sexta-feira, 6 de abril de 2012

Sexo_Comportamento_01_02_03_12


Fofocar pode fazer bem 
(se for para ajudar os outros)


Fofocar pode destruir a reputação das pessoas, causar brigas e abalar relações. Além de ser feio. Mas sim, tem seu lado positivo. A SUPER já havia divulgado uma pesquisa feito no Reino Unido que falava dos benefícios dos mexericos, mesmo com doses de malícia. Desta vez, um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley publicado na edição deste mês do Journal of Personality and Social Psychology chegou a uma conclusão parecida.

Segundo os pesquisadores, a fofoca tem um papel social positivo em promover a manutenção da ordem por meio da crítica. Se não fossem as fofocas, as pessoas fariam mais coisas erradas. Fora o efeito terapêutico. “Ver alguém fazendo algo errado e poder espalhar essa informação tende a fazer as pessoas se sentirem melhor, acalmando a frustração que levou à fofoca”, explicou psicólogo social Robb Willer, coautor do estudo.

Foram quatro experimentos. No primeiro, 51 voluntários foram conectados a monitores de frequência cardíaca enquanto observavam duas pessoas que jogavam um jogo em que precisavam compartilhar pontos. Depois de algumas rodadas, os observadores puderam ver que um dos jogadores não estava seguindo as regras e acumulava todos os pontos para si. A trapaça fez com que os batimentos cardíacos dos voluntários aumentassem e o ritmo só voltou ao normal depois que o outro jogador foi avisado.

Quanto mais cooperadores e altruístas eles disseram ser, mais frustrados haviam se sentido com a trapaça e mais aliviados ficaram depois de passar o alerta. “O motivo central da fofoca foi o de ajudar outros, muito mais do que falar mal do indivíduo egoísta”, disse Matthew Feinberg, o autor principal do estudo.

Em outro experimento, os participantes teriam que sacrificar todo o pagamento que receberiam por participar do teste para poder enviar uma “nota de fofoca” e avisar os outros jogadores. Detalhe: mesmo fazendo isso, a pontuação do trapaceiro não iria mudar. Ainda assim, a grande maioria concordou em pagar.

Os 300 jogadores não eram atores: eles também eram voluntários e tiveram suas ações testadas. Para isso, os pesquisadores os fizeram acreditar que ganhariam prêmios caso vencessem. Apenas alguns deles foram avisados de que havia observadores assistindo ao jogo que poderiam alertar os outros jogadores caso vissem alguma trapaça.

A ameaça de ser alvo de fofocas negativas fez com que praticamente todos os jogadores agissem de forma mais generosa, especialmentea queles que tiveram baixa pontuação no questionário sobre altruísmo que haviam respondido antes do jogo. “Os experimentos mostraram que, quando observamos alguém se comportar de forma imoral, ficamos frustrados. Mas poder comunicar isso a outras pessoas que poderiam ser ajudadas faz com que nos sintamos melhor”, disse Willer.

“Não devemos nos sentir culpados por fofocar, se a fofoca vai impedir que outras pessoas sejam prejudicadas”, disse Matthew Feinberg. Mas atenção: o estudo analisou apenas as chamadas fofocas “pró-sociais”, que, segundo ele, “têm a função de advertir sobre pessoas não confiáveis ou desonestas”. Não tem nada a ver com ficar simplesmente comentando sobre as besteiras que outros fazem sem afetar ninguém. Super

aSEXssórios: uma noite natalina mais vibrante

Desconfio que o bom velhinho anda de saco cheio. Todo ano, desce pelas chaminés levando os mesmos presentes. Fico aqui me perguntando como seria se, junto com aquele pacote de meias encomendado pela sua tia, ele encontrasse uns brinquedinhos eróticos. Desses de pintar as bochechas de vermelho. Este ano, que tal surpreender o Papai Noel e fazer alguém vibrar de alegria na noite de Natal? O Sexpedia visitou dois ótimos sex shops em São Paulo – ambos com loja virtual – para te dar uma mãozinha. São dicas que farão você deixar o peru para depois da ceia. Veja os Assessórios mais interessantes para melhorar a sua festa - clique aqui.
Cansado de fazer escolhas?
Em novo livro, psicólogo diz por que optar entre uma coisa e outra nos deixa tão exaustos
Editora Globo

Do momento em que acordamos até a hora de dormir, passamos o dia tomando decisões. O que comer no café da manhã? Ir para o trabalho por esta ou aquela avenida? Contratar ou não aquele serviço? Chega um momento em que nossa cabeça simplesmente se cansa de decidir. É o fenômeno que o psicólogo e pesquisador da Universidade Estadual da Flórida Roy Baumeister vem chamando de fadiga de decisão. O assunto é discutido em seu novo livro, Força de Vontade: Redescobrindo o Grande Poder Humano, lançado este mês no Brasil.

A tese é de que temos uma espécie de reserva de força de vontade, que usamos para tomar iniciativas, resistir a tentações e, claro, nos decidir. Como somos forçados a fazer escolhas o tempo inteiro, esta reserva vai se esgotando ao longo do dia. “E quando a força de vontade está baixa, recorremos a estratégias que demandam pouco esforço e tendemos às opções mais fáceis”, diz Baumeister.

Isso explica por que escolhas feitas pela manhã podem ser mais certeiras do que as noturnas. O que vale não só para resumir o fracasso de reuniões de trabalho que começam às 7 da noite. Um estudo feito na Corte de Israel mostra que, de 1.100 julgamentos de liberdade condicional de prisioneiros, 65% dos que ocorreram pela manhã tiveram resultado positivo, contra zero daqueles do final do dia.

O fenômeno não vale apenas para temas complexos. Segundo Baumeister, sejam grandes ou pequenas, as decisões sempre consomem energia. “Escolher qual o queijo botar no sanduíche pode ser tão desgastante quanto saber se você realmente quer se casar com alguém”, afirma. Então, confira ao lado dicas de como fugir da canseira de ter que decidir. Vale a pena. Afinal, você pode se livrar até de casar com a pessoa errada. Veja mais GALILEU
 

Momento após o sexo é tão importante quanto o ato em si
essa a hora em que o casal faz promessas e firma compromissos

Essa história de que mulher gosta de conversar depois da relação sexual pode fazer algum sentido. Um recente estudo analisou 456 heterossexuais e constatou que as mulheres cujos parceiros dormem logo após o sexo são mais inseguras e demandam mais atenção. Além disso, têm necessidade maior de se comunicar.

"O momento após o sexo é tão importante para o casal quanto o ato em si. É quando o homem e a mulher fazem promessas e firmam compromissos", explicou o líder do estudo, Daniel Kruger, para o jornal inglêsDaily Mail. O psicólogo acrescentou que esse tempo depois do sexo é essencial para o amadurecimento do relacionamento.

Técnica para evitar

A pesquisa constatou que os homens, na maioria das vezes, dormem primeiro que as mulheres. "Quando seus parceiros sentem sono e dormem logo, é como se eles perdessem a oportunidade para se expressar e transmitir afeto e carinho. E, com isso, elas acabam achando que isso está faltando no relacionamento", explica Kruger.

Os pesquisadores da Albright College, na Pensilvânia, sugerem que os homens podem ter desenvolvido a tendência a adormecer primeiro para evitar qualquer conversa sobre o relacionamento. GNT

 

Curiosidades sobre sexo
Sexpert
O Sexpert é um app para iOS que oferece um vasto catálogo de curiosidades, mitos, fatos e outros sobre um tema que está na cabeça de todos: sexo. Com ele você poderá tornar-se um especialista de tanta informação a respeito do assunto.

A interface do app Sexpert é extremamente simples, sem grandes preocupações estéticas. Não é necessário registro no serviço ou qualquer configuração. Suas informações são randômicas e você pode navegar por elas, pelas setas na parte inferior da tela.

Além da opção de navegar pelas setas, você ainda pode agitar o aparelho para obter novas informações. Também é possível marcar seus preferidos como favoritos para acessá-los rapidamente a qualquer hora.

O Sexpert é um app de simples consulta para assuntos relacionados à sexo, no qual você pode expandir seus conhecimentos.. Ele é gratuito, vem em inglês e é compatível com o iPhone, iPod Touch, iPad e requer iOS 2.2.1 ou superior. Sexpert

 

“Sou uma mulher com cromossomos masculinos”
Katie Baratz se achava uma adolescente como todas as outras. E era. Até que seus pais confessaram uma verdade que mudou para sempre sua vida. Aqui, em uma tradução livre de seu depoimento à Marie Claire USA, ela fala sobre a dura luta contra a doença rara que insistia em transformá-la em um homem

Por Sophie Moura / tradução: Marina Caruso

“Eu estava no quinto ano, quando vi um comercial de televisão para tampões. Como a maioria das meninas de 10 anos, nunca tinha ouvido falar de um tampão. Por isso, revolvi perguntar para minha mãe do que se tratava. Na hora, ela começou a chorar. Como você diz a sua filha que ela nunca vai precisar de absorventes internos? Que ela não vai ficar menstruada ou ter bebês? Por fora, eu era como qualquer outra garota do subúrbio de Pittsburgh – feminina, obcecada com vestidos, brilhos, peças cor-de-rosa e saias-poodle. Mas, por dentro, era completamente diferente

Tenho uma doença rara chamada Síndrome da Insensibilidade Androgênica, a SIA. Nasci com vulva e clitróris, mas com cromossomos XY, a combinação encontrada em meninos. Ou seja, o que estava dentrpo de mim, não correspondia ao que estava fora. E meus pais sabiam disso desde os meus 6 anos de idade, quando Naquele ano, eu desmoronei no chuveiro com um nódulo doloroso na minha virilha. Convencidos de que eu tinha uma hérnia, meus pais, ambos médicos, me levaram o hospital. Ao chegar, lá, o raio-X mostrou que não se tratava de uma hérnia, mas de um testículo que tinha começado a descer tentando se desenvolver. Pela imagem, viram também outro testículo: mais na altura da barriga. Só não viram o principal: a parte superior da minha vagina, meu colo do útero, meu útero e trompas. Estava faltando tudo.

O médico disse aos meus pais atordoados que eu poderia crescer normalmente, até adotar filhos, mas que eu deveria saber que eu tinha cromossomos XY e testículos. Meus pais decidiram me dizer de forma gradual. Mostraram um livro de anatomia e me disseram que o útero era o ninho dentro de uma mulher onde o bebê cresceu. Eu não tive um, mas poderia adotar um bebê que iria crescer no meu coração e fazer parte da minha família. Aprendi sobre períodos férteis, menstruação, mesmo sabendo que não ia tê-los.

Quando fiz 16 anos, as coisas pioraram. Minha irmã, que é um ano e meio mais nova, chegou da escola com um projeto de biologia. Toda a classe deveria escolher um dos temas propostos e ela ficou SIA. ‘Mamãe e papai, soa muito parecido com Katie’, disse ela durante o jantar. ‘E vocês, não vão acreditar, mas há uma mulher com o nome da mamãe no site do grupo de apoio aos parentes de portadores da síndrome’. Meus pais se entreolharam. Queriam esperar até que eu fizesse 18 anos para contar detalhes da doença. Saiba mais...
 

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