segunda-feira, 7 de maio de 2012

Crescendo_03_04


9 bebês que sobreviveram a tragédias
Bebê sobrevive ao terremoto do Haiti

Bebês são pequenos, rechonchudos e extremamente frágeis, certo? Mais ou menos. Nesta lista, a SUPER apresenta crianças super resistentes que sobreviveram situações extremas como grandes acidentes, desastres da natureza e até tentativas de assassinato. Conheça os 9 bebês-heróis e veja do que elas foram capazes.

9. Bebê de 6 meses sobrevive a deslizamentos no Rio de Janeiro

O bebê brasileiro Nicolas Barreto, de seis meses, ficou soterrado por mais de 14 horas, após os deslizamentos de terra na região serrana do Rio de Janeiro, no começo de 2011. Por sorte, o pai dele conseguiu ficar de pé e segurá-lo debaixo dos escombros. Além disso, manteve o bebê hidratado dando a própria saliva para ele sugar. Mas isso não diminui a força de Nicolas: ele ficou comportado o tempo inteiro e sofreu apenas uma escoriação no rosto.
Tornado nos EUA
Funcionou Comigo: 
"Ele não quer cortar o cabelo"
Aqui, você pode ajudar outras mães a resolver problemas pelos quais já passou

 Shutterstock
"Meu filho tem 3 anos e não aceita cortar o cabelo de jeito nenhum. Tento distraí-lo de todas as formas, mas não adianta. E mesmo quando conseguimos o corte fica todo torto. Por favor, me ajudem!"

Viviane Aparecida Levino, 28 anos, mãe de Guilherme, 3 anosIVIANE APARECIDA LEVINO, 28 ANOS, MAE DE GUILHERME, 3 ANOS

Dê suas dicas para ajudar a Lilian. As melhores respostas enviadas para o e-mailcrescer@edglobo.com.br poderão sair na próxima edição da revista CRESCER.

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Cafeína ingerida pela mãe 
pode afetar sono do bebê
substância presente no café pode passar para a criança via leite materno

Seu bebê tem problemas para dormir? Um novo estudo sugere que a cafeína ingerida pela mãe pode alterar a rotina noturna do recém-nascido, já que a substância passa pelo leite materno.

De acordo com pesquisadores da University of Rochester, em Nova York, Estados Unidos, os bebês não são capazes de metabolizar e eliminar a cafeína como os adultos. Quando ingerida pela mãe, a substância pode deixar o recém-nascido inquieto, irritado e sem sono.

Cafeína deixa bebês irritados e sem sono
Segundo o estudo publicado no periódico científico “Journal of Caffeine Research”, mulheres que estão amamentando devem evitar a ingestão de bebidas ricas em cafeína, como chá preto, café, mate e alguns refrigerantes, especialmente, durante as duas primeiras semanas de vida do bebê. Os cientistas explicam que o efeito da cafeína pode ser cumulativo no organismo das crianças, potencializando seus efeitos adversos posteriormente.

Para os pesquisadores, não seria necessário cortar totalmente a cafeína durante o período de amamentação. Por outro lado, afirmam que não é possível estipular a quantidade de ingestão máxima para evitar a falta de sono no bebê, já que esta taxa seria individual. Leia mais

  
Bebês já fazem amigos 
muitos antes de começar a falar


Mesmo ainda sem poder falar, bebês já sabem fazer piadinhas e formar amizades. Foi o que descobriu um grupo de pesquisadores da Universidade Charles Sturt, da Austrália, depois de passar dois anos filmando o comportamento das crianças.

Para isso, eles usaram pequenas câmeras acopladas à cabeça dos pequenos por 10 minutos a uma hora para ter o que chamam de “olhar do bebê” e descobrir mais sobre suas interações secretas.

O resultado foi digno de episódios do desenho Rugrats. Os pesquisadores se surpreenderam ao ver que crianças de seis a 18 meses usam uma linguagem nao-verbal bastante sofisticada parafazer amigos e provocar o riso uns nos outros.

“Nós ficamos muito, muito surpresos ao ver quão sofisticados eles são em termos de habilidades sociais, habilidade de ajudar uns aos outros e em ter certeza de que estão convidando outras crianças a fazerem parte de seu grupo”, disse Jennifer Sumsion, uma das autoras do estudo, à agência AFP.

Usando o contato visual, gestos com a mão e o humor, os bebês criaram pequenos jogos sociais tão sutis que só quem estivesse olhando muito de perto poderia perceber. Exemplos disso: um bebê finge que vai entregar um brinquedo a outra criança, mas o afasta no último minuto; ou um grupinho de crianças sentadas perto umas das outras brincam de trocar suas mamadeiras entre si.

Teve ainda uma menininha de um ano de idade que tentou confortar um bebê que estava assustado. Para isso, ela colocou com cuidado sobre os olhos do outro um pedaço de tecido que permitia enxergar através dele, mas ao tempo fazia com que se sentisse protegido. Fofo, né?

Os pesquisadores esperam que a pesquisa lance luz sobre o mundo secreto dos bebês e ajude a descobrir os melhores métodos para educá-los.
Imagem: Stock.XCHNG 

Você consegue se desligar por cinco minutos?
as crianças estão aprendendo o que é essencial na vida?
Fiz uma viagem de trem com uma paisagem digna de se perder em pensamentos. Mas ao meu lado ia uma adolescente completamente plugada e aquilo acabou desviando a minha atenção. De fone nos ouvidos e uma música altíssima no iPod, ela trocou mensagens a viagem inteira pelo telefone. Em nenhum momento olhou pela janela ou ouviu o barulho do trem pelos trilhos. Ela não se desligou em nenhum instante. E, por tabela, nem eu.

O escritor inglês Pico Iyer escreveu uma coluna no The New York Times falando da maravilha de ficar quieto. Comentou que tem gente pagando uma grana alta para se hospedar em lugares sem acesso a Internet porque quer ficar desligada do mundo por uns dias. Segundo Iyer, o americano fica, em média, oito horas e meia em frente a uma tela. E o adolescente americano pode mandar mais de 70 mensagens de texto por dia. Isso não é muito?

"Temos mais meios para nos comunicar, mas temos menos para dizer", escreveu Iyer, parafraseando Henry David Thoreau, escritor americano do século 19. É muita informação ao mesmo tempo. Não temos tempo de digerir tudo o que acessamos. E qual será o efeito disso tudo em nossas crianças?

Quantas vezes você teve que voltar em casa só para buscar o celular? Concorda que é difícil ensinar para os filhos que não se deve ficar muito tempo em frente à televisão quando nós não saímos da frente do computador? E dizer para darem um tempo no jogo eletrônico, enquanto não desgrudamos do celular?

Será que não está na hora de começarmos a nos desligar aos poucos? Vamos desligar o computador, o tablet, o celular... Reservar um tempo para ficar com as crianças num lugar tranquilo, correr, brincar, conversar... Como ressalta Iyer, as crianças do futuro não são aquelas que estão descobrindo aquilo que é novo, mas aquilo que é essencial. Leia mais
Grávida pode pular carnaval?
Tem muita gente que acha que gravidez não combina com folia. Mas com alguns cuidados, é possível aproveitar a festa com segurança

 Fabio Cordeiro
Carnaval, multidão, calor e gravidez. Parece que a combinação não vai dar certo, não é mesmo? Nada disso. Não é porque você está grávida que vai ficar em casa nesses dias de festa. CRESCER conversou com o obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP) para tirar as dúvidas mais comuns das gestantes que querem pular carnaval, mas estão receosas com a barriga. Confira:

Vai desfilar? 
Tudo bem. Se não houver riscos, você pode desfilar até o sétimo mês de gravidez. Vocês se lembram quando a apresentadora Fernanda Lima, grávida de sete meses dos gêmeos, desfilou no segundo carro da Grande Rio, em 2008.Atenção: O desfile tem que ser bem leve, nada de sambar com salto alto. Escolha um sapato baixo e beba bastante água durante o percurso.

Caprichar na maquiagem de carnaval? 
Aproveite sem preocupação, se você não tiver alergia. Mas, caso o make seja muito carregado com produtos que você não está acostumada, converse com seu obstetra antes.

Vai viajar? 
Se você for aproveitar os dias de folga para fazer uma viagem de avião, programe-se com antecedência. Essas viagens são recomendadas até o sexto mês de gestação. Não esqueça de usar meia elástica para evitar problemas circulatórios. Aproveite as idas ao banheiro para fazer caminhadas durante o voo. Se a viagem for de carro, ela pode acontecer até o oitavo mês, mas vá no banco traseiro com o cinto de três pontas e evite dirigir. As condições da gestação e o inchaço nos pés são fatores que devem ser avaliados pelo seu obstetra antes de enfrentar o trânsito do feriado. Se os seus pés estiverem muito inchados, prefira os sapatos fechados e não sandálias. Assim como de avião, o uso da meia elástica é aconselhável, além de fazer paradas a cada duas horas para caminhar e ir ao banheiro. Será inevitável!

Vai à praia? 
Nenhum impedimento. Aproveite para descansar e fazer caminhadas leves. Se o mar for tranquilo, você também pode fazer exercícios na água. Mas, se tiver ondas fortes, atenção ao impacto na barriga. Para comer, evite comidas das barracas da praia, principalmente aquelas à base de ovo e maionese. A melhor opção é levar sanduíches naturais preparados em casa e acondicionados em sacolas térmicas.

Vai tomar sol? 
Ok, mas com proteção adequada. Ou seja, protetor solar fator 30, no mínimo, na região do rosto e no abdômen, a cada duas horas, para evitar o aparecimento de manchas. Crescer
Seu filho vai tirar a fralda?
 Shutterstock


Quando Vitor tinha 3 anos, a idade sugerida pelos especialistas para começar a usar o banheiro, a escola propôs a retirada da fralda para todos os alunos ao mesmo tempo. Muitas escolas fazem esse trabalho para facilitar a transição, já que uma criança incentiva a outra. Não foi o que aconteceu com Vitor, que só tirou a fralda com 4 anos e meio. “Na primeira vez que tentamos, ele ficou uma semana sem fazer cocô. Simplesmente travou. Não fazia nem quando colocávamos a fralda. Ele começou a se sentir mal, então levei à pediatra e ela disse que não era o momento dele”, conta a mãe Fernanda Fontes, que esperou mais um ano e, quando o inverno passou (essa é uma recomendação dos pediatras), tentou mais uma vez. “Aí ele prendia o xixi. Não pedia para ir ao banheiro. Voltamos à pediatra, conversamos com um pedagogo e até comprei um livro sobre essa etapa. Começamos a falar mais sobre o assunto, mas de uma maneira sutil. E ir aumentando os períodos sem fralda durante o dia. O processo todo demorou mais de um ano.”

Apesar do controle da urina e das fezes começar aos 2 anos, cada criança tem o seu tempo e o seu ritmo para aprender a usar calcinha e cueca. “O principal é passar tranquilidade para o filho, mostrar que é natural e faz parte. Se ele estiver com dificuldade, é preciso ir mais devagar mesmo, aos poucos”, diz a pedagoga Maria de Fátima Pupo. E nada de punir as “escapadas” de xixi e cocô na calça ou na cama. É bem provável que aconteça e você vai precisar ser paciente e compreensivo até que seu filho controle totalmente o organismo. A fralda da noite é a última a ser tirada. O sinal de que seu filho está preparado para dormir de cueca ou calcinha é acordar sequinho. Para ajudar, evite dar líquido à noite e leve-o ao banheiro antes de deitar, e no meio da noite, se ele sentir vontade.

Seu filho já está pronto para retirar a fralda se:

- tem por volta de 2 anos;

- já fala bem;

- consegue se concentrar numa atividade por algum tempo;

- avisa quando fez xixi na fralda;

- às vezes anuncia que vai fazer xixi;

- se agacha para demonstrar que quer fazer cocô.
 
O nome do seu bebê na internet
Pais pedem ajuda no Google na hora de escolher o nome do filho
   Divulgação
Está em dúvida sobre que nome dar para o seu filho? Pergunte ao Google. Esta é a nova moda entre os pais norte-americanos, segundo reportagem recente do The New York Times. Uma pesquisa feita por um site e citada pelo jornal mostrou que 64% dos pais digitaram o nome do filho no famoso mecanismo de busca antes de tomar a decisão. A intenção, por vezes, é boa: garantir que o nome não esteja associado a criminosos, por exemplo. Mas muitos recorrem ao Google para chegar a um nome único, que vá distinguir o filho no meio da multidão (pasme!).

LEIA TAMBÉM: Originalidade ao escolher o nome do bebê

Preocupados demais com a originalidade, acabam criando nomes muito diferentes. Não custa nada dar uma espiadinha na internet para ver os resultados do nome do seu filho, mas, se você realmente está em dúvida, tente falar o nome em voz alta, saber o significado ou escrever em um papel. Quer algumas sugestões? Veja o Guia de Nomes da CRESCER, que traz mais de mil nomes, com significados e origens. Acessecolunas.crescer.globo.com/guiadenomesLeia mais
 
 
Cursos para grávidas: o que você pode aprender com eles
aulas abordam temas atuais

Por Renata Demôro

Você está com dúvidas sobre o momento do parto, o uso da mamadeira e qual tipo de chupeta deve comprar? Os cursos para grávidas explicam, na prática, como será a sua vida daqui a alguns meses. Realizadas em espaços dedicados às gestantes ou maternidades, as aulas estimulam a troca de experiências com outras grávidas e a participação dos pais.

Cursos abordam temas atuais
As aulas de hoje não ficam limitadas a informações sobre os cuidados com o umbigo do recém-nascido ou a troca de fraldas. Cursos contemporâneos abordam assuntos debatidos em fóruns de grávidas na web e revistas sobre mães e filhos, esclarecendo dúvidas e eliminando preconceitos.

“Falamos sobre o retorno das fraldas de pano, uso dos slings, depressão pós-parto, participação ativa do pai e os benefícios do banho na tummy tub, espécie de balde onde o bebê se encaixa como se estivesse no útero materno”, explica Valéria Lablat, consultora gestacional e proprietária do Espaço Mammy To Be, no Rio de Janeiro.

Em revistas e sites especializados é possível aprender muito sobre gravidez e maternidade, mas os cursos podem ser úteis para filtrar as informações recebidas. “Durante o curso, as gestantes vão aprender sobre os cuidados com o recém-nascido, mas também conhecerão as novidades do mercado e o que realmente é interessante adquirir para trazer mais conforto e segurança ao bebê”, orienta Valéria Lablat.

Aulas ensinam mulheres a preparar os seios para a amamentação
A amamentação pode gerar muitas dúvidas, mas é possível minimizar dores e incômodos com orientação prévia e adequada. Segundo a obstetra Isabella Tartari, diretora-técnica do Espaço Bella Gestante, no Rio de Janeiro, “as gestantes aprendem como preparar os seios para a amamentação e a posição correta do bebê, entre outras dicas que tornam o momento prazeroso para mãe e filho”.

Além de espaços voltados exclusivamente para a aprendizagem das gestantes, é possível realizar cursos em maternidades e clínicas. Nesse caso, o principal diferencial está na hora do parto. De acordo com a enfermeira Rosangela Moura, coordenadora do curso para gestantes da maternidade Perinatal, no Rio de Janeiro, “as gestantes aprendem a reconhecer os sinais do trabalho de parto e visitam o centro obstétrico, onde os partos são realizados, minimizando o medo do desconhecido. Elas também tiram dúvidas sobre anestesia e simulam, com bonecos, situações que farão parte do cotidiano delas como mães”. GNT
 
As 6 mentiras mais comuns que os pais contam
ThinkStock
Você sabe que mentir é errado e se esforça para ensinar isso ao seu filho. Quando percebe que ele contou alguma mentira, conversa, ensina, explica e até perde o sono quando pensa onde pode ter errado. Mas, dias depois, durante um passeio ao shopping, seu filho pede um brinquedo novo. Você prontamente responde: "Eu não tenho dinheiro". Alguns minutos depois, entra na próxima loja e compra um perfume, por exemplo.

É fácil cair na tentação da mentira para evitar uma discussão ou que seu filho se frustre por um motivo banal. Mas esses são marcos importantes do desenvolvimento infantil. Uma mentira aqui, outra ali, e quando você percebe, ela já faz parte do repertório da criança, que passa a acreditar que aquilo é comum e pode ser feito. E aí, não adianta conversar, explicar, ensinar, se o exemplo - que é sempre uma das melhores lições – for diferente. Confira as 6 mentiras mais comuns que os pais contam ao seus filhos e, da próxima vez que pensar em contar uma “mentirinha” para evitar uma conversa com seu filho, respire fundo, fale a verdade e explique. Logo, você vai perceber que o esforço vale – muito – a pena.

Eu volto logo!
A cena é clássica. Você tem que sair para trabalhar e seu filho começa a chorar, agarra a sua perna, pede que fique. O coração fica despedaçado, é verdade. Para amenizar, ao menos, um pouquinho esse sofrimento, você diz: "Eu já volto, não vou demorar". Logo, seu filho vai perceber a verdade e pode não acreditar mais em você.

Não tenho dinheiro
Basta um passeio pelo shopping ou até mesmo pelo supermercado para começar a ouvir os pedidos. Pode ser brinquedos, jogos e até um doce daqueles bem coloridos. A resposta já está pronta: "Não tenho dinheiro". Alguns passos adiante e você entra em uma loja para comprar um presente para alguém. E o dinheiro, afinal, de onde brotou? Não vai demorar muito e a criança vai começar a argumentar. É melhor explicar que você não vai comprar aquele presente e que ele pode pedir de aniversário ou de Natal.

Estou prestando atenção
Enquanto seu filho imita um super-herói com direito a efeitos sonoros e desempenho cheio de energia, você aproveita para assistir alguns minutos de um programa de televisão. Quando ele nota que você não reparou em um movimento diferente, logo pergunta se está prestando atenção: "Estou vendo, filho". Aqui, a melhor saída é reservar a atenção exclusiva para a criança e evitar a resposta mentirosa.

Está fechado
Parque, sorveteria, loja de brinquedos, restaurante fast food, shopping... A lista dos estabelecimentos que você diz estarem "fechados" quando seu filho pede alguma coisa é enorme. Melhor aproveitar a chance e fazê-lo entender que não é a hora de brincar, comer, correr etc. Lembre-se que lidar com a frustração é, sim, importante para o desenvolvimento dele.

Que desenho lindo!
Nesse caso, o mais importante é elogiar a iniciativa de desenhar, aproveitar aquele momento. Ninguém espera que uma criança desenhe perfeitamente, mas se perceber que seu filho se esforçou pouco desta vez, você pode comparar com outros que ele já tenha feito e incentivá-lo a caprichar mais no próximo. Além disso, dizer "que legal" pode ser uma saída melhor.

A cegonha traz os bebês
Falar de sexo com seu filho é difícil mesmo. Quando bem pequeno, ele não precisa saber exatamente como os bebês nascem, mas evite usar a velha história da cegonha. Explique apenas que eles são frutos do amor do casal e ponto. Não precisa ir além da pergunta dele naquele momento. Aos poucos, ele vai entender a verdade.

Fonte: Ana Lúcia Gomes Castello, psicóloga do Hospital Infantil Sabará (SP)
 
 
Menos sódio nos alimentos industrializados
Acordo assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visa reduzir gradualmente o sódio em produtos como salgadinhos e biscoitos

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Alguns alimentos consumidos pelas crianças poderão ter redução de sódio, de acordo com documento assinado nesta terça (13) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Nessa fase do acordo estão inclusos batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos doces e salgados.

As metas, com a definição do teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados, devem ser cumpridas gradualmente até 2014 e 2016 (conforme tabela abaixo). Fazem parte do acordo Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) e Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip).

O objetivo da medida do governo é prevenir doenças crônicas, como hipertensão e vasculares. “Este é um grande esforço de acordo voluntário para mostrar à população produtos com menor quantidade de sódio. É uma ação de prevenção. O esforço para mudança de hábito alimentar e o fato das pessoas terem acesso mais fácil a alimentos saudáveis, com menor quantidade de sódio, aliado à atividade física, pode ser fundamental para que a gente previna doenças cardiovasculares, hipertensão e até mesmo alguns tipos de cânceres”, afirmou Alexandre Padilha em nota.

A segunda etapa do acordo reforça projeto conjunto entre governo e indústrias no sentido de respeitar o consumo diário de sódio recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de 5 gramas por pessoa – o que deverá acontecer até 2020. De acordo com o IBGE, os brasileiros chegam a consumir até o dobro do orientado. Veja relação...
Bebês com dificuldade para dormir podem apresentar o problema quando crescerem, 
diz estudo

Pais de bebês recém-nascidos acreditam que as noites mal dormidas serão breves. É comum ouvir que quando eles crescerem o problema desaparecerá, mas um estudo norte-americano indica que bebês com dificuldades para pegar no sono são mais propensos a se tornar crianças que não dormem bem.

Recém-publicada na revista científicaPediatrics, a pesquisa mostra que uma em cada 10 crianças, com menos de 3 anos de idade, tem problemas para dormir. Segundo os pesquisadores do Cincinnati Children's Hospital Medical Center, em Ohio, nos Estados Unidos, cerca de um terço dos bebês com problemas para dormir irá apresentar a mesma dificuldade quando crescer. O estudo analisou o comportamento de 250 bebês com um, dois e três anos de idade, cujas mães relataram seus hábitos noturnos. Mais
 
Mamadeiras: confira dicas de uso
elas devem ser evitadas até bebês completarem seis meses

Mães costumam ficar em dúvida quanto ao uso da mamadeira. Mas será que ela pode fazer mal ao desenvolvimento do bebê? De acordo com o pediatra Antonio Carlos Turner, pediatra e coordenador do serviço de Pediatria do Hospital Balbino, antes dos seis meses a mamadeira deve ser evitada, mas existem exceções. “Bebês prematuros e filhos de mães que tenham doenças transmissíveis pelo leite materno podem fazer uso da mamadeira. Ela também é indicada para aqueles bebês que não vêm ganhando peso com o leite materno ou não se desenvolvem adequadamente”, diz o médico.

Aos seis meses, papinhas já podem ser inseridas na alimentação
De acordo com Antonio Carlos Turner, até os seis meses a amamentação no seio deve ser priorizada. Após essa idade, a mamadeira pode ser usada, mas com cautela. “O bebê que mama na mamadeira constantemente pode perder a força para sugar o seio da mãe. Por causa do movimento de sucção, que trabalha toda a musculatura, ele terá o rosto e o assoalho do crânio mais bem formado e os dentes ficarão enfileirados de forma correta”, diz o pediatra.

Para as mães que retornam ao trabalho deixando seu bebê de, pelo menos, seis meses em casa, o médico orienta: “O bebê é considerado lactente até os dois anos de idade. As mães saem para trabalhar podem amamentar de manhã, à noite e nos finais de semana. Com seis meses, ele pode comer duas papinhas por dia. A rotina alimentar já pode incluir almoço, jantar e uma fruta no intervalo”. Ele explica que as papinhas podem ser doces ou salgadas, desde que contenham pouco sal.
A seguir, confira dicas para o uso da mamadeira, extraídas do livro “O primeiro ano do seu bebê” (Editora CMS):
Remédios que vêm do pomar: frutas que aliviam desconfortos na gravidez
Você sabia que de um jeito natural é possível amenizar o enjoo, a azia, o inchaço? Confira quais são essas frutas
Claudio Pinheiro/Casa e Jardim

Que frutas só fazem bem à saúde todo mundo sabe. Só por esse simples motivo já vale a pena usar e abusar delas durante a gravidez. Acontece que frutas também podem ser grandes aliadas da gestante para minimizar os incômodos que aparecem nas diversas fases. “As frutas contêm minerais, vitaminas, água e fibras, e fornecem nutrientes necessários ao desenvolvimento do feto. O ideal é comer três frutas e dois copos de suco por dia”, diz Fabiana Casé do Vale, nutricionista da Clínica Terapêutica Harmonya, do Rio de Janeiro.

Quer ficar ainda mais convencida de que vale a pena ter uma grande variedade delas em casa? “Além de serem fontes de selênio, cromo e zinco,importantes para o desenvolvimento do bebê,muitas frutas aumentam a ingestão de carotenóides e ácido fólico, o que se relaciona com uma baixa incidência de anomalias congênitas nas crianças”, afirma Alex Botsaris, clínico geral, pesquisador de plantas medicinais e autor do livro As fórmulas mágicas das plantas (Nova Era, 2002). Descubra aqui o que cada fruta pode fazer pelo seu bem-estar. Saiba mais
 
Amamentar em público e onde se quiser. 
Tem que poder. Mas precisa?


Imagine a cena. Você está no restaurante prestes a atacar o seu prato fumegante, que acaba de chegar. Na mesa ao lado, uma mulher abre os botões da blusa e posiciona um bebê em frente a um dos seios. Pode não ser o seu caso mas, para muitas pessoas, a cena é suficiente para acabar com o apetite. Por que o incômodo acontece e, mais precisamente, quem está no lugar errado – a mãe ou a pessoa incomodada – é um debate que está apenas começando no Brasil e no resto do mundo.

Na semana passada, centenas de americanas foram a lojas da rede de departamento Target para amamentar seus filhos. A ação foi uma resposta ao constrangimento sofrido dias antes por uma mãe do Texas, convidada a se retirar por estar alimentando seu filho dentro de uma loja. “Não estou falando de mim ou da Target”, disse Michelle Hickman, a organizadora do protesto. “Falo de algo [o constrangimento] que nos afeta diariamente. Você não quer comer o seu lanche no banheiro, quer? Por isso, não vou amamentar meu filho no toalete”, disse.

Michelle e as outras mulheres tiveram a mesma ideia que dezenas de mães brasileiras em maio de 2011, quando ocorreu o “mamaço” do Itaú Cultural, em São Paulo. Na tarde do dia 12, um grupo de mães se uniu em solidariedade à antropóloga Marina Barão, que havia sido proibida de amamentar o filho de três meses durante uma exposição no local. A instituição, que proíbe que as pessoas comam perto das obras, disse que o caso foi fruto de uma má interpretação dessa regra por parte de uma funcionária.

Cada vez que um “mamaço” acontece, as mães de pequenos abrem um novo espaço na vida das cidades – é difícil se esconder para executar a tarefa numa metrópole como São Paulo e, mais difícil e descabido ainda, seria ficar em casa porque se tem filhos em idade de aleitamento. Mães não deveriam ser expulsas por dar de mamá. Não deveriam ter de se trancar em um banheiro público, não raras vezes sujo, porque a fome bateu no seu filhote.

Dito isso, ficamos com outra questão, bem mais delicada e nebulosa: o que é adequado? As pessoas que se sentem incômodas com um peito pulando pra fora da roupa no restaurante deveriam ser tratadas como aberrações? O cara ruborece quando a amiga mostra uma parte do corpo que ninguém da turma jamais viu merece ser afogado em críticas?

A verdade é que é difícil debater etiqueta quando a questão ainda engatinha para vencer o obstáculo do direito, do que “pode” ou não. O próprio Facebook, usado para compartilhar imagens momentos privados, enfrentou no último dia 8 “mamaços” em frente às suas sedes por deletar fotos de mães amamentando.

Por isso, abro o debate para as experiências e opiniões de vocês. Quando é “ok” e quando é “demais” amamentar? 
 
Vai dar ponto?
Seu filho está brincando e, de repente, “ai!”, se cortou! Se não for um machucado superficial, ele pode precisar levar pontos. Mas isso não é motivo para pânico. Saiba como agir nesses casos
Gettyimages/Pierre Charrian

Machucou, e agora?

A primeira coisa a fazer é lavar bem o corte com água corrente e sabão para prevenir uma infecção no local. Depois, a menos que seja um ferimento muito pequeno, superficial, que pare de sangrar logo, o melhor a fazer é levar a criança até o pronto-socorro mais próximo para avaliação médica. “A indicação do tipo de curativo dependerá da localização, profundidade e extensão do corte. O médico também checará se há comprometimento da função da região afetada, por exemplo, se o machucado não deixa a criança mexer o dedo”, diz Paula Cristina Ranzini, pediatra do pronto atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).
Devo correr ao hospital, onde quer que eu esteja?

Se você estiver distante da sua casa, em outra cidade, ou no meio das férias quando o ferimento ocorrer, leve seu filho ao pronto-socorro mais próximo. O procedimento de suturar cortes é muito simples e os profissionais dos prontos atendimentos estão aptos a fazê-lo. Além disso, a rapidez é importante para que a cicatriz fique menor, o que significa que não vale a pena esperar horas para ir ao hospital de sua confiança e nem fazer um curativo temporário na farmácia.
Vai doer muito?

Se você acha que seu filho vai sofrer na hora de levar os pontos está muito enganado. Ele vai sentir a picada da agulha da anestesia local, que é superfina. Depois, sentirá apenas o toque do médico durante o procedimento. Passado o efeito da anestesia, é raro a criança sentir dor. Você pode pedir a indicação de um analgésico para caso isso ocorra. Alguns medicamentos aumentam o sangramento e não são adequados.
Como saber se o ponto foi bem dado?

Existem vários tipos de pontos, mas nenhum é mais ou menos adequado às crianças. O médico faz a escolha de acordo com as características do local tratado e o tipo de lesão, não com a idade do paciente. “Um ponto bem dado é o que fica retinho e bem fechado, mantendo as bordas da pele bem unidas”, diz Antonio Carlos Arruda, médico do departamento de dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Espaços entre os pontos deixam uma porta aberta para infecções. Fique atento.
E depois, como cuidar?

A cicatrização leva de cinco a sete dias e nesse período é normal que a criança sinta o corte coçar. Explique que não deve, pois ela pode se machucar de novo. A não ser que o curativo seja muito complexo e haja indicação para voltar ao hospital, a troca pode ser feita em casa mesmo. “De forma geral, deve-se lavar o local dos pontos três vezes ao dia com água corrente e sabonete e não tomar sol na ferida ou cicatriz por três a seis meses”, explica Aristides Augusto Palhares Neto, cirurgião plástico e professor do departamento de cirurgia e ortopedia da Faculdade de Medicina da Unesp. Cada tipo de ferimento requer mais ou menos cuidados e, por isso, siga as orientações do médico que fizer a sutura.
Pode infeccionar?

O procedimento de sutura é simples, mas ainda assim é preciso estar alerta aos sinais de infecção. Os sinais são saída de secreção amarelada, vermelhidão ou aumento da temperatura no local, dor e febre. Caso verifique algum desses sintomas, volte ao hospital.
Quando é hora de tirar?

Pontos feitos na pele não devem ser desfeitos em casa, mas retirados por um profissional especializado. O tempo varia de cinco a dez dias, dependendo do tipo do ferimento.
Vai ficar marca depois?

A maioria dos pais entra em desespero quando percebe que o filho vai precisar levar pontos e logo pensa na cicatriz. De acordo com Antonio Carlos Arruda, a reação deveria ser exatamente a contrária. “Com o ponto, a cicatriz fica sempre menor.” O ponto une as bordas do ferimento, o que facilita a cicatrização e a regeneração dos tecidos. “Se deixar cicatrizar sozinho, o corte permanece aberto e isso pode ocasionar uma fibrose exacerbada no tecido, conhecida como queloide, que deixa a cicatriz muito maior”, explica. Caso o ferimento seja muito irregular e haja a possibilidade de um cirurgião plástico dar os pontos, as chances de uma cicatriz menos aparente aumentam, mas em geral isso não é necessário. Se mesmo depois do processo total de cicatrização a marca ainda incomodar esteticamente, existem tratamentos que vão desde pomadas até aplicação de radiação e cirurgia plástica. Leia mais Crescer
 
Qual é a hora certa do seu filho andar?
Cada criança tem o seu tempo. Respeite isso e curta essa descoberta com o seu filho 
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Quando seu bebê está no colo e começa a “empurrar” você com as pernas, fazendo força, ele já está treinando para dar os primeiros passos. Deixe-o livre para se movimentar, estenda um edredom no chão e curta as descobertas junto. Primeiro ele vai rolar, depois sentar, engatinhar e aí, sim, andar, com cerca de 1 ano. “Pode ser um pouco antes ou depois, de acordo com a elasticidade das juntas e do ritmo de desenvolvimento de cada um. É preocupante só quando passa muito de 1 ano e 4 meses”, diz Cláudio Santilli, chefe do departamento de ortopedia da Santa Casa (SP). Ele afirma que não há provas sobre quem não engatinha demora mais ou menos paraandar. E mesmo que muita gente diga por aí que menino demora mais para andar do que menina, isso também não tem comprovação científica. Já sobre o andador, apesar de parecer uma boa ideia para acelerar o processo e dar mais autonomia, os médicos não recomendam seu uso. E não é só pelo risco de quedas e acidentes. “Como a criança anda só com as pontas dos pés, ela não trabalha a musculatura de ombro, o quadril e a postura de maneira adequada”, explica Raquel Caruso, psicomotricista, fonoaudióloga e coordenadora da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (Edac), em São Paulo. O melhor é respeitar o tempo dele. Vitor tem 6 anos e só ficou de pé com 1 ano e 1 mês, porque engatinhava bem e rápido. Quando levantou não parou mais. “Ele começou a correr e batia muito a cabeça, porque não olhava para frente. Era desesperador, eu queria pôr um capacete nele!”, lembra a mãe, Fernanda Fontes, 38 anos, que resistiu à superproteção e preferiu conversar com o filho. “Mostrei que a dor e os eventuais galos eram consequência de correr sem prestar atenção e aos poucos ele entendeu que precisava se proteger.” Crescer
 
Amor de mãe reduz risco de doenças e ajuda no desenvolvimento da memória da criança
Pesquisas mostram que o afeto entre mãe e filho garante uma saúde melhor no futuro e ainda ajuda a desenvolver o hipocampo, área do cérebro responsável pela memória. Confira
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Sabe aquela sensação única e especial que você sente quando beija, abraça, brinca ou só pensa no seu filho? Pois é, além desse amor ser fundamental para o desenvolvimento da criança e equilíbrio emocional, pesquisas recentes revelam que ele traz também outros benefícios para a saúde e, veja só, para a inteligência da criança.

São essas as conclusões de dois novos estudos. O primeiro deles, feito na Universidade Brandeis, em Massachusetts, Estados Unidos, mostrou que adultos que tiveram uma infância cheia de amor materno são mais saudáveis do que aqueles que não desenvolveram uma relação íntima com as próprias mães.

No passado, cientistas haviam constatado que crianças que crescem em áreas pobres são mais propensas a desenvolver doenças crônicas ao atingir a idade adulta. Os pesquisadores da Universidade Brandeis, porém, estavam intrigados com aquelas que, vivendo exatamente nessas condições, não apresentavam doença alguma na fase adulta. Leia mais
 
 


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