quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SAÚDE_OUT/NOV


21 out 11
Depressão de idosos merece atenção
A depressão não é uma parte normal do envelhecimento, nem é mais difícil de tratar em pessoas idosas

A depressão, bem como o aparecimento de outras doenças mentais, é muito comum entre os idosos. E o tratamento destas condições geralmente está atrelado à importância que o médico que atende o idoso dá aos cuidados com a saúde mental. Neste sentido, um estudo americano - Two-Minute Mental Health Care for Elderly Patients: Inside Primary Care Visits – sobre o tema, publicado no The Journal of the American Geriatrics Society, sugere que os médicos dedicam muito pouco tempo para falar sobre essas doenças com os pacientes idosos.
Para chegar a tal conclusão, os pesquisadores analisaram gravações de 385 consultas com pacientes idosos e descobriram que o tempo médio gasto nas consultas, discutindo a saúde mental do paciente era de apenas dois minutos e que os temas relativos à saúde mental foram abordados em apenas 22% das visitas, embora a pesquisa tenha revelado que 50% dos pacientes estavam deprimidos.

Depressão na terceira idade

“A depressão do paciente idoso precisa ser encarada como natural, mas não inerente ao envelhecimento. A depressão na terceira idade é um problema freqüente que, muitas vezes, não é diagnosticado e tratado. É comum que o idoso não admita que determinados sinais e sintomas são de depressão, pois ele tem medo de ser visto como ‘fraco’ ou ‘louco’ pela família. Outros têm consciência de sua depressão, mas acreditam que nada pode ser feito sobre isso”, explica a médica Vanessa Morais, diretora da VRMedCare, empresa especializada em cuidados domiciliares na terceira idade. Veja mais...
Sexo com animais: 
por que fingir que isso não existe?
Quatro em cada dez brasileiros da zona rural já mantiveram relações sexuais com bichos, indica estudo inédito. Como a prática pode provocar câncer de pênis

O câncer, felizmente, deixou de ser tabu. Raramente ouvimos alguém dizer que tem “aquela doença” ou uma “coisa ruim”. No caso do câncer de pênis, porém, a regra ainda é o silêncio. Quem teve não conta. Quem tem se desespera. Quem procura um posto de saúde raramente recebe orientação adequada.

Apesar de raro (2,9 a 6,8 casos por 100 mil habitantes), ele costuma provocar mutilações terríveis. Quando células cancerosas atingem a virilha e o abdome, a amputação parcial ou total do pênis é quase inevitável.

Até hoje, a principal causa conhecida é a falta de higiene. Desleixo no banho ou a presença de fimose aumentam o risco de câncer. O acúmulo de secreções na glande ou em outras regiões do pênis causa uma inflamação crônica que pode desencadear o tumor.

Se falar sobre a doença pode pegar mal, imagine o que é falar sobre a prática de sexo com animais, um hábito que começa a ser relacionado ao câncer de pênis...Aberração? Mau gosto? Ousadia demais?

Como a ciência é feita de ousadia e a defesa da saúde precisa estar acima de julgamentos morais apressados, esta coluna estará sempre aberta aos assuntos proibidos. Leia mais...
Chechena de 116 seria a pessoa mais idosa do mundo

Seu passaporte afirma que ela fez 116 anos no começo de 2011, o que a faria mais velha que a atual detentora do recorde, a americana Besse Cooper (Foto: Reuters)

Ela viveu o período da Revolução Bolchevique, a deportação forçada dos chechenos por Stalin e duas guerras separatistas (Foto: Reuters)
Kesi Karuyeva mora na cidade de Goity.

Ela teria nascido em 5 de janeiro de 1895. Veja mais...

Trauma realiza visita técnica com entidades de saúde e imprensa
Segunda-feira, 03 de outubro de 2011 - 18h44
Foto: José Lins/Secom-PB
O Governo do Estado abriu mais uma vez as portas do Hospital de Emergência e Trauma  Senador Humberto Lucena para mostrar que a unidade saúde está funcionando normalmente  e cumprindo metas dentro da pactuação feita com  a Cruz Vermelha. A visita, ocorrida na  manhã desta segunda-feira (3), foi coordenada pelo secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, e teve a participação de membros do Conselho Estadual de Saúde, Associação de Educação e Defesa dos Direitos da Cidadania e Federação Paraibana de Associações Comunitárias, órgãos de fiscalização em saúde.
Durante a visita, o secretário da Saúde falou sobre as metas que vêm sendo alcançadas e que foram pactuadas com a Cruz Vermelha. Segundo pesquisas com usuários, em apenas três meses a nova gestão alcançou 80% das metas estabelecidas. Entre elas, o limite máximo de suspensão de cirurgias de 15% que está sendo mantido.  O secretário explicou para os visitantes que o Trauma tem hoje 46 médicos  na escala de plantão de 12 horas.
Um dos maiores avanços diz respeito à satisfação dos profissionais e da população paraibana com relação aos serviços prestados pelo Trauma. Em uma pesquisa interna realizada pela gestão, 80% dos profissionais entrevistados se mostraram satisfeitos em relação ao trabalho que fazem no Hospital e 85% de pacientes e acompanhantes atribuíram o conceito positivo à forma de atendimento.
Dentre outras conquistas, o intervalo de tempo para a realização de cirurgia de emergência (quando há risco iminente de óbito) caiu pela metade em agosto, com o tempo de 36 minutos, quando a meta é de 60 minutos. “Esses dados contraria factóides que anunciaram  irregularidades ‘constatadas’ e que estariam comprometendo seriamente a prestação de serviços de saúde da unidade, informações estas divulgadas em alguns setores da imprensa por grupos políticos de oposição ao Governo do Estado”, comentou o secretário.
O coordenador de Especialidades Médicas do Hospital de Emergência e Trauma, Edvan Benevides, garantiu que o Governo do Estado tem participação decisiva na administração do Trauma. Edvan Benevides explicou que o atendimento está sendo feito em uma média de meia hora. Ele comentou que o governador estipulou 39 metas e que a supervisão é diurna. A respeito do ritmo de atendimento, o coordenador garantiu que antes da gestão pactuada assumir a gerência do hospital, havia 212 pacientes em espera por uma cirurgia e garantiu que esse número caiu 90%, restando hoje de 10 a 20 pacientes.
Famosos estampam calendário em campanha contra a Aids
Foto:    Divulgação
Monique Alfradique encarna a Brigite Bardot dos anos 2000 depois de o pernambucano João Coscardo cuidar do visual da atriz. Já Camila Pitanga fica só sorrisos depois de Ivaldo Lima arrumar seus cabelos e fazer uma franja com movimento. Esses e outros flagras fazem parte da 4º edição da campanha Cabeleireiros contra a Aids – 2012, que arrecada fundos para a Sociedade Viva Cazuza no combate ao vírus HIV.
Em cada folhinha do projeto da L’Oréal há um artista e um visual diferente, mas com a mesma mensagem estampada no peito, das camisas assinadas pelo estilista Carlos Tufvesson: 
“Quem cuida da beleza, cuida da saúde”.
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
Dia internacional do idoso
01 10 2011
Pessoas ficam mais felizes quando envelhecem
Nossa homenagem a quem sabe viver bem!
Fase boa da vidaA maioria das pessoas fica mais feliz quando envelhece, segundo um estudo americano que analisou o comportamento de idosos com mais de 90 anos de idade.
Apesar de preocupações com saúde, dinheiro, mudanças de classe social e a perda de pessoas próximas, os psicólogos acreditam que a velhice é uma fase boa da vida, já que os idosos tendem a aproveitar ao máximo o tempo que resta e sabem como evitar situações que os fariam sentir tristeza ou estresse.
Jovens de mau humorO estudo pediu que voluntários com idades entre 18 e 95 anos participassem de experimentos e mantivessem um diário sobre seu estado emocional. A pesquisadora Laura Cartensen, da Universidade de Stanford, descobriu que as pessoas mais jovens ficavam de mau humor com maior frequência e por mais tempo que as mais velhas.
Além disso, os mais idosos lidaram melhor com críticas pessoais e conseguiram controlar e equilibrar melhor suas emoções.
“As pessoas mais idosas também tiveram mais tempo para aprender e compreender as intenções dos outros, o que os ajuda a evitar essas situações de estresse,” explica a psicóloga Susan Turk Charles, especialista no assunto.
Experiência positivaO chefe de políticas públicas da organização britânica Age Concern, Andrew Harrop, disse que o estudo traz boas notícias.
“Para muitas pessoas, a velhice representa medo e preocupação. Muitos jovens assumem que envelhecer é um processo que inevitavelmente vai trazer doença, fragilidade, menos independência. No entanto, isso está longe da verdade em muitos casos”, diz ele.
“Muitos idosos levam vidas ativas e saudáveis, enriquecidas pela experiência e o aprendizado.”
Para Harrop, a pesquisa mostra que os mais velhos ainda têm contribuições importantes a fazer para a sociedade.
“O estudo é um de muitos que provam que a velhice pode ser uma experiência extremamente positiva.”

'VII Caminhada Vida Ativa' reúne centenas de pessoas na orla da capital

A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e Governo do Estado, realizaram na manhã deste sábado (1º) a “VII Caminhada Vida Ativa”. O evento fez parte das comemorações alusivas ao Dia Mundial do Idoso e também teve o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre os principais problemas enfrentados pelas pessoas da terceira idade.
Segundo o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, as políticas públicas de atenção ao idoso devem ser permanentes. “A PMJP realiza diversas ações junto com suas secretarias demonstrando que não temos apenas respeito com os idosos, mas reconhecemos a importância da população dessa faixa etária, que vem crescendo a cada dia e precisa de políticas públicas continuadas que os assistam”, afirmou.
Agra citou alguns equipamentos e programas que são desenvolvidos pelo Governo Municipal, voltados à atenção ao idoso. “Temos um equipamento que funciona permanentemente com o desenvolvimento de atividades físicas, intelectuais e sociais, que é o Clube do Idoso. Um local qualificado e planejado para atender bem as pessoas da terceira idade, criando um espaço de convivência entre elas. Temos também o Centro de Referência da Terceira Idade, que oferece serviços de atendimento médico especializado, além de diversos programas realizados nas praças da capital”, elencou.
O prefeito enfatizou a importância de se trabalhar com projetos que valorizem o respeito e facilitem a acessibilidade da pessoa idosa. “Reconhecemos que essas pessoas contribuem e já contribuíram, e muito, para a construção e desenvolvimento da nossa cidade. Então, a PMJP trabalha para criar melhores condições de acessibilidade aos equipamentos públicos e privados. Também acreditamos que precisamos sensibilizar a população quanto aos cuidados e respeito com essas pessoas”, destacou.
A “VII Caminhada Vida Ativa” aconteceu do Busto de Tamandaré até a área verde do Hotel Tambaú, local onde foi servido um café da manhã com muitas frutas, mostrando a importância de ter uma alimentação saudável.Durante o percurso, profissionais da área educação física orientaram sobre os cuidados com a saúde e a necessidade da prática de exercícios físicos. Profissionais da área de saúde estiveram disponíveis, aferindo pressão arterial e dando orientações aos caminhantes.
Para o Secretário do Desenvolvimento Social, Lau Siqueira, o evento representa, acima de tudo, um ato de respeito ao idoso. “Sabemos que muitas pessoas ainda desrespeitam os idosos e hoje eles estão caminhando pelos seus direitos de cidadania”, pontuou.
Qualidade de Vida – Cerca de 2.700 idosos são atendidos pela Sedes, através do Programa de Atenção à Pessoa Idosa (Papi). Eles estão organizados em 50 grupos de convivência, distribuídos por vários bairros e praticam atividades físicas, recebem acompanhamento psicológico e social, tiram dúvidas e têm orientação sobre seus direitos. Leia mais...
22 out 11
Camisinha colocada em 4, 3, 2, 1
Vestido em menos de quatro segundos o preservativo Pronto, invenção da África do Sul, tem sistema inteligente e mais rápido do que os convencionais

Foto:    Reprodução
Entenda como ocorre a transmissão e como é o tratamento da meningite
Casos da doença assustam em Minas Gerais e Bahia.
Forma mais agressiva da enfermidade é a bacteriana.


Nas últimas semanas, casos de meningite assustaram moradores de Minas Gerais e da Bahia. Em Minas, quase 400 funcionários de uma empresa pediram desligamento por medo de contrair a doença após casos confirmados no local. Na Bahia, 72 pessoas morreram de meningite só neste ano -- a última delas, uma menina de 11 anos em Salvador, no sábado.

O G1 conversou com a presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, Rosana Richtmann, e ela explicou as causas, os tipos e como é feito o tratamento da meningite: Clique para ver imagem...

Pessoas que tiveram rins transplantados podem se livrar de medicação

Pesquisa pode acabar com o uso dos remédios para rejeição

por New Scientist
Editora Globo
As pessoas que recebem um transplante de rim geralmente enfrentam uma restrição durante toda a vida: têm de tomar remédios que impedem que seu corpo rejeitem o novo órgão. Mas, uma nova terapia celular desenvolvida na Universidade de Stanford pode mudar isso.

O estudo, desenvolvido pelo pesquisador Samuel Strober, consiste em colocar glóbulos brancos do doador ao paciente que recebeu o rim para barrar a rejeição. Saiba mais...

Reynaldo gianecchini com as crianças do Gacc
Ator é padrinho da nova campanha do Grupo de Assistência à Criança com Câncer
POR PATRICIA MORAES; FOTOS: FÁBIO MACHADO/DIVULGAÇÃO
Fábio Machado/Divulgação
Reynaldo Gianecchini visitou, na quarta-feira (28), o Grupo de Assistência à Criança com Câncer em São José dos Campos, interior de São Paulo. Sorridente, o ator posou com os pacientes que passam por tratamento no instituto, destinado ao acompanhamento infantil. 

O ator apoia o Gacc desde 2003, quando fez uma campanha para arrecadar recursos para a construção do hospital, acompanhado de um dos pacientes, na época em tratamento. Quando esse paciente já fora de terapia, juntamente com outros jovens em tratamento, souberam que o ator estava enfrentando a mesma batalha, resolveram lhe escrever uma carta, que culminou com a visita de Gianecchini ao hospital e com a produção de nova campanha de arrecadação de recursos para a instituição.
Durante a nova visita do ator ao hospital, ele se tornou padrinho da Campanha “0500”, que está sendo produzida pela Agência Molotov e Produtora Madre Studio em parceria com a TV Vanguarda, filiada regional da TV Globo. Leia mais...
Estado faz parcerias para ações do Outubro Rosa e de combate ao câncer de mama
Segunda-feira, 03 de outubro de 2011 - 09h43
Todos os anos, desde 1997, o mês de outubro é considerado mundialmente o mês de combate ao câncer de mama. Ocorre nesse período o “Outubro Rosa”, um conjunto de ações de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce para ampliar as chances de cura para a doença.
O Governo do Estado via Secretaria de Estado da Saúde (SES) se integrará à programação realizando ações a partir desta terça-feira (4), em parceria com a ONG Amigos do Peito, Rede Feminina de Combate ao Câncer e médicos especialistas em mastologia e diagnósticos por imagem.
Desde 2001, na Paraíba, 1.538 pessoas morreram por causa do câncer de mama, 1.512 foram mulheres (98,28% do total), de acordo com os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc).
Em João Pessoa, haverá uma campanha estimulando a prevenção do câncer de mama com rodas de conversas e atendimento especializado para mulheres na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira e na Maternidade Frei Damião. Além disso, haverá caminhadas, abraço na Lagoa, distribuição de material educativo e de orientação, ações em shoppings e divulgação do evento com a iluminação em alguns pontos da cidade, bem como com a utilização de meios de comunicação e mídias digitais.
Mobilização social – A diretora do Centro de Diagnóstico do Câncer (CDC), Roseane Machado, destacou a importância da mobilização social para a redução da mortalidade por câncer de mama no Estado. “Todos precisam abraçar esta causa. Precisamos estar atentos e vigilantes para que haja o diagnóstico precoce e seja adotado um tratamento eficiente para a cura da doença”, disse.
Na Capital, o hospital de referência para o diagnóstico e tratamento do câncer é o Hospital Napoleão Laureano e, em Campina Grande, o Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP).
A idealizadora da ONG Amigos do Peito, Joana Marisa, ressaltou o engajamento de toda população na luta pela saúde e prevenção da doença. “Precisamos todos nos unir para conscientizar as pessoas sobre o combate ao câncer de mama. O Outubro Rosa é o momento de todas as pessoas se unirem em todo o mundo para lutar pela vida”, destacou.
Programação – No dia 4, às 19h, será aberta oficial a programação do Outubro Rosa na Estação Ciência, Cultura e Artes, no Cabo Branco, em João Pessoa. Haverá palestra e apresentações do Coral e Banda Toque de Classe. No dia seguinte, a partir das 14h, acontecerá uma roda de conversa e serão realizados exames com as mulheres na Penitenciária Feminina Júlia Maranhão, em Mangabeira.
No dia 7, haverá uma atividade educativa sobre a prevenção do câncer de mama na Maternidade Frei Damião e também realização de exames, a partir das 14h. No dia 10, a programação será na Fundação Casa de José Américo, a partir das 8h.
Já no dia 19 acontecerão dois eventos: às 8h haverá uma palestra no auditório da Energisa e, a partir das 16h, haverá um grande abraço em torno da Lagoa, no Parque Solon de Lucena.
O “Dia do Amigo do Peito” será no dia 29. A partir das 8h acontecerão eventos direcionados para mulheres previamente triadas por apresentarem sintomas. No encerramento do mês de campanha, no dia 30, acontecerá a caminhada do movimento “Amigos do Peito”, que partirá do Busto de Tamandaré, em Tambaú, às 7h30, e seguirá até o Jangada Clube.
Conscientização – Durante o Outubro Rosa também acontecerão ações de conscientização da população sobre a prevenção do câncer de mama, como pit stops nas principais avenidas de João Pessoa e nas cidades do interior, tarefas educativas em escolas, panfletagem em feiras livres como as de Oitizeiro e Torre, aos sábados. As ações também terão a participação da primeira-dama do Estado e madrinha do Programa Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (PEPD-PB), Pâmela Bório, e da secretária Executiva da SES, Cláudia Veras.
Empresas como o Instituto Avon também participarão do mês de campanha na Paraíba. O Shopping Tambiá aderiu à Campanha e nas quintas-feiras do mês de outubro promoverá as “Quintas Rosas”, quando serão distribuídos panfletos e materiais educativos. Também nesses dias, das 11h30 às 13h30, um médico especialista receberá a população para tirar dúvidas sobre o câncer de mama.
Além da programação das instituições parceiras, a população também participa da campanha aplicando a cor rosa em suas próprias residências, com faixas e bandeiras, assim como no trabalho.
A campanha – O Outubro Rosa é um movimento mundial, nascido em 1997, nas cidades de Yuba e Lodi, na Califórnia (EUA). O movimento tem por objetivo dar visibilidade às iniciativas de enfrentamento do câncer de mama e promover a consciência sobre a importância do diagnóstico precoce para ampliar as chances de cura para a doença.
O movimento caracteriza-se por imprimir a cor rosa – que marca a luta contra o câncer de mama e também está presente no laço, símbolo da campanha – aos ambientes de acesso público. Tradicionalmente o Outubro Rosa tem sido marcado pela iluminação em rosa de prédios e monumentos; pela pintura de muros, calçadas, bancos de praças; pela mudança de cor dos ambientes de sites de empresas e organizações em geral; e outras ações criativas.
Mundialmente, a campanha já iluminou a Torre de Pisa, na Itália; o Arco do Triunfo, em Paris; a Casa Branca, em Washington; e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; entre inúmeros outros prédios e monumentos.
Em 2008, o Brasil aderiu à campanha e, com realização da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), foram iluminados o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Pinacoteca, em São Paulo, a Ópera de Arame, no Paraná, o memorial Jucelino Kubchek, em Brasília e o Palácio Piratini e a torre da Usina do Gasômetro no Rio Grande do Sul.
A razão de mobilizar para o Outubro Rosa está relacionada aos números da doença. Embora o câncer de mama seja uma doença curável se detectada em seus estágios iniciais, entre 1979 e 1999, a taxa bruta de mortalidade por câncer de mama no Brasil registrou aumento de 69% (de 5,77 para cada 100 mil habitantes em 1979, para 9,75 na mesma proporção, em 1999).
Ratreamento – O rastreamento mamográfico a partir dos 50 anos de idade tem contribuído para reduzir o percentual de cânceres diagnosticados nos estádios 3 e 4. No entanto, a baixa cobertura mamográfica (41,2% nos últimos dois anos) e a falta de informação por parte da sociedade de um modo geral e das mulheres, em particular, além da pouca sensibilização dos profissionais da saúde para uma atenção mais dedicada à detecção precoce não permitem um impacto na redução das taxas de mortalidade.
Para a secretária executiva da SES, Cláudia Veras, é importante a mobilização em função do combate ao câncer de mama. “Para nós da Secretaria, considerando a magnitude do perfil de morbidade e mortalidade da população feminina no Brasil e no Mundo, a parceria com a sociedade civil organizada, com profissionais de saúde e essencialmente a população, é fundamental para que a mobilização tenha êxito”, afirmou.
A erva-mate contra o mal de 
Parkinson

Por Anderson Moço

Esse efeito acaba de ser constatado por cientistas da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina. Depois de testar o extrato da planta em ratos induzidos à doença, eles observaram que algumas de suas substâncias mostraram-se capazes de protegê-los. Em outra investigação os animais receberam o fi toterápico com a medicação tradicional e os resultados foram ainda mais signifi cativos. Parte das cobaias chegou a recuperar completamente os movimentos. O estudo ainda é preliminar, mas já provou que a erva-mate pode ser utilizada na prevenção desse mal degenerativo e também como coadjuvante no tratamento, conta a farmacêutica Luciane Costa Campos, chefe da pesquisa.

FICHA DA PLANTA
Nome científico: Ilex paraguariensis St. Hilaire
Nomes populares: erva-mate, mate, erva-chimarrão, chá-do-brasil
Formas de consumo: na região Sul a bebida, bem concentrada, leva o nome de chimarrão; no Sudeste serve-se o chá quente e gelado; no Centro-Oeste seu nome é tereré, versão tropical do chimarrão, com gelo e limão
Origem: América do Sul
Características: seu caule, de cor acinzentada, tem em média 30 centímetros de diâmetro. O porte é variável e, dependendo da idade, pode atingir 12 metros de altura. Quando podada não passa dos 7 metros
Parte usada: folhas


O cochilo pós-almoço que desestressa

Recostar-se depois de comer e se entregar a alguns minutos de sono bota o sistema cardiovascular para descansar, aplaca os ânimos e, de quebra, renova a concentração para enfrentar o segundo turno no trabalho

Sábios são os espanhóis, que, diariamente, fecham as portas de seus estabelecimentos comerciais por volta da 1 hora da tarde para as reabrir somente lá pelas 3, quando retornam revigorados do sagrado período da siesta. O costume, que para nós brasileiros se traduz em tirar uma soneca depois de almoçar, se tornou alvo da ciência. Um time de psicólogos e neurocientistas do Allegheny College, nos Estados Unidos, avaliou os benefícios do sono diurno na recuperação cardiovascular após uma situação tensa. Para isso, separaram 85 pessoas em dois grupos. Um deles deveria dormir por 45 minutos durante o dia enquanto o outro permanecia acordado. Todos os participantes foram submetidos a testes de estresse. Os cientistas também aferiram a pressão arterial e constataram que ela se apresentou mais baixa entre a turma que repousou. Em outras palavras, o impacto negativo do nervosismo sobre as artérias foi revertido mais rapidamente.

"Outros trabalhos já demonstraram que descansar após o almoço diminui a pressão sistólica", confirma o cardiologista Marco Antônio Gomes, do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sem se espantar. Ao falar em pressão sistólica, ele se refere ao número de maior valor que aparece registrado no aparelho de medição.

Os especialistas especulam que esse fenômeno seria comandado pelo cérebro, mais precisamente pelo sistema nervoso central, que é dividido em simpático e parassimpático. O primeiro acelera e o segundo coloca um freio nas funções fisiológicas. "Quando dormimos, há redução da atividade simpática, o que relaxa os vasos e diminui os batimentos cardíacos", explica o pneumologista especialista em sono Pedro Genta, do Hospital do Coração, em São Paulo. Entendeu então a lógica de uma soneca como sobremesa?

A curta duração de um cochilo não desmerece suas qualidades. "Em 45 minutos, é possível atingir a fase três do sono", diz Pedro Genta (veja infográfico na página 70). Ou seja, dá tempo suficiente de ele se aprofundar a ponto de proporcionar vantagens ao corpo.

Vale reforçar, porém, que é na escuridão da noite que o cérebro secreta um hormônio fundamental para que se adormeça bem pra valer: a melatonina. "Uma venda nos olhos ou um quarto escuro ajudam a simular o descanso noturno, potencializando a ação positiva da sesta", ensina Marco Antônio.

Saúde na crista da onda

A maturidade caiu na água e aprendeu a surfar. Pelo menos é o que vêm fazendo mais de 70 aposentados de Santos, no litoral paulista. Desde janeiro do ano passado, esses surfistas grisalhos, todos acima dos 60, praticam a modalidade uma vez por semana dentro de um projeto promovido pela Secretaria de Esportes da cidade. O objetivo: melhorar a saúde dessa turma. "Alguns alunos já ficam em pé sobre a prancha com bastante desenvoltura", diz a professora de educação física Helena Aparecida Conte, idealizadora da iniciativa. "Todos os participantes ganharam mais disposição e força física."


Hepatite C pode favorecer o diabete

O vírus que causa flagelos ao fígado é acusado agora de financiar o diabete. Felizmente, os cientistas vislumbram uma nova era na caçada ao micro-organismo que já infectou 170 milhões de pessoas ao redor do globo. Veja como eles estão fechando o cerco.

por Diogo Sponchiato design Glenda Capdeville ilustrações Bruno Borges

Silencioso. Todo médico recorre a esse adjetivo para descrever o ataque do inimigo que carrega, em sua ficha criminal, a denúncia de ser o maior responsável por um colapso no fígado. Descoberto há 20 anos, o vírus da hepatite C está na lista dos bandidos que assaltam o corpo sem dar bandeira durante décadas e, quando são flagrados, já causaram consideráveis estragos. Hoje o réu, que se vale do sangue para contaminar suas vítimas, não responde tanto por novos contágios. Desde que foram adotadas medidas de segurança, como uma triagem mais rigorosa nas transfusões nos anos 1990 e a consolidação do emprego de agulhas descartáveis, a transmissão despencou.

A questão, porém, é que milhões de brasileiros entraram em contato com o VHC, a sigla que classifica o infeliz, antes desse período e só agora sofrem as retaliações da invasão. “Vivenciamos atualmente uma epidemia de diagnósticos”, sentencia o infectologista Evaldo de Araujo, do Laboratório de Hepatites Virais doHospital das Clínicas de São Paulo. “O problema é que muitos casos ainda são detectados tardiamente”, constata Ricardo Gadelha, coordenador do programa de hepatites virais do Ministério da Saúde. A essa altura, o fígado já foi assolado por uma cirrose ou por um câncer. Aí, a única solução é o transplante.

Só que os atentados ao corpo não se restringem a esse órgão. Os especialistas colhem cada vez mais provas de que a forma crônica da hepatite C abre caminho ao diabete tipo 2. “Há algum tempo já percebemos que a prevalência desse distúrbio em portadores de hepatite é muito alta”, diz o hepatologista Edison Parise, da Universidade Federal de São Paulo. Até o momento, existem duas explicações para o elo, e tudo depende da identidade do vilão que se apodera do fígado. “O vírus do tipo 3 induz a resistência à insulina, o fenômeno que antecede o diabete”, explica Parise. “Já as versões 1 e 2 estão relacionadas ao acúmulo de gordura na glândula, condição que também favorece a doença.” Aliás, o processo de engorda do fígado é marca registrada em quase 70% dos pacientes de hepatite.

Os médicos têm bons motivos para dar ordem de prisão ao vírus o mais cedo possível. “Quando ele é eliminado, a resistência à insulina desaparece”, exemplifica Parise. Evitar que o malfeitor tenha condições de prosperar é o jeito de impedir o depósito de gordura no fígado e, de quebra, o próprio diabete. “E esses fatores favorecem a progressão da hepatite em si, propiciando graves lesões hepáticas”, alerta Parise. “O câncer de fígado é de três a quatro vezes mais frequente em quem apresenta ambas as doenças.”

Ora, já deu para notar que o sucesso da caçada depende de um diagnóstico precoce. “Todo indivíduo que se submeteu a uma transfusão de sangue antes de 1993, envolveu-se em acidentes com agulhas ou compartilhou seringas deve fazer o exame que acusa o vírus”, avisa Ricardo Gadelha. Mas não dá para se fiar na memória nem no excesso de confiança. “Entre 25 e 30% dos pacientes não sabem como contraíram a doença”, revela a hepatologista Rosângela Teixeira, da Universidade Federal de Minas Gerais, que coordena um estudo pioneiro sobre o impacto das hepatites na população mineira.

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