terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Cultura/jan/12


27 12 11
Espaço Cultural será fechado para reforma e forró vai ser ensinado nas escolas, diz Chico César

O secretário de Cultura do Estado da Paraíba, Chico César, fez uma avaliação do que foi realizado em 2011 e os planos para 2012. Segundo o músico, o Espaço Cultural, em João Pessoa, será fechado para reforma e marcará a volta do Cine São José, em Campina Grande.

Chico César contou que será a primeira grande reforma do Espaço Cultural. “Será uma reforma profunda na estrutura, então terá de haver uma paralisação dentro o Espaço, mas vamos encontrar um local para que as atividades não sejam interrompidas”, disse.

O secretário ainda declarou que 2012 será o 
Ano Cultural do Forró nas Escolas,
 semelhante aos ‘anos culturais’ realizados por Ricardo Coutinho (PSB) quando era prefeito de João Pessoa. “Naquela época tinha o ‘Ano Cultural de Fulano de Tal’, era José Lins do Rêgo, Zé Ramalho, Augusto dos Anjos, e os estudantes se debruçavam sobre esses autores. Agora, por sugestão nossa vamos levar isso para a rede estadual”, conta

Chico César explica que a edição de 2012 será um pouco diferente “Em vez de se debruçar sobre um autor, vamos nos debruçar sobre um estilo, algo que seja caro para os paraibanos. Então, aproveitando o centenário de Luiz Gonzaga, para realizarmos o Ano Cultural do Forró, em que chamaremos atenção para os ‘nossos gonzagas’: Sivuka, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, etc.”, colocou.

Associaremos isso com Fogueiras da Cultura que acontecerá nas 12 regiões, nos 12 meses, chamando atenção para essa linguagem. Já começaremos agora no dia 11, no Ponto de Cem Réis, com uma ação envolvendo vários forrozeiros de nome como Flávio José, As Bastianas, Beto Britto, para celebrar o forró e a Paraíba, mas não com apenas shows e eventos, mas também nas salas de aula, a discussão e o estudo em torno do forró”, concluiu.
Comentário Cabedelo Notícia
"Essa é uma atitude extremamente louvável e digna de ser apoiada por todos os que fazem a comunicação e a formação de opinião de nosso Estado.
 
Com esse programa de ensino do verdadeiro forró nas escolas será plantada uma semente que há muito estava encubada precisando germinar. Estamos cheios de influencias alienígenas e plastificadas deturpando e apodrecendo as raízes de nossa tão linda e verdadeira cultura paraibana pelos meios de comunicação de massa, principalmente as rádios AM/FM que divulgam esses estilos que de uma forma ou de outra destorcem o que somos capazes de fazer, ouvir e produzir. As verdadeiras raízes ficaram escondidas e submetidas a um plano extremamente secundário (para não dizer inexistente), defendido apenas pelos verdadeiros compositores e interpretes que não encontram espaço na mídia local para difundir seus trabalhos. 

Isso leva muitos desses nobres guerreiros a desistir e viverem de outros meios, (musicais e/ou mercadológicos), ou por outro lado, se incluir em bandas de um pseudo forró pasteurizado.

Claro que agrada muita gente e o arsenal que se utiliza, como efeitos de palco e iluminação impressionam, mas isso tem que ser feito com a nossa cultura de raiz, sem ter que cair nas armadilhas da receita que se apresenta como "Forró", podemos ter super produções com casais de dançarinos dançando o verdadeiro ritmo nordestino, podemos ter cenários iluminados explorando nossas paisagens em telões e projeções diversas, além de tudo isso podemos sim, ter o pêso do nosso temático instrumental, para mostrar que temos conteúdo de letra, poesia, cultura e plástica para emocionar qualquer publico no planeta, assim como a cultura africana, latino  americana. 


O que mais irrita nesse estilo mecânico, artificial e alienígena de tocar "Forró" é que além de uma batida viciada (onde tudo se toca com o mesmo acompanhamento), as letras são nocivas (em sua grande maioria) e induzem ao erro e a práticas negativas de relacionamento, quando o que devemos promover, como verdadeiros agentes culturais e formadores de opinião de MASSA, é o verdadeiro Amor, a Amizade, as Belezas de Nossa Gente, os Costumes de Nosso Povo, a Determinação e a Raça Nordestina, nunca o rala e rola, o deita e coça, o bota e tira, entre outros adjetivos que sujam e desviam comportamentos, diferente das letras de Genival Lacerda entre outros compositores que sabem lidar com o duplo sentido e não fica imoral (sem querer ser puritano), mas cultura se faz com respeito e sabedoria aos costumes e a pluralidade social. O ensino do verdadeiro FORRÓ nas escolas Estaduais deve ser levado também para escolas privadas como apoio a essa digna iniciativa de resgatar os laços e traços que definem a nossa gente e a nossa musica. 

Fico imensamente feliz em poder perceber e estar vivendo esse momento, onde nem só de "Circo" vive a cultura paraibana, mas também de uma responsabilidade social que emociona quem conhece e sente o que estamos, ha décadas, perdendo para o mercado musical em todo o país, se não for por alguns guerreiros culturais, que aproveitam a oportunidade de um cargo publico, como esse que Chico César se encontra, para revolucionar as estruturas de uma Cultura que se encontra praticamente adormecida para o Brasil e o mundo, nós vamos realmente cair na morte cultural, por isso eis que é chegado o momento histórico de todos levantarem seus instrumentos como armas afinadas e partirem para os palcos de cada classe em cada recanto desse lindo e agora cultural Estado paraibano, pois o inusitado aconteceu e iluminou as mentes de quem sabe o que tem valor, que essa atitude não seja só um movimento para 2012, mas que seja eterna enquanto corra nas veias o sangue vermelho do nordestino que canta sua gente, seus amores, seus sabores, seus lamentos, que exalta a alegria, as conquistas, que eleva a beleza de nossa terra de nossas meninas, 


que tem raça, tem graça e que traça seus próprios caminhos, e que de quebra, também eleva a cultura e edifica as moradas de milhões de pessoas por todo o mundo.

Somos nós que devemos agora dar apoio a esse Chico, negrinho, baixinho, meio sambudo e atrevido, mas que é gigante, competente, inspirado, lindo como gente e garante que Ser Nordestino não é só ser peão de obras de engenharia, somos também Peões de Obras Culturais e podemos ensinar ao mundo como se faz. Pois quando se quer se ensina na escola, pois é lá onde se finca a raiz para as coisas que verdadeiramente importam, e assim estaremos cultivando novos valores em todos os níveis do conhecimento, que vão em algum momento defender a nossa cultura, assim como estamos fazendo agora, pois somos filhos e netos de Gonzaga, do Jackson, do Sivuca, Antonio Barros e Cecéu, somos compadres de Otacílio, de Oliveira, somos irmãos de Chico, do Zé, da Elba, de Toinho, de Bira, Bebé, Beto Britto, Escurinho e de tantos outros que figuram como astros em nossa infinita lista de celebridades.

Obrigado Ricardo por saber compor a secretaria de cultura e olhe que do governo, e da prefeitura nunca nada levei, sou virgem e isento para compor e falar de peito aberto a minha opinião, em algum momento até sou oposição, pois sou sincero e não tenho meias palavras, mas quando toca o coração uma atitude verdadeira minha alma guerreira explode de emoção e isso só acontece raramente, pois tenho dentro de mim uma semente guardada com todo carinho que se chama emoção. 

O Espaço agora vai novamente brilhar, já era mais do que o tempo dessa obra realizar, por ali muita verba para "reparos" escorreu, foi um "filé" para muito secretário, malocou muito vagabundo pra dizer estar empregado, e encheu o bolso, de muito cabra safado, fez até alguns bem abastados, mas parece que agora o espaço vai tomar jeito, espero que tome direito, pois é um lugar nobre para promover não só a cultura, mas muitas outras atividades. Mesmo que possa ficar obsoleto, com as novas construções que estão por vir, ainda será um lugar central, onde a massa sempre pode se reunir".

Por: Fred William - Redator do Cabedelo notícia 
 
26 12 11
Escritor Iverson e sua filha Manaíra Carneiro, uma das diretoras da série 

5 X FAVELA AGORA POR NÓS MESMOS

fazem palestra e noite de autógrafos no Teatro Lima Penante

Imperdível para os amantes do cinema


Parceira,


Escritor Iverson Carneiro chega a João Pessoa nesta segunda, dia 9, juntamente com sua filha, a cineasta Manaíra Carneiro, para uma série de atividades. 
Ela irá ministrar um workshop sobre roteiro cinematográfico e fazer uma palestra sobre a experiência dela com cinema na periferia do Rio de Janeiro. 
Iverson Carneiro estará autografando seu livro no Lima Penante no próximo dia 17. 
Manaíra Carneiro dirigiu um dos episódios do filme 5XFAVELA, AGORA POR NÓS MESMOS, que fez suceso nos festivais de Canes e Havana, em 2010. 
As apresentações tem o apoio da FUNJOPE e da Prefeitura de João Pessoa.

Iverson Carneiro


Poeta, Teatrólogo, dirigiu diversas peças trabalhou como ator, escreveu e publicou diversos livros e participou do Movimento dos Escritores Independentes da Paraíba juntamente com Chico Cesar, Pedro Osmar, Paulo Ró, Volta a João Pessoa depois de vinte anos para o lançamento de seu livro MOLEQUE VELHO.

Esse lançamento acontecerá no dia 17 a partir das 19:00 no Teatro Lima Penante, que fica ao lado da Igreja de Lourdes na rua das trincheiras com av. João Machado no centro da cidade (João Pessoa/Pb). O poeta convida a todos para esse momento de reencontro com os laços do passado e com as oportunidades do presente que promete ser bastante promissor. 

De volta ao Rio de Janeiro o Poeta Iverson pretende lançar outro livro que se chama o Vadio de Casaca e espera voltar à Paraíba com mais esse produto literário.

Cabedelo Notícia Pergunta: Por que no Teatro Lima Penante? 

“No início dos anos 80, tivemos aqui em Jampa o MEI - Movimento dos Escritores Independentes que foi um dos frutos do Movimento do Jaguaribe Carne, idealizado por Pedro Osmar um Guerrilheiro Cultural, responsável direto por imensas transformações no universo cultural paraibano com influencias por todo o Brasil, que tinha como uma de suas bases o Teatro Lima Penante, então a escolha do Teatro Lima Penante como local de lançamento para um o meu livro tem a ver com o resgate dessa “base” do nosso movimento, que ano que vem completa 30 anos, e com a necessidade que eu penso, desde que eu cheguei a João Pessoa as pessoas falam, inserir o Teatro no contexto cultural da cidade que esta assim muito movimentada nesse setor e o Lima Penante precisa ser inserido nesse mapa cultural, daí a gente escolher o Teatro como local de lançamento do meu livro com essas motivações. Além de que, eu gosto muito, acho um teatro agradável, pequenininho, gostoso aconchegante, econômico, enfim é um teatro muito agradável para se fazer certas coisas, eu gosto muito de lá." Afirmou o Poeta.  

Sobre Manaíra Carneiro e seu Workshop: 


Manaíra Carneiro, Veio do Rio de Janeiro para João Pessoa, ministrar um Workshop de dois dias (sexta e sábado – dias 13 e 14), no Instituto de Educação da Paraíba. Nascida em João Pessoa, é paraibana, sendo levada por seus pais para o Rio de Janeiro aos oito meses de idade. 

Manaíra recebeu esse nome por motivos óbvios, e é uma linda jovem com um currículo bastante diversificado e inúmeras experiências no exterior.

Com um jeito meio tímido de ser, característico dos virginianos da gema, tem traços fortes de uma personalidade marcante e um carisma contagiante o que é uma receita bastante interessante para quem faz cinema e tem que lidar com situações diversas em muitos momentos.

Manaíra foi uma grata surpresa que nos foi trazida pelo poeta Iverson Carneiro que pode considerar a sua mais linda poesia, literalmente uma poesia viva, cheia de vida, carregada de emoção e pulsante de todas as coisas belas que aos poucos se desnudam a cada instante em que como um lindo desabrochar de uma flor ela se revela, no Rio, em Jampa ou na Favela, Manaíra, seja a praia seja ela, é simplesmente Bela. Bem vindos meus amigos, que sejam poucos, que sejam loucos, mas que sejam verdadeiros. Nossa terra lhes recebe com todo o amor e carinho que sempre lhes teve e o respeito por esses representantes de nossa rica cultura, espalhados pelo planeta e pela genética humana de nossos viajantes e desbravadores de terras além mar. 


“É um grande prazer estar aqui pela primeira vez e espero que o Workshop de roteiro cinematográfico seja bastante proveitoso. 
Na segunda feira (16) estaremos discutindo também sobre cinema e periferia no teatro Lima Penante. 
Há dois anos estou fazendo esse trabalho no Rio, ministrando oficinas de áudio visual no Complexo da Maré onde a gente, no fim de cada oficina, produz um vídeo coletivo referente ao que foi combinado com os participantes fazer durante a oficina e trabalho com cinema desde 2002. Meu ultimo trabalho foi no filme 5XFavela, agora por nós mesmos, onde dirigi o primeiro episódio chamado: Fonte de Renda. Além disso tenho dirigido inúmeros curtas durante todo o período em que trabalho com direção de cinema. Conto com a participação de todos os amantes das artes de João Pessoa.” Conluio Manaíra.

Prefeitura promove workshop para mulheres 

de comunidades carentes

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O workshop é direcionado a mulheres acima dos 18 anos, oriundas de comunidades carentes da Capital, e objetiva profissionalizá-las nas técnicas de formatação de roteiros para cinema e televisão. Foram disponibilizadas 25 vagas para o movimento de mulheres, Central Única das Favelas (Cufa), Projovem e Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

“A ideia é dar oportunidade às mulheres, principalmente às jovens da periferia que gostam de cinema, mas que não têm condições de custear um curso. Queremos fortalecer a entrada das mulheres nesse universo do cinema, com a proposta de valorizar e estimular a produção de audiovisual feminina na nossa cidade”, explicou a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Nézia Gomes.

As participantes desenvolverão teoricamente métodos de escrita, abordagem de gêneros, sinopse, argumento e diálogo. Como exercício final do workshop, será desenvolvida uma história, que, segundo a coordenadora de Trabalho e Enfrentamento à Pobreza das Mulheres, Lúcia Silva, poderá ser transformada em vídeo.

“Através deste workshop, acredito que vamos revelar novos talentos e potencializar a capacidade criativa de cada uma destas mulheres, que não tiveram condições de participar de um curso de cinema, e agora, por meio da Secretaria de Mulheres, encontram esta oportunidade de poder entrar neste mercado de cinema e televisão”, disse Lúcia Silva.

Cinema e periferia – Na segunda-feira (16), Manaíra Carneiro vai ministrar a palestra ‘Cinema na Periferia’, às 19h, no Teatro Lima Penante, com entrada aberta ao público e participação da videasta paraibana Ana Bárbara Ramos. Manaíra vai contar sua trajetória no cinema brasileiro e a experiência de ter roteirizado e dirigido o episódio ‘Fonte de renda’, no longametragem ‘5xFavela – Agora por nós mesmos’, lançado em 2010.

Manaíra, que nasceu na Paraíba e atualmente mora no Rio de Janeiro, vem desenvolvendo oficinas de produção audiovisual no Complexo da Maré, conjunto formado por 13 comunidades cariocas, buscando desfazer os estereótipos criados pela mídia comercial e o próprio cinema em relação a quem mora nas favelas brasileiras. “Esta é uma missão que tenho como obrigatória. Por meio deste trabalho, estas pessoas se empoderam e podem falar sobre a sua realidade, com o olhar verdadeiro de quem mora nestas comunidades”, ressaltou.
Exclusivo para redação de Cabedelo Notícia
Matéria, pesquisa e fotografia: Fred William
12 01 12
Circuito das Praças tem 19 atrações neste final de semana em bairros de JP

Espetáculos de circo, com adaptação de obra de Sheakspeare, além de artes integradas e músicas estão na programação do Circuito Cultural das Praças desta sexta-feira (13). Contando com o sábado (14) e domingo (15), são 19 atrações selecionadas em edital público, além de convidados. O projeto é uma realização da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) e conta com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

O Circuito Cultural das Praças da edição 2011/2012 começou em setembro do ano passado e continua até março próximo. Foram selecionados, por meio de edital público, 432 apresentações nas áreas de música, cultura popular, artesanato, audiovisual, literatura, artes integradas, teatro, circo e dança. A programação conta ainda com artistas convidados da Sedes.

Ipês – Babau da Paraíba, do Mestre Clóvis, se apresenta na Praça Coriolano Coutinho, a partir das 17h. O bonequeiro, conhecido em todo o Brasil pela criatividade e talento para criar personagens, anda sempre acompanhado por algumas das suas criações como Branca de Neve, Geremias e Benedito. Além das apresentações, o brincante também ministra oficinas, passando os seus conhecimentos às novas gerações. Atualmente, o artista trabalha com cerca de 60 bonecos, que ilustram as suas performances.

Varadouro – Na Praça Antenor Navarro, a partir das 22h, a atração é o rock progressivo e psicodélico da Banda Invéxis, cujo nome vem do termo “Inversão existencial”. O grupo foi formado na cidade de João Pessoa, em 2007. Tem como projeção autoral o rock em geral, mesclado com ritmos brasileiros. O repertório traz 12 músicas próprias, como “Estação Paradoxo”, “A Mitológica Cidade”, “Imaginação” e outras composições. Todas são de autoria dos quatro integrantes – Wallyson Erlan (vocal e experimentos), Hélio Segundo (guitarra e vocal), Pablo Pessoa (baixo e vocal) e Helton Nascimento (bateria e percussão). Entre as influências estão Beatles, Pink Floyd, The Doors, Queen, Yes, Gilberto Gil, Clube da Esquina, Caetano Veloso, Guilherme Arantes, Raul Seixas, Mutantes e Secos e Molhados.

Rangel – Já na Praça da Amizade, a partir das 18h, é a vez da banda pessoense Fases da Lua, que desde 2000 toca nos palcos paraibanos. O grupo de rock progressivo é formado por Maurício Miranda (órgão, violão e voz), Rubem Cacho (guitarras e voz), Elvis Teódulo (baixo) e Ranieri (bateria). O trabalho traz influências do som dos anos 60 e 70. Juntos, eles irão tocar músicas do próximo CD “Reflexões de uma Lua Solitária” e algumas antigas, como “A Casa”, “Nuances”, “Elizabeth com as Flores”, “Quando Chega a Noite”, entre outras canções de autoria de Maurício Miranda.


Bancários – A partir das 19h, a Praça da Paz vai receber a Banda Conclave. Formado em dezembro de 2009, o grupo possui uma sonoridade baseada principalmente no thrash groove metal. No repertório estão covers e musicas autorais. Os integrantes são Marcus Machado (voz), Bruno Pacine (guitarra), Sinvaz Mendes (guitarra), Thardife “Mohamed” Vieira (baixo) e Marconi Júnior (bateria). A Conclave surgiu no final de 2009. No momento, se prepara pra gravação do seu primeiro álbum, que deverá ser lançado agora, em 2012.

Mangabeira – O espetáculo de artes integradas “É Sobre Cordéis” é a atração da Praça do Coqueiral, em Mangabeira, às 19h.

Tambaú – A Lapinha Menino Deus, coordenada por Ednaldo Barbosa, do Bairro dos Novais, se apresenta a partir das 19h, na Feirinha de Tambaú. O grupo surgiu inspirado na Lapinha Jesus de Nazaré, do Mestre Maciel, e tem feito performances em eventos populares da cidade, entre eles nas edições anteriores do ‘Circuito Cultural das Praças’.

Manaíra – o rapper, grafiteiro, educador social e coordenador estadual da Frente Brasileira de Hip Hop, Dennys Anjo, está na programação da Praça do Skate, a partir das 19h. O trabalho do artista foi iniciado em 2002 e ele já passou por vários projetos musicais da cena rap de João Pessoa. Chegou a ser MC do polêmico grupo Anjos Rebeldes MC’s, gravando um disco demo intitulado “Inicio do Domínio no Meio de Inimigos”. Foi o primeiro a fazer gangsta rap na Paraíba. Atualmente, apresenta um trabalho solo. Entre as músicas tocadas, todas de autoria do artista, estão “Paraíso Interno, “Desse Amor”, “Você + Eu”, “Linda Garota” e “Máfia Gangsta”.

Depois da apresentação de Dennys Anjos, o público vai contar com a animação do grupo convidado Zefirina Bomba. O grupo paraibano começou em 2003 com a idéia de experimentação sonora, utilizando instrumentos não convencionais, como berimbau e viola. Este interesse surgiu a partir da observação dos violeiros no centro da cidade, percebendo que a sonoridade mais áspera e aguda da viola vai de encontro aos padrões de banda de rock e ao mesmo tempo remete às raízes locais como Otacílio Batista, Zé Ramalho e Jackson do Pandeiro. Juntos, os integrantes já fizeram mais de 350 apresentações em quase todos os estados da federação. Recentemente, foram convidados para tocar no SXSW, em Austin, no Texas (EUA), e estão de volta agora a João Pessoa depois de uma turnê pela Europa. O público do ‘Circuito Cultural das Praças’ vai ouvir um trabalho que soa como uma espécie de “hardcore” alternativo, com pitadas de punk.

Cidade Verde – na Praça Encanto Verde, na Cidade Verde, estão programadas duas atrações, cuja apresentação será a partir das 19h. Uma delas é o espetáculo “Expondo As Artes Cênicas”. No mesmo local o público poderá assistir à performance de circo, intituladA “Macbelo”, da Companhia Retalhos. Trata-se da adaptação da tragédia Macbeth, de Sheakspeare, contada de forma lúdica e em linguagem circense, alcançando os mais diversos públicos.

Confira a programação completa deste final de semana:

Sexta-feira (13/01)

- Bairro dos Ipês (Praça Coriolano Coutinho) – 17h

Babau da Paraíba, do Mestre Clóvis

- Varadouro (Praça Antenor Navarro) – 22h

Banda Invéxis

- Rangel (Praça da Amizade) – 18h

Banda Fases da Lua

- Bancários (Praça da Paz) – 19h

Banda Conclave

- Mangabeira (Praça Coqueiral) – 19h

Espetáculo de artes integradas “É Sobre Cordéis”

- Tambaú (Feirinha de Tambaú) – 19h

Lapinha Menino Deus

- Manaíra (Praça do Skate) – 19h

Dennys Anjo

Zefirina Bomba (grupo convidado)

- Cidade Verde (Praça Encanto Verde/ Anfiteatro João Balula) – 19h

“Expondo as Artes Cênicas”

Espetáculo de circo “Macbelo”

Sábado (14/01)

- Castelo Branco (Praça da Cultura) – 19h

Lapinha São Sebastião

- Manaíra (Praça Alcides Carneiro) – 17h

Espetáculo de circo “A Mala do Mala”

- Bessa (Praça do Caju) – 19h

Grupo Real Futuro Antigo

- Padre Zé (Praça da Conquista) – 19h

Forró Apimentado, com Werlainy Lopes

- Funcionários I (Praça Lauro Wanderley) – 19h

Espetáculo “Ser Brasileiro/ Terra Sol Madrugador”

- Jaguaribe (Praça Aquiles Leal) – 19h

Piratas de Jaguaribe

- Funcionários II (Praça Bela) – 19h

Espetáculo de dança “Ponto de Vista”

- Valentina (Praça Soares Madruga) – 19h

Espetáculo de dança “3 Pontos”

- Alto do Mateus – 17h

Emanuel Américo e Primeira Dimensão

Domingo (15/01)

- Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes (Praça da Esperança) – 19h

Urso Canibal

Geração da Cópia
O estudioso Marcus Boon defende que a imitação é a principal forma de 
democratizar a cultura
André Scatelli
DJs copiam trechos de músicas desde que o hip hop surgiu, no fim dos anos 70, nos EUA. Na Inglaterra do século 16, William Shakespeare pegava trechos de diversas origens para criar personagens e enredos de suas peças. Mesmo a cópia sendo parte da história, o britânico Marcus Boon garante que ela nunca foi tão poderosa quanto é hoje. Para o professor de Literatura Inglesa e do Pensamento Político e Social da Universidade de Toronto, no Canadá, foi a geração 2.0 que transformou o ctrl+c ctrl+v em arma da informação. Tanto que deixou seu livro In Praise of Copy (Elogio à Cópia, ainda sem tradução no Brasil) para ser baixado de graça na web.

* Existe um marco inaugural para a cópia?
Marcus Boon: As primeiras marcas da história, deixadas por civilizações milenares, estão presentes em moedas e selos, na reprodução de objetos. Na China, é possível vê-las em esculturas e roupas, que chegam como reproduções desses símbolos. Mas, na modernidade, existe uma maneira particular de pensar que difere dessas civilizações antigas. Ainda que haja quem vá contra essa ideia da cópia, não podemos parar o fenômeno. Principalmente com o desenvolvimento tecnológico e a industrialização, em que mais pessoas no mundo têm nas mãos esse poder de reproduzir.

* Como a popularização e o barateamento da tecnologia dão poder a essas pessoas?
Boon: Quanto mais gente tiver acesso à informação e à cultura, mais haverá democracia no mundo. A cópia pela cópia pode ser ruim para alguns, mas ela tem um valor político importante. É um jeito que as pessoas têm de compartilhar e de garantir mais contato com a informação. Ainda acredito em um tipo de socialismo que se tornará possível com uma tecnologia mais acessível.

* Esse padrão de reprodução se manifesta melhor na cultura digital?
Boon: É um erro imaginar a cópia só como um fenômeno digital. Ela sempre existiu, mas agora se manifesta na sua forma mais poderosa. Hoje, há uma obsessão pela cópia e temos mais acesso a ela. Desse modo, é preciso compreender seus problemas para começar a diferenciar a cópia boa da ruim, a cópia criativa, com atitude de transformação, da não-criativa, que não faz nada além de repetir, inclusive a má informação.

* Então, deve haver um limite para a cópia?
Boon: Numa sociedade em que as pessoas precisam ter certas habilidades para ganhar dinheiro, o limite faz sentido. Mas sou capaz de imaginar outro sistema econômico em que tudo pode ser público. Não havendo dinheiro envolvido, não é necessário pensar em limite da expansão. Acredito no compartilhamento gratuito de informações, como existe nas bibliotecas.

* E os direitos autorais do que é baixado?
Boon: Na maioria dos casos, não acho que isso beneficie escritores e artistas, mas, sim, grandes corporações. Por um lado, defendo os direitos autorais, mas não como eles são atualmente: não acredito numa sociedade que não beneficia os criadores de ideias. O livro grátis na internet é igual a um livro na biblioteca ou na livraria, em que é possível ver se você gosta do conteúdo antes de comprá-lo ou não. Continue lendo...
Festival paraibano tem Móveis Coloniais de Acaju entre atrações
Evento ainda divulga mais nove atrações nas próximas semanas.
Festival Mundo começa no dia 2 de dezembro, em João Pessoa.

Móveis Coloniais de Acaju se apresentou na última edição e agora abre o Festival Mundo 2011 (Foto: Divulgação/Rafael Passos)
A organização do Festival Mundo 2011 já anunciou os nomes de 21 bandas que vão se apresentar ao longo do mês de dezembro, no Espaço Cultural, em João Pessoa. A abertura desta edição vai contar com shows das bandas Móveis Coloniais de Acaju (DF), Camarones Orquestra Guitarrística (RN) e Os Reis da Cocada Preta (PB) no dia 2 de dezembro, no Teatro de Arena. No mesmo dia, acontece também a vernissage da exposição de artes visuais, às 18h, na Galeria Archidy Picado.

Nos dias 10 e 11, reservados para as atrações musicais, estarão representando a cena paraibana as bandas Brasis, Chico Limeira, Monstro, Dalva Suada, Warcursed, Thyresis, Rotten Flies e Zefirina Bomba.

De outros estados, foram selecionadas a paulista Cérebro Eletrônico, a sergipana Plástico Lunar, as baianas Baiana System, que conta com participação do paraibano Chico Correa, e Vivendo do Ócio, a pernambucana Nuda e a potiguar Planant. Mais novidades da programação serão divulgadas nas próximas semanas, com o anúncio de outras nove bandas que vão compor a programação.

Também foram anunciadas as quatro bandas paraibanas que vão se apresentar no Planetário: no sábado, se apresentam Matinais e Glue Trip, às 16h e 17h respectivamente, e no domingo O melhor Amigo do Homem, às 19h, e Monotone, às 20h. Esses artistas irão criar trilhas sonoras ao vivo para a projeção do Planetário, explorando ritmos e sons diversos, trazendo a tona a experimentação característica de seus trabalhos.

A 7ª edição do festival promete, além das atrações musicais de praxe, uma área de cerca de 600 metros quadrados com variados obstáculos destinada a esportes radicais e outra área para apresentações de artes cênicas na Praça do Povo, contando com apresentações dos grupos Paralelo Cia de Dança, Acena Dança e o grupo do NECCO, da Universidade Federal da Paraíba, com a apresentação Clowns Bar. Veja mais...

25 nov 11
Festival Mundo anuncia programação
completa em João Pessoa, PB
Abertura do festival, no dia 2 de dezembro, tem Móveis Coloniais de Acaju.
Festival acontece de 2 a 15 de dezembro, em João Pessoa.

Zé Cafofinho é uma das atrações do dia 10 de dezembro, na Praça do Povo (Foto: Aline Feitosa/Divulgação)

A organização do Festival Mundo, que acontece de 2 a 15 de dezembro no Espaço Cultural, em João Pessoa, anunciou a programação completa do evento, além dos preços dos ingressos e o endereço do novo site. A 7ª edição do festival conta com shows, mostra audiovisual, exposição de artes visuais, artes cênicas, debates, mesas redondas e oficinas, ocupação digital (com uma Ilha hacker), feira cultural e área para esportes radicais.

Toda a programação do Festival Mundo está disponível no site oficial, com informações sobre todas as bandas, artistas, palestrantes, filmes, e detalhes e todas as atividades do festival. Saiba mais...

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