelhos (Inia geoffrensis), também conhecidos como botos-cor-de-rosa.

Um rastreamento em frigoríficos e entrevistas com pescadores serão realizados por especialistas ligados à Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e ao Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), para descobrir as práticas de pesca da douradinha, um peixe que consome carne apodrecida e é atraído por armadilhas onde a isca é a carne de boto.

A prática, difundida no interior do estado, também ocorre em zonas próximas a Manaus, capital do Amazonas. Segundo Sannie Brum, bióloga e pesquisadora da Ampa, frigoríficos têm financiado a pesca na região e causando o aumento da mortalidade de botos.

“São montados ‘currais’ para depósito da carga de piracatinga. Como eles (os pescadores) não querem gastar dinheiro com iscas, caçam os botos. Queremos entender este mercado, quanto custa o quilo do pescado, para quem é vendido e vamos tentar encontrar alternativas para evitar a caça do boto na captura da douradinha”, afirma Sannie.
piracantinga (Foto: Divulgação/Ampa)
A piracantinga, ou douradinha, consome carne morta de boto. (Foto: Divulgação/Ampa) 
23 01 12
Censo russo confirma que população de tigres siberianos se estabilizou
Número de animais da espécie, em perigo de extinção, chega a quase 500.
Os resultados são animadores, segundo autoridades russas.

Alguns espécimes brigam entre eles durante a disputa pela galinha (Foto: Sheng Li/Reuters)

A população de tigres siberianos, espécie em perigo de extinção que também é encontrada na China e na península coreana, se estabilizou, revelaram nesta segunda-feira os autores do censo realizado no território do Extremo Oriente russo.

"Embora seja cedo para tirar conclusões definitivas, podemos dizer que, por enquanto, os resultados são animadores", indicou um porta-voz do governo da região de Primorye à agência oficial RIA Novosti.

Pelo censo, cuja segunda fase será feita em fevereiro, cada fêmea tem em média um filhote.

No levantamento anterior, que incluiu Primorye e a região de Khabarovsk, viviam cerca de 450 tigres siberianos.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, disse que a Rússia é o único país do mundo onde a população de tigres aumentou na segunda metade do século 20. Mais G1
 
19 01 12
Direitos civis para os animais, já!
Agora sabemos que os bichos são mais parecidos conosco do que gostaríamos de admitir. Chegou a hora de tratá-los como iguais
Editora Globo

Editora Globo
As últimas décadas de pesquisas com animais deixaram claro para a comunidade científica que “humanidade” não é exclusiva do Homo sapiens. Os seres humanos têm memória? Ovelhas, várias espécies de pássaros e esquilos também. Quando ficam frustrados, ratos sofrem ansiedade e depressão. Orangotangos e chimpanzés sustentam tradições culturais, transmitidas de geração para geração.

Está na hora de repensarmos nossos conceitos e encarar aquele momento em que a ciência passa a ser incorporada à legislação e à ética. Precisamos entender os animais como pessoas, com personalidade e direitos.

Nada disso nos diminui. Temos, sim, características que nos diferenciam: abelhas se comunicam muito bem, mas não há notícias de que sejam capazes de escrever sinfonias — sua linguagem é funcional, serve para garantir a sobrevivência do grupo. Bonobos, aves e ursos armazenam alimentos para o inverno, sinal de que conseguem projetar o futuro a curto prazo mas, até onde sabemos, só nossa espécie é capaz de pensar na própria morte. Por outro lado, somos mais limitados em outros aspectos — nossos sentidos são muito inferiores aos de muitas espécies. O que nos diferencia não pode mais nos tornar arrogantes. Isso vem acontecendo há séculos, basta pensar na mitologia grega, que encaixa os humanos entre os deuses e o resto dos seres vivos. Pelo contrário, esse pensamento nos obriga a ter a humildade de tratar os animais como iguais. 


O Parlamento da Espanha já tomou esta atitude com os grandes primatas, em 2006. Os mesmos (que, aliás, compartilham 98% do nosso genoma) já haviam sido defendidos em 1999 na Nova Zelândia e Inglaterra — que acabaram com as experiências científicas que os usam de cobaias.
Estas medidas foram importantes porque marcaram uma mudança na relação dos seres humanos com os outros animais. Precisamos passar agora para um estágio de coexistência social. Agressões contra esses seres devem ser levadas a tribunal exatamente como os casos entre humanos. Punição muito severa para quem mantém bichos em cárcere privado ou sem a alimentação correta. Regras de convívio: se o seu cachorro está desconfortável com a casa onde dorme, tem todo o direito de ganhar outra, mais adequada. E mais: ao ficar doentes ou envelhecer, todos os animais merecem receber todos os cuidados que são assegurados pela lei a um ser humano. Da mesma forma, os bichos teriam deveres e seriam punidos caso agredissem homens, mulheres ou crianças.

Precisamos valorizar e respeitar tudo o que os animais têm de vantagens evolutivas, e defendê-los nos aspectos em que são mais frágeis. Precisamos abandonar este tipo de racismo contra outras espécies. É vantajoso para nós: só aceitando a humanidade dos demais, com quem convivemos, é que vamos nos tornar verdadeiramente humanos.

* George Dvorsky é sociólogo canadense e diretor do programa Direitos de Pessoas não-Humanas, do Instituto de Ética e Tecnologias Emergentes.GALILEU

COMENTÁRIOS DOS LEITORES

Rafael | DF | Brasília | 18/01/2012
Falta de senso social

Desculpa o título agressivo, mas já vi que o ser humano está usurpando limites do plausível, não é possível a cobrança de direitos e deveres de animais. Como estudante de direito, aprecio que a lei deve em suma respeitar vários princípios, desta forma o professor Miguel Reale, nos trouxe uma corrente determinando fato, valor e norma, não é possível uma sanção mais severa ou na mesma severidade contra seres que pratiquem atos contra animais, e acredito que a atual legislação, é suficientemente boa para repressão desses ilícitos, a exigência de direitos passa pela exigência de deveres, e somente seres dotados de razão podem usufruir de direitos e de deveres, não sendo possível sua fruição por seres irracionais, que não possuem legitimidade tributária ou qualquer outra.

COMENTÁRIO DE CABEDELO NOTÍCIA

Notem como o ser humano esta cada vez mais arrogante e insensível com relação as coisas da natureza! Vejam o comentário infeliz do que parece ser um advogado ou entendido de leis falando que os animais não podem usufruir de "direitos" por não serem capazes de cumprir com seus "deveres". Chega a ser insano, chega a causar repulsa, mas é bom também admitir que milhões de "seres ditos humanos" compartilham com esse pensamento. A nós cabe matar, extinguir, explorar, escravizar agressivamente no caso dos equinos, prender em cárcere privado e matar para explorar comercialmente de seus corpos e esses animais que comprovadamente tem consciência e memória não tem direito à defesa legal e a punição de quem comete crimes contra eles. Pior, acreditam que as penas existentes são suficientes para punir de forma "justa" esses assassinos e exploradores da vida animal. Com certeza, esses mesmos defensores da injustiça animal defenderiam os senhores de escravos e a legalidade dessa prática em defesa do bem social maior, ou seja o benefício dos senhores de terras. Que justiça é essa que é branda para quem comete atrocidades contra seres vivos e mata qualquer aninal que defenda seu território contra a invasão humana? O fato de não poder falar e se defender verbalmente lhes  dá o direito de defesa igual ou maior que os incapazes humanos que também não são responsáveis por seus atos e não são obrigados aos deveres referidos pelo infeliz defensor da injustiça universal - Direitos iguais, esta deveria ser a verdadeira lei. Punição na mesma medida para quem comete crimes contra os animais ou qualquer ser vivo. Devemos legislar com uma visão macrocósmica, não estamos sozinhos no universo, e somos menos que poeira para o todo, a arrogante importancia que alguns dão a nossa espécie ainda é fruto de uma visão arcaica, ignorante e cega do verdadeiro papel do ser humano na terra. São exatamente os que se dizem religiosos, cristãos, tementes a Deus que se utilizam de todas as praticas nocivas a vida em todos os sentidos (guardada as devidas e raras exceções). 
 
19 01 12
O mundo é dos insetos revela o mais novo censo da vida selvagem
Eles representam mais da metade das 19 mil espécies recém-descobertas

 Insetos estão entre os animais mais descritos por cientistas em 2009 Foto: Reprodução


RIO - Os besouros continuam na moda. Esta foi a maior ordem de insetos recém-descobertos por cientistas em 2009, ano da compilação mais recente: 3.485 novos coleópteros foram oficialmente descritos.

Entre 19.232 espécies descobertas, mais da metade foram de insetos (9.738 novos bichos). O relatório de 2011 da State of Observed Species (SOS) foi divulgado nesta quarta-feira pelo International Institute for Species Exploration, do Arizona, Estados Unidos.

Em seguida, aparecem as plantas vasculares, totalizando 2.184 exemplares ou 11,3% do total das novas espécies descritas. Houve, ainda, sete aves, 41 mamíferos e 1.487 aracnídeos: aranhas ou ácaros.

As descobertas representam um acréscimo de 5,6% dos animais conhecidos pela ciência, na comparação com 2008. Já em relação à época em que o botânico sueco Carolus Linnaeus começou seu trabalho de classificação de plantas e animais, iniciando o uso do sistema de taxonomia moderno, há 250 anos, o número atual da espécies conhecidas é duas vezes maior, explica o autor do relatório, o entomologista Quentin Wheeler.

- O conhecimento acumulado de espécies desde 1758, quando Lineu estava vivo, é de quase 2 milhões de espécies, mas ainda há muito a ser feito - disse Wheeler. - Um palpite razoável é que dez milhões de plantas e espécies ainda precisam ser descobertas por pesquisadores.

Quanto aos mamíferos, foram 41 espécies novas. Destes, 83% ou eram morcegos (44%) ou roedores (39%). Entre os anfíbios, 90% eram sapos. Já em relação aos crustáceos, 31,8% das novas espécies eram da ordem que inclui lagostas, caranguejos, lagostas e camarão. O Globo
 
14 01 12
Holanda monta orfanato para salvar focas afetadas por tempestades
Cerca de cem filhotes foram encontrados em praias e diques do país.
Alguns exemplares apareceram com cordão umbilical.
Filhote de foca é alimentado com peixe em centro de reabilitação da cidade de Groningen, na Holanda. (Foto: Peter Dejong/AP)


Tempestades que afetam a costa da Holandadesde o começo deste ano gerou uma “onda” de focas bebês órfãos – alguns tão jovens que seus cordões umbilicais ainda estão presos ao corpo – já que foram puxadas de suas mães e levadas para praias e diques do país.

Ao menos cem filhotes de focas apareceram desde o começo de 2012. Alguns bebês foram resgatados com o cordão umbilical. (Foto: Peter Dejong/AP) 
Um centro de reabilitação para animais existente na cidade de Groningen está tão superlotado nos últimos dias que uma tenda temporária foi erguida no local para abrigar os recém-chegados, que são alimentados até conseguirem ganhar peso e retornar à natureza.

Nesta quinta-feira (12), Torrey Utne, voluntário no local, disse que nos últimos dez dias mais de cem filhotes foram levados ao centro para reabilitação. Segundo ele, que é norte-americano, muitos dos pequenos mamíferos aquáticos foram apelidados de “escandalosos”, já que não param de chorar devido à "saudade de suas mães”. Veja mais
10 01 12
Obama proíbe mineração perto do Grand Canyon por 20 anos
Decisão foi bem recebida por ambientalistas, mas criticada por indústria.
Entorno do parque nacional é rico em urânio
Vista aérea do Grand Canyon em foto de junho de 2009 (Foto: AFP)
06 01 12
INCONCEBÍVEL,INACREDITÁVEL!
Aprovada Lei que permite tortura de animais
A notícia não é nova  (21 09 11), mas é estarrecedora por isso deve ser difundida e compartilhada pelas pessoas que tem bom senso de justiça.

O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos. O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam , fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho , mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados . Ou seja : não havia defesa. Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem . Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor . Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio , conscientes e sem qualquer anestesia. Por isso, vamos garantir que o deputado nunca mais consiga se reeleger.
04 01 12
Nas Águas quentes da Antártida descobriram um Ecossistema bizarro
Pesquisa: Verônica Silva - Direto da Alemanha
Uma enorme coleção de recém-descoberto caranguejo Yeti em águas profundas ao largo da Antártida. (Foto: Reuters)

Durante uma expedição às profundezas do oceano a partir da Antártida, os pesquisadores previamente descobriram uma espécie desconhecida de caranguejo Yeti e têm fotografado polvo amarelado. A vida de comunidade é bizarro, agrupados em torno de nascentes de água quente na escuridão eterna. Veja mais...
27 12 11
Tubarões são dissecados na África do Sul em alerta por conservação
Sessões acontecem sete vezes por semana em Durban.
Órgão público foi criado para livrar litoral de ataques a banhistas.

Visitantes podem tocar o tubarão após a dissecação. (Foto: Dennis Barbosa/Globo Natureza) 
Levar conhecimento sobre os tubarões ao público é o argumento de uma organização sediada em Durban, na África do Sul, para manter uma atração inusitada: dissecações de exemplares desses predadores marinhos abertas a espectadores.

O Comitê de Tubarões de Kwazulu-Natal é uma instituição pública criada nos anos 60 com o objetivo de tornar os balneários sul-africanos no Oceano Índico mais seguros, já que suas águas são repletas de diferentes tipos de tubarões.

Lá ocorrem, por exemplo, segundo as informações do comitê, as três espécies que representam maior risco para o ser humano: o tubarão-de-cabeça-chata, o tubarão-tigre e o tubarão-branco. Veja mais...
27 12 11
Captura de rinoceronte de Sumatra aumenta esperanças na Malásia
Autoridades esperam que fêmea Puntung se reproduza em cativeiro.
'Dicerorhinus sumatrensis' está ameaçado de extinção.A fêmea de rinoceronte Puntung em foto divulgada nesta segunda-feira (26) (Foto: Reuters)

As autoridades ambientais da Malásia anunciaram nesta segunda-feira (26) a captura de uma jovem fêmea de rinoceronte de Bornéu-Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis), no que eles consideram a última oportunidade de salvar esta espécie em grave perigo de extinção.

O exemplar capturado, uma fêmea de entre 10 e 12 anos, foi capturado no dia 18 de dezembro e atualmente está na reserva Tabin de Sabah, na ilha malaia de Bornéu.

As autoridades esperam que a fêmea, batizada como Puntung, possa reproduzir-se com um macho mantido em cativeiro. Saiba mais...
 
Escolhido a borboleta do ano
Pesquisa: Verônica Silva - Direto da Alemanha
Seus "olhos" para assustar os inimigos. A conversa é olho de pavão , o animal que foi escolhido pela organização ambientalista BUND a borboleta do ano. Habitat cada vez menos é muito difícil para os animais.

A borboleta do ano: Peacock Moth escolhido