segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ciência e Tecnologia_03_04


27 01 12
Ligações entre fixo e celular devem cair 10%
Até 2014, redução deve atingir 45%, segundo Anatel. Agora, ligações custarão R$0,484; antes custavam R$0,54
Telefone
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) homologou a resolução para a redução gradual da taxa para ligações entre telefones fixos e móveis. As chamadas VC terão redução de 10% para os usuários, provavelmente, a partir de fevereiro.

O valor pago antes dessa aprovação era de R$0,54 e agora, será de R$0,484. A Anatel espera que, em 2013 e 2014, ela seja de R$0,449 e R$0,425, respectivamente - ou seja, ao final da redução gradual, o consumidor deverá economizar cerca de 45%, se considerada a inflação no período.

Esse dinheiro pago pelo consumidor, normalmente, é dividido entre a operadora de telefonia fixa e a móvel. A redução vai afetar, principalmente, as operadoras de celular, que tiveram um retorno maior nos últimos anos para estimular a expansão da infraestrutura e o serviço no país. OD
 
 
27 01 12
Ex-hacker brasileiro projeta miniaviões para encontrar carros roubados
Aparelhos podem ainda vigiar fazendas e gerenciar o trânsito
Editora Globo
O tempo não decide entre ensolarado, nublado e chuvoso na Ilha de Guaratiba — bairro do Rio de Janeiro a 45 km do centro. “É bom que a gente já vê se o aviãozinho se garante em qualquer clima”, diz o engenheiro Wanderley Abreu Júnior. É o primeiro teste oficial do seu Veículo Aéreo Não Tripulado (doravante, Vant). Quem olha não dá nada. O aeromodelo mede 1,60 m da ponta de uma asa à da outra e pesa 750 g, mas tem versões maiores — de 3,5 kg e de 20 kg. O design também não é o forte, mas isso não parece preocupar Abreu Júnior. Seu negócio não é fabricar as aeronaves, mas o sistema de câmeras e sensores infravermelhos que as transforma em robôs de vigilância e monitoramento de tráfego.

Os Vants desenvolvidos pelo brasileiro são bem diferentes daqueles que ficaram conhecidos por custarem milhões de dólares e participarem de ações militares como a Guerra do Afeganistão e a captura de Bin Laden. Fazem parte de uma nova leva de veículos mais baratos, com menos recursos e projetados para o uso civil. Abreu Júnior não está só. A polícia da Austrália já recomendou ao governo que adote esse tipo de equipamento na busca por automóveis roubados, e a Inglaterra planeja empregar Vants durante as Olimpíadas para patrulhar bancos, motoristas com “comportamento antissocial” e manifestantes. Esse tipo de Big Brother aéreo é também o objetivo do brasileiro. Seus aviões poderão monitorar o trânsito, auxiliar na busca de veículos suspeitos e no controle das fronteiras de propriedades rurais. O software do equipamento é preparado para, por exemplo, identificar a placa de um carro roubado e fornecer a sua localização à polícia. 
.Editora Globo 
Não é de hoje que Wanderley Abreu Júnior está envolvido com tecnologia de segurança. Ele ficou famoso no começo dos anos 2000 por ter ajudado a Procuradoria da República a desmontar redes de pedofilia. Filho de um engenheiro eletrônico em telecomunicações, começou a hackear ainda na infância, quando adotou o apelido “Storm”. Um dia mostrou para o pai um material que tinha encontrado no site da CIA, e ele ficou desesperado: “Devolve essa porcaria!”. Mas, em vez de ser preso, o garoto era convidado por instituições invadidas para que cooperasse com o sistema de segurança — foi assim que conheceu a Nasa. A habilidade virou trabalho, ele abriu a empresa Storm Security, e começou a ajudar a polícia a apontar os crimes virtuais. “Virei parte do negócio. Cheguei a pular o muro de uma casa com os policiais para pegar um pedófilo.”
  Galileu

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