quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ARTE GALERY_OUT/NOV



Artista é proibido de pintar modelos seminuas durante o dia em Nova York
Pelo acordo, ele poderia aplicar pinturas corporais após anoitecer.
Acusação será arquivada se artista não voltar a ser preso em 6 meses.

Andy Golub fez a aplicação de pintura corporal em modelo na Times Square. (Foto: Laurentiu Garofeanu/Barcroft USA/Getty Images)
Áustria tem festival internacional de pintura corporal
Modelos posam durante festival mundial de pintura corporal na cidade austríaca de Poertschach nesta sexta-feira (1º) (Foto: Reuters)

O festival ocorre na região do lago Woerthersee, até domingo (Foto: Reuters)

Museu em Kiev lembra os horrores da Grande Fome de 1932 e 1933
A Vela da Memória tem 32 metros de altura e foi criada pelo artista ucraniano Anatoliy Gaidamaka. As decorações dos oito lados pretedem lembrar os desenhos dos bordados típicos do país. Na base do monumento, existem cinco cegonhas de bronze. Todas as aves douradas estão presas, uma no granito negro, outra em uma jaula, uma terceira enrolada em uma armadilha. Apenas a cegonha que está mais alta consegue se libertar. Este voo rumo ao céu simbolizaria a força do renascimento da nação ucraniana, a firmeza de seu povo e, no plano espiritual, a vida eterna.
Apenas uma das cegonhas, a que está no alto da cruz de ferro, consegue se libertar das prisões simbólicas.

Damos uma volta completa ao redor da base do monumento e encontramos um paredão de granito preto.Nele estão escritos os nomes dos 12 mil vilarejos que sofreram a fome. Uma rampa nos leva até o subsolo, exatamente sob a gigantesca vela. É o Hall da Memória, construído para servir como nuseu e exposição permanente. O ambiente é sóbrio, com uma atmosfera de angústia criada por uma iluminação dramática e uma música que realça a tristeza do povo ucraniano.
Assistimos a um documentário em ucraniano, legendado em inglês. O vídeo, projetado em uma tela de 360 graus, é baseado em fotos originais da tragédia: flagelados esquálidos caminham sem rumo, corpos no chão jazem sem vida ou mortos empilhados esperam por uma cova coletiva. Cada foto inspira uma cena reconstituída (regravada com atores) para explicar o horror vivido durante o Holodomor.
A tragédia toma uma dimensão ainda mais mórbida quando escuto depoimentos de indivíduos que conseguiram sobreviver ao martírio revelando que práticas de canibalismo foram a única opção para não morrer de inanição.
No vídeo, documentos buscam comprovar que o governo soviético teria usado a fome como arma para eliminar uma crescente resistência nacionalista ucraniana; que uma intenção adicional de Moscou teria sido extinguir os ucranianos e substituir a população local por colonos russos; que o confisco da produção de grãos teria funcionado como uma represália direta aos camponeses que não quiseram aderir à coletivação da agricultura nos anos anteriores; que a quantidade de grãos produzidos na Ucrânia – mas que foram retirados à força do país – teria sido suficiente para alimentar toda a população e que poderia ter evitado a fome. Atrás de cada crime, sempre o mesmo cérebro, o de Josef Stalin.
Nos intervalos entre um vídeo e outro, o telão circular recebe projeções de centenas de nomes que vagam pelo fundo escuro da sala – quase como fantasmas. Mesmo se escritos em alfabeto cirílico, consigo identicar nomes como Maria ou Anton. Colocados em podiums ao redor, estão 19 livros, divididos por regiões, que contem mais de um milhão de nomes de pessoas que pereceram durante a fome de 1932-1933.
Banana serve de tela para Artista

Australiano Jun Gil Park faz seus desenhos usando palitos de dente

por Redação Galileu
Um dia, o artista australiano Jun Gil Park estava sentado na cozinha conversando com sua família. Em cima da mesa, viu uma banana. Pegou a fruta e da boca tirou um palito de dente e começou a desenhar na banana. Em alguns minutos, viu que as partes cutucadas no alimento começaram a ficar pretas – devido à oxidação. Ele percebeu que poderia produzir coisas interessantes baseado nessa experiência e daí nasceu seu projeto de fazer desenhos em bananas. As fotos abaixo foram retiradas de seu Flickr.

Gil Park fez todas as obras utilizando apenas um palito de dente. Minutos após o desenho, a casca da banana começa a ficar escura, mas só fica nos tons que vemos nas fotos dias depois, quando o alimento já teve tempo de oxidação maior. Repare que na primeira das fotos abaixo, ele faz uma homenagem à bossa nova.
Editora Globo

Editora Globo
Árvores coloridas no deserto

No estado do Colorado, EUA, Curtis Killorn usa árvores mortas para fazer arte

por Redação Galileu
Editora Globo

O artista Curtis Killorn achou um cenário inusitado para suas obras: o deserto do Colorado, nos Estados Unidos. Killorn vai até árvores que já estão mortas e as pinta com cores vivas. Ele disse que seu objetivo é realçar a beleza já existente da natureza.

Editora Globo
Artista faz casa em forma de nuvem

Obra de 6 metros está exposta em galeria dos Estados Unidos

por Redação Galileu
Editora Globo

O escultor Dietrich Wegner aproveitou o formato assustador da nuvem de fumaça formada quando há uma explosão atômica para criar uma casinha de crianças. Se uma bomba atômica nunca houvesse explodido, talvez, a casa seria vista como feita de nuvens. Mas o desastre torna impossível interpretar a obra de outra maneira. Leia mais...

Instalações artísticas no meio da cidade


Nada de museu, esses artistas querem que suas obram interajam com as pessoas na rua

por Redação Galileu
A arte urbana não é feita para ficar dentro de museus, mas para ser admirada no espaço vivo das cidades, nas ruas, entre o movimento das pessoas. Algumas são criadas por meio de instituições e com autorização de prefeituras. No entanto, muitas outras são colocadas no espaço público como forma de protesto ou guerrilha artística. Confira uma seleção com as instalações artísticas das ruas mais provocativas:

Pequenos homens
Viajando pelo mundo, você já pode ter se deparado com obras do artista Isaac Cordal, mas nem percebeu. Ele coloca pequenos homenzinhos no meio das ruas e calçadas em situações inusitadas. A mini instalação abaixo esteve em Berlim em abril de 2011.
Editora Globo
Paciência incrível

Artista cria mosaico gigante com cubos mágicos

Obra foi uma homenagem a Martin Luther King Jr.


   Divulgação

O artista americano Pete Fecteau fez um mosaico em homenagem a Martin Luther King Jr bem inusitado. Ele utilizou cubos mágicos para compor a obra que, no total, foi feita com 4.242 peças.
   Divulgação
Animação boa não é só 3D

Alguns animadores têm provado que dá para revolucionar na tradição

por Alexandre Carvalho dos Santos
.Editora Globo
Ok, a Pixar é o máximo, mas alguns animadores têm provado que dá para revolucionar na tradição. É o caso da dupla que desembarcou no Brasil para o festival Anima Mundi: o americano David Daniels e o japonês Shinichiro Watanabe.

Daniels não precisou de computador para impressionar, sua matéria-prima não poderia ser mais comum: massa de modelar. Ele criou o strata cut, uma técnica que fatia blocos de massa e os filma quadro a quadro. A animação que sai do corte deixa esse recheio distorcido. Já Watanabe seguiu uma tradição tão forte quanto o peixe cru no seu país: o animê. Pode ser meio careta, mas as tramas são de uma mistura tão radical, que ele virou o “Tarantino japonês”. Seu Cowboy Bebop fala de caçadores de recompensas em uma nave. Fã de MPB, ele batizou 3 personagens como Antonio, Carlos e Jobim. Conheça mais...



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