quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ARQUITETURA, OUT./NOV


A primeira floresta vertical do mundo
REDAÇÃO ÉPOCA
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20 out 11

Está sendo construída em Milão, na Itália, a “primeira floresta vertical do mundo”, o prédio Bosco Verticale (literalmente “Floresta Vertical”). Na prática, são duas torres residenciais de 110 e 70 metros cada com as fachadas cobertas com 900 árvores e diversas outras plantas. O conceito, do arquiteto Stefano Boeri, é construir em uma das cidades mais poluídas do mundo um prédio que produz oxigênio, absorve gás carbônico e protege os moradores da radiação solar.

A invenção de Boeri foi destaque de uma reportagem do jornal inglês Financial Times, ao lado de outras construções “verdes” pelo mundo. Prédios com árvores e plantas são tendência na arquitetura, uma forma de trazer o verde de volta às grandes metrópoles de concreto. Para se ter uma idéia, a vegetação do Bosco Verticale ocuparia uma área de 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol de floresta.

A cortina de poluição da ilustração acima é familiar para quem conhece São Paulo, certo? Pois não estamos muito atrás nessa tendência. A reportagem elenca como o “prédio verde mais cultuado do momento” o Harmonia 57, já construído na capital paulista pela Triptyque.
Rafael Pereira
Projeto conceitual "esconde" prédio no subsolo
Alessandro IglesiasPara o TechTudo
Anualmente lemos notícias sobre arranha-céus mais altos do mundo e projetos de engenharia e arquitetura para a superação desses marcos. De certa forma, tendo esse conceito em pauta, mas com abordagem um pouco diferente, o grupo mexicano de arquitetura BNKR resolveu bater e fundar um recorde, mas com um "arranha-solo".
Projeto do Earthscraper  (Foto: Divulgação)

Chamado de Earthscraper, o conceito ganha forma como um enorme complexo de lojas e demais serviços. A construção entraria terra adentro em cerca de 300 m, bem no centro da Cidade do México. Uma de suas premissas seria não poluir o visual da cidade e do sítio histórico com seu grande volume.
O polêmico prédio com tamanho de 65 andares seria ocupado por espaços para uso de variados segmentos, como um museu de dez andares, localizado na porção mais baixa da construção, onde a memória do povo Asteca seria preservada; uma seção de compras na porção central – que deverá ser bastante equivalente ao que costumamos ver em shopping centers -, mais apartamentos e quartos para hóspedes, além de um pólo de negócios, provavelmente nos moldes dos anexos empresariais usualmente visto em shoppings.
Earthscraper (Foto: Divulgação)

No centro deste edifício às avessas seriam dispostas pontes, que teriam função turística e, talvez, de acesso, colaborando com a chegada dos usuários à demais regiões doEarthscraper sem a necessidade de uso de elevadores – medida ecologicamente amigável, por sinal. A alternativa ainda otimizaria em muito a experiência de estar dentro do conglomerado, podendo-se ver o corpo da construção em formato de abismo integralmente de qualquer ponto. Veja mais...
Capela vira pousada na Bélgica

O Poema Perdido. Essa é a tradução da expressão holandesa Het Verloren Gedicht, nome de umBed & Breakfast situado no vilarejo de Bellegem, em Flandres, interior da Bélgica. O título não poderia ser mais apropriado. O local ocupa uma capela construída em 1872, e recupera detalhes da arquitetura original da construção que haviam sido perdidos depois de diversas reformas.

A apenas 30 quilômetros de Lille, já na França, o B&B fica a cinco minutos do centro da cidade de Courtrai, um dos principais destinos de viagem para os amantes da decoração. Lá  acontece a Interieur, feira bienal de decoração que apresenta os principais lançamentos no gênero do norte da Europa, e que costuma reunir milhares de pessoas.


Desativada em 1956, a capela foi vendida em 2006 para um casal de apaixonados pelo estilo neogótico da construção. Eles decidiram recuperar sua arquitetura original e, desde 2008 – ano em que o restauro foi concluído – são eles que administram o local. Veja mais...

Museu de Arte de Tel Aviv abre nova galeria
Museu de Arte de Tel Aviv, em Israel, está prestes a ganhar um valoroso acréscimo:  a galeria Herta & Paul Amir Building, novidade prometida para o próximo dia 2 de novembro. Localizada no coração da maior cidade do país, ela é a segunda galeria surgida nos últimos anos por ali, na sequência do aclamado projeto de Ron Arad, o icônico Holon Design Museum.
Verdadeiro templo dedicado ao modernismo, o edifício parece saltar do chão em formato espiral. Seu design, totalmente irregular e de tirar o fôlego, foi uma boa ideia do arquiteto norte-americano Preston Scott Cohen, que soube maximizar o espaço, apesar da irregularidade do terreno de cerca de 19.000 m². Painéis triangulares de concreto formam, de maneira geométrica, seis andares pivotantes, encimados por um altíssimo telhado de vidro e átrio central.


O novo anexo só foi possível graças aos US$ 45 milhões arrecadados pelo American Friends of Tel Aviv Museum of Artde Los Angeles, e às doações feitas pelo casal que empresta o nome ao projeto. Surgido em 1932, cerca de quinze anos antes da fundacão do Estado de Israel, o Museu de Arte de Tel Aviv possui uma extensa coleção de arte moderna, arte israelense da década de 1920 em diante e objetos selecionados dos séculos 16 ao 19.
A galeria Herta & Paul Amir Building será inaugurada com uma exposição temporária do pintor e escultor Anselm Kiefer, cujo tema será a bíblia hebraica e a história dos judeus de origem alemã.

Café vintage resgata atmosfera industrial

Logo pela fachada já é possível perceber que o recém-inaugurado café Atelier Mecanic está longe de ser uma cafeteria convencional. Com o logo formado por antigas ferramentas garimpadas e enormes portas industriais de ferro pintadas em um belo tom de azul, o conjunto evoca um estilo industrial-chic, que desperta curiosidade.


Em seu interior, um clima vintage toma conta dos 70m² do espaço. Os tons de cinza e o piso de concreto se misturam a cadeiras e mesas que não se repetem, criando uma atmosfera casual e cheia de estilo em que cada peça, todas originais do anos 1950-1970, parece ter uma história para contar. 


Junto disso, uma série de objetos, pôsteres da época do boom industrial e maquinários desativados relembram o antigo uso fabril do espaço. Destaque para uma antiga máquina têxtil alemã, que recebeu um tampo de madeira e foi convertida em mesa.
O inusitado café está localizado em Bucareste, Romênia, e foi projetado pelo jovem arquiteto local Corvin Cristian. (BRUNO SIMÕES)
Bienal de Arquitetura de SP foca cidadania
Dos arquitetos do Tyin Tegnestue, a Soe Ker Tie House fica em Noh Bo, Tailândia
A 9ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo abre as suas portas no dia 2 de novembro em casa nova. Pioneiro na América Latina e mais prestigiado do hemisfério sul, o evento continuará no Parque Ibirapuera, mas trocará o prédio da Bienal pelos 5.000 m² da Oca.
Batizada de Nona BIA, a exposição será uma versão mais didática e voltada à cidadania, de acordo com seu curador, o arquiteto paulista Valter Caldana. “Precisamos superar a arquitetura de exceção, da edificação isolada de alta qualidade de projeto – que nunca deixamos de produzir –, para elevar a qualidade dos espaços construídos, sejam eles públicos ou privados”, considera ele.


A Oca será subdividida entre uma área para os projetos internacionais e outra dedicada à produção de Estados e municípios brasileiros, além da exposição dos trabalhos de estudantes e de novos profissionais. O espaço contará, ainda, com a realização de oficinas ministradas por arquitetos como Ruy Ohtake, mostra internacional de vídeos e exposições de fotojornalismo e
Escola secundária Garcia de Orta, do arquiteto português Ricardo Bak Gordon
Entre as principais mostras internacionais da Bienal, estão a da Dinamarca, que trará a exposição What Makes a Livable City, sobre soluções aplicadas em Copenhagen, e a da Noruega, que exibirá os projetos da Ópera de Oslo, feito pelo estúdio Snohetta, e de uma pista de esqui artificial desenhada pelo escritório JDS. Já Israel trará uma mostra sobre a influência da escola Bauhaus na arquitetura e no urbanismo de Tel Aviv. Outros países que trarão exposições temáticas são França, Estados Unidos, Itália, Holanda, Suécia, Portugal, México, Macau, Argentina, Japão e China.
O francês Dominique Perrault é um dos arquitetos que estarão presentes na abertura do evento. Ele fará uma palestra e trará a exposição de sua obra, que inclui a Bibliothèque Nationale de France, em Paris. Entre os profissionais americanos confirmados para a Bienal, está Phillip Jordan, que representará o American Institute of Architects de Nova York, e, da Itália, virá o arquiteto do Studio Archea, Marco Casamonti, autor da Biblioteca e do Auditório de Curno, na Lombardia. (CYNTHIA GARCIA) Veja mais...

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